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Date Posted: 13:21:35 05/27/07 Sun
Author: Zelia Nobre (Novíssimos)
Subject: Boa tarde!

O brasileiro Paulo Leminski, um dos grandes poetas contemporâneos, desde muito cedo inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, poeta de vanguarda, letrista de música popular, escritor, tradutor e professor. Aos 20 anos, publicou seus primeiros poemas na revista invenção. Paulo Leminski era um Boêmio assumido, irreverente, imprevisível, procurou dar um significado maior ao próprio desaparecimento, vários poemas estão carregados de pistas, algumas diretas, outras camufladas, como em “elegante”, transformada em música por Itamar Assunção, que fala de morte, da sua morte.(...) “Ópios edens analgésicos/ não me toquem nessa dor/ ela é tudo que me sobra/ sofrer, vai ser minha última obra”, alguns estudiosos afirmam que o poeta antecipa a sua morte. Pois, gostava tanto da juventude que acabou morrendo jovem, mas viveu o suficiente para estabelecer perspectivas para a poesia brasileira, comunicando-se com as gerações futuras, com uma linguagem espontânea e orientada, a sua visão de mundo era bastante diferenciada, pois durante seu percurso literário tentou transformar o mundo com suas criticas ríspidas e certeira, apesar de ser boêmio e de fazer parte de uma “Elite”, se via de fora e procurava destruir a mesquinharia que sobrevivia naqueles dias atuais, brigava pelas suas ideologias e gostava de ver a sua poesia na voz dos grandes nomes da época em forma de música.
Enquanto o mundo transpirava cultura humanizada em Frank Zappa ou de um Roling Stones, Leminski pela sua criatividade e irresponsabilidade jovial era comparado a esses mitos do mundo.
Tanto na realidade quanto em seus poemas há uma mistura de intertextualidade, como no poema, “um dia/ a gente ia ser Homero/ a obra nada menos que uma ilíada”. (...) Nesse poema, ele citava autores de diferentes períodos, fontes inesgotáveis de pesquisa, ao mesmo tempo em que se colocava na busca da perfeição formal e fazia referência ao teatro japonês (as máscaras) cultura sobre a qual se debruçou.
Tratando ainda de comparação com Paulo Leminski e a realidade, segundo Alice Ruz, a paixão pela juventude e ao mesmo tempo as antenas conectadas com textos de ruptura acompanharam a trajetória desde o início, “catatau”, o primeiro livro publicado nos anos 70 é comparado à obra grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa. Percebo então que, Paulo Leminski com sua obra, ele não quis desfrutar na sua velhice.Também em suas poesias revelam um simpatizante dos concretistas que fez da concisão e de humor refinado suas maiores virtudes.

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