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Date Posted: 19:02:22 06/06/06 Tue
Author: Fátima Gama
Subject: Re: Semana 13
In reply to: Margaret 's message, "Semana 13" on 17:17:21 06/04/06 Sun

Margaret, como você, também apreciei muito esta afirmação de Azevedo. Acho que ela ajuda o aprendiz e o professor de línguas, a entender melhor este novo ambiente educacional, esta nova maneira de ensinar e aprender, e a ver o aluno/professor sob novas perspectivas.
Belo trabalho!
Abraços,
Fátima Gama
>Semana 13: 5-9
>PAIVA, V.L.M.O.A www e o ensino de Inglês. Revista
>Brasileira de Lingüística Aplicada. v. 1, n1,
>2001.p.93-116 - Você poderia indicar sites em outras
>línguas em substituição aos exemplos do texto? PAIVA,
>V.L.M.O.Derrubando paredes e construindo comunidades
>de aprendizagem.In: LEFFA,V (org.). O professor de
>línguas estrangeiras. Pelotas: ALAB & Educat/UCPel,
>2001. p.193-209. Quais são as informações desse texto
>que te ajudariam se você fosse convidado para
>ministrar um curso virtual.
>
>Colegas e professora,
>
>O primeiro texto de Paiva é esclarecedor, objetivo em
>sua abordagem. Há pontos que gostaria de repassar,
>pois os considerei de muita importância:
>É muito interessante quando, dando seqüência ao
>raciocínio de Beaugrande, Paiva afirma que “podemos
>prever que os recursos disponíveis na Web, por serem
>não-lineares e multidimensionais, podem oferecer aos
>aprendizes um ambiente mais rico para aquisição da
>língua inglesa do que os materiais tradicionais.”
>Concordo que a aprendizagem através dos recursos
>disponíveis na Internet é natural e espontânea. É
>muito bom podermos selecionar os materiais e “escolher
>nossos caminhos de acordo com nossos interesses e
>motivação”. Com isto, a “aprendizagem se dá através de
>descobertas individuais, de solução de problemas, de
>tentativas diversas, do fazer e refazer, de acordo com
>o ritmo de cada um.”
>Outro ponto importante abordado por Paiva é que “o
>aprendiz pode trabalhar sozinho ou se engajar em
>grupos, aprimorando assim sua inteligência
>interpessoal definida por Gardner como a habilidade de
>compreender, trabalhar e conviver com os outros
>(Altan, 2000:53).” E de grande validade é a descoberta
>de que “a Web nos ajuda a sair do foco no ensino para
>o da aprendizagem”. Paiva afirma, então, que “O
>PROFESSOR DEIXA DE SER AQUELE QUE TRANSMITE
>CONHECIMENTOS PARA SER AQUELE QUE AJUDA A ORGANIZAR AS
>INFORMAÇÕES E QUE OFERECE TRILHAS DE CONHECIMENTOS,
>EXERCENDO O PAPEL DE GUIA PARA SEUS ALUNOS.”
>Afirmação que, decerto, vai pesar grandemente nas
>nossas consciências como futuros professores engajados
>no verdadeiro processo de ensinar.
>Paiva cita Vygotsky, e afirma que “um aprendiz de uma
>língua estrangeira é capaz de utilizar algumas funções
>da língua, mas pode não ser ainda capaz de usar ou
>processar outras mais complexas por lhe faltar
>estruturas lingüísticas ou mesmo vocabulário.” E é
>justo neste ponto que este mesmo aprendiz, “com a
>ajuda de parceiros, através de testagem de hipóteses e
>de negociação de sentido, pode obter sucesso em
>situações comunicativas, sejam elas via interação oral
>ou escrita.” Portanto, as interações eletrônicas, a
>exemplo, o correio eletrônico (“email”) ou os
>bate-papos (“chats” )– são excelentes canais para esse
>tipo de aprendizagem colaborativa. Concordo
>plenamente com a autora e também “acredito que a
>Internet ofereça um ambiente propício para que as
>pessoas possam interagir, trocar opiniões e participar
>de projetos colaborativos.” É fantástico não ter mais
>as barreiras espaciais e temporais. Basta ter acesso a
>um terminal de computador conectado à Internet. “De
>sua casa, ou do laboratório de sua escola, o
>estudante pode acessar bibliotecas em várias partes do
>mundo, assistir vídeos, participar de diversos cursos
>online, e, ainda, acessar um imenso mar de recursos
>para desenvolver as várias habilidades envolvidas na
>aprendizagem de uma língua.”
>Paiva nos fornece algumas boas indicações de Projetos
>colaborativos, Cursos, Listas de discussão, “Resource
>Centers”, Bibliotecas, Multimídia, Publicações,
>Software
>Em seguida Paiva afirma que “o aluno bem sucedido não
>é mais o que armazena informações, mas aquele que se
>torna um bom usuário da informação. O bom professor
>não é mais o que tudo sabe, mas aquele que sabe
>promover ambientes que promovem a autonomia do
>aprendiz e que os desafia a aprender com o(s) outro(s)
>através de oportunidades de interação e de
>colaboração.”
>Conforme solicitado, apresento alguns “sites”
>interessantes que costumo utilizar, além de alguns já
>mencionados pela autora:
><a rel=nofollow target=_blank href="http://www.english-at-home.com/">http://www.english-at-home.com/</a>
><a rel=nofollow target=_blank href="http://www.usingenglish.com/">http://www.usingenglish.com/</a>
><a rel=nofollow target=_blank href="http://www.manythings.org/">http://www.manythings.org/</a>
>
>PAIVA, V.L.M.O.Derrubando paredes e construindo
>comunidades de aprendizagem.In: LEFFA,V (org.). O
>professor de línguas estrangeiras. Pelotas: ALAB &
>Educat/UCPel, 2001. p.193-209. Quais são as
>informações desse texto que te ajudariam se você fosse
>convidado para ministrar um curso virtual.
>
>Em seu segundo texto, Paiva nos enriquece com uma bela
>explanação sobre a verdadeira história dos primeiros
>tempos da utilização da Internet na UFMG. Todo o
>processo foi cuidadosamente explicado, as dificuldades
>e as vitórias, também. Os pontos positivos que são o
>sustentáculo da coragem e da grande capacidade
>daqueles que tiveram tarefa tão difícil. E como Paiva
>mesma informa “a partir do primeiro semestre de 1999,
>as aulas passaram a ser totalmente à distância, o que
>permitiu que derrubássemos as paredes da sala de aula
>tradicional, criando uma comunidade de aprendizagem
>composta por alunos dos turnos diurno e noturno.”
>
>Portanto, as informações deste texto foram, em geral,
>muito esclarecedoras para alguém que quisesse ter uma
>boa idéia do que vem a ser a reconstrução de um
>processo de ensino quase falido, sem muitos frutos.
>Então, o que muito me ajudaria se fosse convidada a
>ministrar um curso virtual, e confesso, já me fez
>pensar diferente, seria ter sempre em mente que no
>dado momento em que, segundo a narrativa de Paiva,
>naquela faculdade (no caso, a FALE) as aulas passaram
>a ser totalmente à distância, houve, na realidade, uma
>total desconstrução de um processo antigo - a
>derrubada das “paredes da sala de aula tradicional,
>criando uma comunidade de aprendizagem composta por
>alunos dos turnos diurno e noturno”. Isto eu teria
>sempre em mente, pois foi um passo GRANDE, histórico e
>marcante na história deste estabelecimento de ensino.
>Outra informação que me “prendeu” à narrativa e que
>sei, faria diferença na minha forma de enxergar, foi
>alusiva à afirmativa de Howatta: “versão fraca pode
>ser descrita como ‘aprender a usar o inglês’ e a
>versão forte como ‘usar o inglês para aprendê-lo’. Ao
>optar por usar a versão forte, ou seja, usar a língua
>para adquiri-la, os seguintes aspectos são
>enfatizados: ensino centrado no aluno, tendo o
>professor como mediador; foco no conteúdo com ênfase
>na interação; concepção de língua como instrumento de
>comunicação e não como sistema formal; uso de material
>autêntico; e total tolerância aos erros.” Ainda,
>considerando que “a interação através de grupos de
>discussão encoraja os participantes a trabalhar de
>forma cooperativa e ao mesmo tempo permite que os
>alunos tenham sua individualidade preservada.”
>
>Seguindo, ainda a narrativa de Paiva, “como diz
>Littlewood (1981:93)
>
>‘[T]he development of communicative skills can only
>take place if learners have motivation and opportunity
>to express their own identity and to relate with the
>people around them. It therefore requires a learning
>atmosphere which gives them a sense of security and
>value as individuals.’ ”
>
>Sabendo que, segundo Paiva, “essa atmosfera é em
>grande parte atingida pela total tolerância aos erros
>e pela valorização das contribuições individuais
>através de constante ‘feedback’ positivo.”, tudo será
>mais fácil agora para nós, depois de seu pioneirismo!!
>
>Paiva, nos acalma com seus conselhos experientes: “
>Apesar de uma imensa preocupação de alguns alunos, no
>início do curso, em terem todos os seus erros
>corrigidos, aos poucos os mais ansiosos acabam se
>adaptando à nova realidade de um curso voltado para a
>troca de experiências e a interação espontânea. Essa
>acomodação a um novo modelo de aprendizagem é muitas
>vezes incentivada pelos próprios colegas, como podemos
>comprovar na mensagem reproduzida abaixo.” Tudo isto é
>muito importante para nossa reflexão ao considerarmos
>uma possibilidade de ministrar um curso virtual.
>
>E, para fechar minha explanação, a minha observação
>final é o pensamento de
>Azevedo (2000) que nos traz Paiva com tanta sabedoria
>e experiência:
>
>“o professor online precisa ser antes de mais nada
>convertido a nova pedagogia. Não é apenas mais um novo
>meio no qual ele tem que aprender a se movimentar, mas
>é uma nova proposta pedagógica que ele tem que ajudar
>a criar com sua prática educacional. Assumir o papel
>de companheiro, liderança, animador comunitário é algo
>bem diferente do que tem sido sua atividade na
>educação convencional. Seu grande talento deverá se
>concentrar não apenas no domínio de um conteúdo ou de
>técnicas didáticas, mas na capacidade de mobilizar a
>comunidade de aprendizes em torno da sua própria
>aprendizagem, de fomentar o debate, manter o clima
>para ajuda mútua, incentivar cada um a se tornar
>responsável pela motivação de todo o grupo.”
>
>Abraços,
>Margaret

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Replies:

  • Re: Semana 13 -- Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva, 19:39:34 06/07/06 Wed
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