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Date Posted: 19:04:20 06/21/06 Wed
Author: Dagmar Azevedo
Subject: SEMANA 15 - Autonomia e Complexidade

SEMANA 15 – 19 A 23/06/06
AUTONOMIA E COMPLEXIDADE

O texto desta semana levanta pontos interessantes a respeito do conceito de autonomia e, devo afirmar que nunca havia pensado que gestos tão simples como uma consulta a um dicionário bilíngüe fosse considerada uma atitude de autonomia por parte do aluno. Na verdade é; aliás, qualquer atitude de busca de conhecimento além dos estipulados pela instituição formal é uma forma de trabalho autônomo.

Abaixo listo os principais aspectos da autonomia listados pela autora e passo a comentar:
1.Autonomia envolve a capacidade inata ou aprendida. (No meu caso foi uma capacidade aprendida, principalmente com relação à aquisição de LE).
2. Autonomia envolve auto-confiança e motivação. (Tive muita motivação quando na expectativa de uma viagem para o exterior e desenvolvi estratégias próprias de aprendizagem – leitura, escrita, áudio em tapes, filmes com subtitles em inglês, etc.).
3. Autonomia envolve o uso de estratégias individuais de aprendizagem. (Tradução é algo que foi bastante efetivo no início do meu processo de aquisição de LE).
4. Autonomia é um processo que se manifesta em diferentes graus. (Não sou uma autodidata nata e nem freqüente).
5. Os graus de autonomia não são estáveis e podem variar dependendo de condições internas ou externas (Com certeza fatores externos influenciaram meu interesse durante a aprendizagem; muitas vezes positivamente, e muitas vezes negativamente).
6. Autonomia depende da vontade do aprendiz em se responsabilizar pela própria aprendizagem. (Algo muitas vezes conquistado apenas com a maturidade).
7. Autonomia requer consciência do processo de aprendizagem. (Idem).
8. Autonomia está intimamente relacionada às estratégias metacognitivas: planejar/tomar decisões, monitorar, e avaliar;
9. Autonomia abarca dimensões sociais e individuais;
10. O professor pode ajudar o aprendiz a ser autônomo tanto na sala de aula quanto fora dela;
11. Autonomia, inevitavelmente, envolve uma mudança nas relações de poder;
12. A promoção da autonomia do aprendiz deve levar em consideração as dimensões psicológicas, técnicas, sociais e políticas.

Em relação ao nosso curso, devo afirmar que não fui muito autônoma, mas foram as circunstâncias que não me permitiram ir além daquilo que era solicitado. Estou num momento de vida especial, onde a maternidade é prioridade e as disciplinas que estou fazendo são basicamente para concluir o curso e me formar. Gostaria realmente de ter tido mais tempo para explorar assuntos tão interessantes que foram abordados aqui. Como disse ao longo das aulas, a maioria dos textos estão arquivados em “meus favoritos” e pretendo retornar a eles tão logo tenha um pouco mais de tempo para os estudos. De qualquer forma, diante das dificuldades que passei para cumprir a maior parte das atividades, acredito ter sido uma aluna razoável.

Como professores, acredito, como a autora, que desempenhamos um papel importante no desenvolvimento da autonomia de nossos alunos. Para que isso aconteça, devemos ao máximo tentar nos qualificar, sermos autônomos nós mesmos (com espírito pesquisador); assumir uma posição de consultor e orientador e, nos casos de LE, “atuar como um bom modelo da língua que está sendo aprendida, pois, muitas vezes, o professor é o único falante competente com o qual o falante tem contato”.

Meus queridos, foi um grande prazer trabalhar com todos vocês, uma pena não ter tido mais tempo para “digitar” mais com vocês.

Um grande abraço a todos e ótimas férias.

Dagmar (Pedro, Clara – fazendo hoje 2 aninhos - e Davi – finalmente com 11 meses...).

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