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Subject: Re: Libertado nos Estados Unidos o terrorista internacional Posada Carriles


Author:
La Jornada
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Date Posted: 22/04/07 16:31:32
In reply to: Qual estado de dirieto qual carago 's message, "Libertado nos Estados Unidos o terrorista internacional Posada Carriles" on 20/04/07 14:35:01



Luis Posada Carriles, terrorista de Washington









A libertação sob fiança do terrorista Luis Clemente Faustino Posada Carriles, decidida ontem por um tribunal estadunidense, coloca em evidência a hipocrisia do governo dos Estados Unidos e a falsidade do seu pretenso compromisso no combate ao terrorismo internacional.



Nascido em Cienfuegos, Cuba, em 1928, este indivíduo encarna melhor que ninguém neste continente a definição de terrorista internacional: informante da polícia durante a ditadura de Fulgencio Batista, converteu­‑se em especialista em explosivos ao serviço das forças contra­‑revolucionárias depois do triunfo da insurgência encabeçada por Fidel Castro. Abandonou a ilha em 1960, apareceu em Fort Benning, Georgia, Estados Unidos, onde foi treinado para realizar atentados contra civis, e em 1965 a CIA situou­‑o em Veracruz, México, onde pretendia colocar uma bomba num barco soviético. Nessa altura, Posada Carriles era já empregado dessa agência de espionagem, a qual o enviou para assessorar os corpos repressivos da Venezuela, Guatemala, El Salvador, Chile e Argentina. Em 1976, fundou o Comité de Organizações Revolucionárias Unidas (CORU), que atacou à bomba escritórios e empresas cubanas em Portugal, Costa Rica, Jamaica, Barbados, Colômbia e Porto Rico. Nesse ano, Posada Carriles participou na qualidade de autor intelectual no atentado contra o voo 455 da Cubana de Aviación, no qual morreram 73 pessoas. Encarcerado pelo governo de Caracas, o terrorista escapou nove anos mais tarde. Desde então serviu os regimes militares centro­‑americanos em tarefas de contra­‑insurgência e participou no complô organizado pelo governo de Ronald Reagan para abastecer de armas os grupos contra­‑revolucionários nicaraguenses, mediante uma triangulação entre narcotraficantes, a ditadura salvadorenha e agentes encobertos que adquiriam o armamento no Irão. Em 2000, foi detido no Panamá e acusado de planear o assassinato do presidente cubano, que se encontrava de visita nesse país, mas algum tempo mais tarde foi indultado por Mireya Moscoso no seu último acto de governo. Em princípios de Abril de 2005, entrou de forma clandestina nos Estados Unidos e, no mês seguinte, foi preso na Flórida.



Apesar da petição de extradição interposta pelo governo venezuelano, Washington limitou-se a atribuir­‑lhe a responsabilidade por delitos migratórios, e com base neles permaneceu preso até ontem. O tribunal encarregado do seu caso fixou-lhe uma fiança de 250 mil dólares, a qual foi coberta de imediato, o que coloca em evidência o enorme poder económico dos grupos terroristas cubanos estabelecidos em Miami e dos quais o libertado faz parte.



O facto central é que Posada Carriles recebe protecção do governo de George W. Bush, o qual se mostra disposto a impedir que este criminoso seja processado pelos seus gravíssimos delitos, na Venezuela ou em Cuba.



A razão é simples: apesar das suas pretensões justiceiras, a Casa Branca não vai permitir que um dos seus próprios terroristas compareça perante a justiça. E é que, no passado recente, Washington foi o principal promotor do terrorismo neste continente: sob as suas ordens, indivíduos como Posada Carriles fizeram explodir aviões civis, semearam bombas em diversos países, desestabilizaram governos democráticos como o de Jacobo Arbenz na Guatemala e o de Salvador Allende no Chile, e participaram em crimes contra a humanidade como a aniquilação de povoados inteiros na América Central. Para isso, a Casa Branca montou uma maquinaria de guerra suja na qual tiveram um papel destacado os sectores extremistas do exílio cubano na Flórida. Essas atrocidades continuam, na sua grande maioria, impunes, e a actual administração estadunidense está empenhada em que permaneçam assim. Enquanto não se descartar da sua própria inclinação para o terrorismo, Washington carece de autoridade moral para exortar à luta contra esse ominoso fenómeno.

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