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Date Posted: 19:41:45 06/14/06 Wed
Author: Dagmar Azevedo
Subject: Semana 14 - PCNs e Autonomia

SEMANA 14 – 12 A 16/06/06
PCNS E AUTONOMIA NA APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS


O texto apresentado veio reforçar uma crença que já tinha a respeito do processo de aprendizagem de uma LE. Acredito realmente que só é possível um aprendizado eficaz quando o aluno se torna consciente de que somente ele é o responsável por suas aquisições lingüísticas.

Tentarei listar aqui os pontos que achei mais interessantes, mas, devo deixar claro que o texto como um todo é de suma importância:

· Ao professor, cabe o papel de mediar o conhecimento a ser trabalhado e construído pelo aluno.

O professor no seu papel original de mediador do conhecimento e não como o responsável pela “transmissão de saberes”.
· Ao professor cabe criar situações de aprendizagem que dinamizem a interação e, conseqüentemente, a aprendizagem, uma vez que na interação e através dela, o aluno constrói, modifica, interpreta e enriquece significados.
A aprendizagem vista como uma construção humana de interação social.
· É necessário que o professor decida o que será de maior benefício para seus alunos e dialogar com eles. Percebe-se que estimular a reflexão, a autonomia dos alunos e dar-lhes voz estimula a formação do aluno como sujeito pensante, reflexivo e atuante em seu processo de aprendizagem, sem, no entanto, diminuir a autonomia de atuação do professor.
O professor num papel relevante e necessário: Autoridade em sala de aula.
· Ser humano adquire uma língua porque interage, em sociedade, com os outros seres humanos. Todo conhecimento, incluindo a língua, é construído socialmente através da interação.
Comunicação = Interação. Daí o fundamento da Abordagem Comunicativa nos processos de ensino-aprendizagem de LE.

· Faz parte do desafio da comunicação. Conhecer o nosso ouvinte ou o nosso leitor é tão ou mais importante do que conhecer o tópico sobre o qual falamos.
Como já estudado ao longo deste curso, a relevância de contextualizar e tornar significativo o aprendizado do aluno.
· Excetuados os casos de imersão, só é possível aprender uma língua estrangeira se o aluno for autônomo. Se não for assim, ele vai ficar apenas no que é dado na sala de aula, e isso não basta para adquirir o domínio de uma língua.

· Na aprendizagem autônoma, a responsabilidade está no aluno. Se ele aprendeu, o mérito é dele.
Ênfase na responsabilidade do aluno sobre seu aprendizado eficaz.

· O professor pode sentir-se ameaçado em termos de controle e de conhecimento, quando se fala em autonomia.
Medo normal, mas que tende a ser superado com as evidências de sucesso no estímulo à autonomia do aluno.

· A idéia geral é de que se aprende mais fora do que dentro da escola, apesar dos recursos didáticos que a escola pode oferecer como bibliotecas, laboratórios, etc.
Evidência confirmada através dos estudos de Bourdieu e Parsons, uma vez que o ser humano passa a maior parte de seu tempo é fora da escola mesmo.

· Educação continuada. Hoje aprendemos a vida inteira porque o conhecimento que adquirimos é logo ultrapassado.
Doce realidade para aqueles que gostam de estudar.

· As pessoas que mais se destacaram em seus respectivos domínios de conhecimento foram aquelas que não se deixaram submeter ao que os outros quiseram lhes ensinar, mas que conseguiram, de alguma maneira, escolher o que elas próprias queriam aprender.
Interesse e Motivação são as palavras-chave aqui.

· É quando as pessoas divergem, aprendendo coisas diferentes, que a sociedade se diversifica e se enriquece.

Sintetizando a idéia dos dois textos,o que se pode afirmar é que o papel do professor não é mais o de simplesmente ministrar conteúdos, mas atuar como intermediário e facilitador no processo de construção do conhecimento, promovendo a autonomia do aluno. Cabe ao professor dominar bem o conhecimento dos conteúdos da matéria e estabelecer prioridades, focalizando o que é importante para cada aula e para cada classe. O professor precisa também conhecer o funcionamento do processo de aprendizagem, as habilidades básicas do ser humano e os aspectos do comportamento humano, para poder estimular o aluno satisfatoriamente.

Um grande abraço a todos,

Dagmar.

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