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Date Posted: 07:18:35 06/13/06 Tue
Author: Kelton Cristiano
Subject: Semana 14

É possível destacar como pontos interessantes dos dois textos os seguintes:

- O homem sempre tem estado, de alguma forma, cerceado em sua autonomia a partir das várias teorias existentes, dentre elas, as seguintes: Teoria heliocentrista (Copérnico); Teoria Evolucionista (Darwin); Teoria Psicanalítica (Freud); Gramática Gerativa (Chomsky); Sócio-Interacionismo (Vygotsky). Esta última, em menor grau por permitir que, no futuro, o indivíduo seja capaz de executar uma tarefa por conta própria. Desenvolvendo assim, em certa medida, a autonomia.

- A dinâmica de aprendizagem de LE começa com uma certa anomia/autonomia (período inicial de entusiamo, uma espécie de “lua de mel” com a língua estrangeira quando o aluno começa a estudar, nas primeiras aulas.) e se estabelece, posteriormente, como heteronomia (passado o período de entusiasmo, de lua de mel o interesse normalmente cai.)

- A tolerância à ambigüidade e à crítica são dois pontos necessários ao aprendizado de língua estrangeira que os alunos não conseguem desenvolver, de forma que isso pode inviabilizar, significativamente, a construção de sua autonomia.

- Na aprendizagem autônoma, a responsabilidade está no aluno. Se ele aprendeu, o mérito é dele.

- Na aula autônoma o professor não tem a obrigação de saber todas as respostas. Para isso, o professor não pode ter medo da opinião dos colegas.

- A idéia geral é de que se aprende mais fora do que dentro da escola.

- O professor precisa aprender a ensinar menos para que o aluno possa aprender mais.

- Cabe ao professor criar situações de aprendizagem que dinamizem a interação e, conseqüentemente, a aprendizagem uma vez que na interação e através dela, o aluno constrói, interpreta e enriquece significados.

Apontados esses aspectos, gostaria de fazer algumas considerações:
A primeira é que, fundamentado no que foi dito nos dois textos, o professor precisa ter clareza de outras discussões no âmbito pedagógico como os Quatro Pilares da Educação, construídos no Fórum Mundial de Educação, na Tailândia (Joitiem) em 1990: Aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a aprender, sendo esse último fundamental para a aprendizagem autônoma.
Outra consideração importante é que subjacente aos textos está a idéia de letramento, principalmente, das pessoas que não tiveram acesso ao saber escolarizado ou que aprenderam a fazer a leitura de mundo sem a intervenção da escola. O que prova que autonomia e aprendizagem não se obtêm de fato apenas na escola.
Finalmente, gostaria de destacar que, talvez, o maior desafio para desenvolvimento da autonomia dos alunos esteja expresso no seguinte trecho do texto de LEFFA: “A aprendizagem que realmente interessa, aquela que não é apenas reprodução do que já existe, mas criação de algo novo, de progresso e avanço, só é possível com autonomia. Meus alunos têm que saber mais do que eu. Uma geração tem a obrigação de ir além da geração anterior.” Destaco esse trecho por acreditar que, apesar do que está expresso nos PCN’s acerca de autonomia além de tantos outros textos sobre o assunto, como os que vimos, os professores ainda utilizam, talvez como mecanismo de defesa, a aula tradicional, que parece ser, provavelmente, medo de perder o status de detentor do saber, sem se dar conta da sua importância como mediador da aprendizagem e não como transmissor de conhecimento.

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