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Date Posted: 13:38:22 06/11/06 Sun
Author: Fátima Gama
Subject: Quando menos é mais

PCNs/Quando menos é mais
Primeiramente, gostaria de ressaltar alguns pontos do PCN:
Supondo que o professor de línguas consiga criar um ambiente propício à interação, discussão, crítica e análise dos alunos em geral, como enfrentar os alunos “diferentes,” introvertidos, que têm dificuldade em interagir com os colegas, de falar frente ao grupo, de analisar diferentes pontos de vista? Como agir se os esforços para desenvolver a autonomia e interação não estiverem dando ótimos resultados? O que pode dar certo para um grupo de alunos, pode não dar certo para outro. Como fazer um aluno tímido, calado, ser mais extrovertido, participativo? Existem alguns aspectos que dizem respeito à personalidade e habilidade do aprendiz e precisam de tempo para ser adquiridos ou desenvolvidos.
Há ainda, que se considerar que “o professor deixa de assumir um papel autoritário de detentor da palavra e dos saberes para deixar o aluno participar no seu processo de aprendizagem.” Isto não significa diminuir a autonomia, a responsabilidade e a competência do professor, mas permitir que o aluno participe das decisões tomadas pelo coletivo da classe.
Esta posição é endossada por Leffa (2002) que, no entanto, afirma que ainda “há uma estrutura de poder bem definida na sala de aula tradicional onde o controle normalmente é exercido pelo professor” sendo ele quem define, inclusive, “quem será promovido ou não, no final do ano.” Apesar desta conduta estar sendo tão combatida, ainda se depara com escolas, onde o professor é senhor absoluto de todo processo que envolve a aquisição de conhecimentos: “a autoridade na disciplina que ensina.”
Ser o construtor da autonomia do aluno é trabalhoso e arriscado, pois “podem aparecer perguntas que o professor pode não saber responder e nem tem a obrigação de saber.” Além disso, muitos professores estão habituados com a autoridade adquirida ao longo da carreira e têm receio de perdê-la. Talvez a autonomia tenha de partir da própria autonomia de aprendizagem (“educação continuada”) exercida pelo professor, para então se estender à autonomia do aluno.
Para concluir, volto aos questionamentos do início: apesar de todos os esforços, o professor pode enfrentar dificuldades em desempenhar o papel de mediador do conhecimento e da interação em sala de aula. Ele deve, no entanto, dar condições para que a aprendizagem se dê da maneira mais autônoma possível até que se chegue à aprendizagem sem nenhuma interferência do professor, ou seja, “o professor precisa aprender a ensinar menos para que o aluno possa aprender mais.”

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