Subject: António Lopes é comunista (do PCP -E) |
Author:
Veríssimo
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Date Posted: 22:37:07 07/14/02 Sun
In reply to:
Antonio lopes
's message, "a lutar é que a gente se entende" on 00:57:50 07/14/02 Sun
Esta António Lopes - que este nome é com toda a certeza tão falso como o é quem o usa - é militante ferrenho do PCP-E, isto é, Partido Carrerista Português - Estalinista.
Mais palavras para quê?
>-A grande Rosa é assim mesmo ,da-lhes forte e feio. E
>não des trela aos Verissimo e aos outros calhordas
>pois não passam de coisas podres que a muito deveriam
>estar no lixo.>
>
>
>
>
>
>MANIFESTO PELA VERDADEIRA
>>INDIGNAÇÃO DOS COMUNISTAS
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>>forma fingida como, nos dias que correm, alguns
>>membros do Partido se apresentam como vítimas
>>ignorando que, ao longo dos últimos seis meses, as
>>verdadeiras vítimas das suas tomadas de posições e
>>actividades públicas foram a imagem do PCP, a sua luta
>>política e eleitoral e o esforço abnegado de milhares
>>de comunistas que nunca terão direito a entrar em
>>directo nos telejornais nem a dar entrevistas aos
>>jornais mas suportam parte essencial da intervenção do
>>seu Partido.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>>forma chocante como as biografias políticas de alguns
>>membros do Partido estão sendo usadas para proteger
>>acções e atitudes lamentáveis e tentar conquistar o
>>privilégio da absoluta impunidade, e por isso aqui
>>declaramos que, sendo certo que não somos pelas
>>reescrita da história ou das biografias e antes
>>entendemos que nenhuma situação ou problemas actuais
>>podem servir para sonegar méritos e contribuições de
>>muitos anos, também entendemos que é o próprio valor
>>das biografias pessoais que cria mais
>>responsabilidades a esses membros do Partido e uma
>>mais forte obrigação política e ética de respeitarem
>>os seus camaradas e o seu Partido.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com
>>esta despudorada operação mediática conduzida por
>>alguns membros do Partido para se apresentarem como
>>vítimas de alegados “delitos de opinião” ou como sendo
>>criticados por “divergências políticas” quando são
>>eles próprios a saberem, e melhor do que ninguém, que
>>o que andam a fazer, designadamente desde as eleições
>>autárquicas, é uma actividade, com caracter
>>sistemático e planeado, de confrontação com a
>>orientação e as decisões definidas pelos órgãos
>>legítimos do seu Partidos e de descarada violação de
>>todas as regras e princípios de funcionamento (aliás
>>existentes em termos similares em todos os partidos)
>>que se comprometeram a respeitar e que fizeram outros
>>respeitarem nos muitos anos em que exerceram elevadas
>>responsabilidades partidárias.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>>conveniente esquecimento que alguns membros do Partido
>>mostram ao fingirem não saberem que no PCP ninguém foi
>>sancionado pelas divergências que manifestou na
>>preparação do XVI Congresso nem pelos discursos que
>>fez perante o país no Pavilhão Atlântico e que o autor
>>de um discurso fortemente discordante continuou a ser
>>Vice-Presidente da AR indicado pelo PCP e, passado um
>>ano, seu cabeça de lista para a Assembleia Municipal
>>de Lisboa; e também ao fingirem não perceber que, de
>>toda a evidência, não se anunciam nem preparam sanções
>>no PCP para os militantes que seja nas reuniões e
>>plenários, seja na Tribuna do Avante, seja na própria
>>Conferência Nacional tenham manifestado divergências.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>>situação criada por alguns membros do Partido ( um dos
>>quais já conseguiu falar mais nas televisões nos
>>últimos meses que o secretário-geral do PCP) criando
>>perante a opinião a imagem de “dois PCP” ou, pelo
>>menos, de um “PCP em crise”.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, passados seis meses,
>>estamos ainda indignados é com a promoção (não é o
>>apoio) por alguns membros do Partido da reivindicação
>>de um Congresso Extraordinário depois das autárquicas
>>(quando todos os partidos arrancavam já para as
>>legislativas) e por parte de membros do Partido que
>>sabiam perfeitamente que ele não seria possível, que
>>só atrasaria a preparação da intervenção eleitoral do
>>PCP e que, se por absurdo fosse convocado, logo o
>>criticariam por falta de debate prévio nas
>>organizações do Partido e por consequente falta de
>>democraticidade.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, passados vários meses,
>>estamos ainda indignados é com o facto de alguns
>>membros do Partido durante a pré-campanha das
>>legislativas terem escritos múltiplos artigos de
>>opinião de críticas às orientações e à direcção do PCP
>>mas nem um só apelando ao voto na CDU ou alinhando
>>argumentos e razões para esse voto; e de terem escrito
>>muitos artigos de opinião sempre muito centrados no
>>perigo do regresso da direita ao governo (o que, só
>>por si, não teria mal), mas sempre se terem esquecido
>>de acrescentar, como era indispensável para combater o
>>“voto útil” no PS, que o voto na CDU contava sempre
>>para derrotar a direita.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos ainda indignados
>>é com o facto de alguns membros do Partido, podendo
>>participar em reuniões e em plenários alargados e aí
>>exporem as suas opiniões face a face com os seus
>>camaradas, terem enveredado pela organização de
>>jantares ( melhor dizendo de actos políticos públicos)
>>caracterizados pelo espirito de grupo e procurando
>>agregar militantes do PCP por opiniões, num nítido
>>caminho para impor tendências organizadas no PCP,
>>prosseguindo os seus objectivos próprios em
>>contraposição ao funcionamento e órgãos normais do
>>partido.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>>fingida candura de alguns membros do Partido que desde
>>há seis meses não se passa uma semana em que não
>>promovam, coordenem e executem acções e declarações
>>públicas, seja deturpando a orientação do PCP seja
>>insultando a sua direcção, que não quiseram escutar
>>nenhum dos repetidos apelos para se integrarem na vida
>>normal e regular do Partido, que múltiplas vezes
>>deixaram bem claro que só cessariam as suas
>>actividades quando as suas ideias tivessem vencimento
>>( o que representa uma afronta à opinião dos seus
>>camaradas que pensam, votam e decidem diferentemente)
>>e que agora pretendem instrumentalizar solidariedades
>>a beneficio de eventuais projectos políticos futuros
>>que o tempo desvendará ou não.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>>facto de a espiral de crispação e premeditação ter
>>levado alguns membros do PCP que, nas vésperas da
>>Conferência Nacional, declararam que o melhor que
>>poderia sair daquela Conferência era a convocação (ou
>>a recomendação ao CC) de um Congresso, e depois vieram
>>considerar inadmissível que a Conferência tivesse sido
>>chamada a dar um voto consultivo sobre a matéria;
>>sendo entretanto evidente que se algum participante na
>>Conferência pedisse a votação de uma tal proposta e a
>>Mesa respondesse que o assunto não estava na ordem de
>>trabalhos, logo estes membros do PCP viriam dizer que
>>a direcção do PCP tinha antidemocraticamente impedido
>>a Conferência de se pronunciar soberanamente sobre a
>>matéria.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos vivamente
>>indignados com a falaciosa invocação por alguns
>>membros do Partido do seu direito à liberdade de
>>expressão e outros direitos constitucionais como se o
>>acto voluntário de inscrição num partido não
>>comportassem para os que o fazem um conjunto de
>>direitos e deveres, como se fosse admissível que num
>>partido alguém quisesse ter todos os direitos e nenhum
>>dos deveres e como se fosse admissível alguém aderir
>>um partido e querer conservar uma latitude e formas de
>>intervenção política pública como se fosse
>>independente.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados por
>>haver membros do partido que criticam o PCP por, com
>>as audições sobre questões de disciplina partidária,
>>se estar a virar para os “problemas internos” num
>>conjuntura política em que pode reganhar influência no
>>combate à direita, quando são esses membros do Partido
>>que, nos últimos seis meses tudo têm feito para que,
>>nas preocupações dos militantes e na opinião pública,
>>os “problemas internos” do PCP ocupem desmesurado
>>espaço e relevo, e quando são esses membros do Partido
>>que, dia após dia, intervêm publicamente não sobre o
>>combate à direita mas sobre os “problemas internos” do
>>PCP.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados mas é
>>por haver alguns membros do Partido que hoje dizem de
>>camaradas seus tudo aquilo que adversários políticos
>>do PCP sempre disseram sobre o PCP, tudo aquilo que
>>adversários políticos sempre disseram sobre esses
>>membros do PCP quando tinham outras posições e
>>orientações.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados é por
>>ser patente que, debaixo de uma estudada cortina de
>>palavras, alguns membros do PCP, afogados no
>>ressentimento e nos ajustes de contas, saberem
>>perfeitamente que o único saldo do caminho que se
>>preparam para continuar a trilhar é causarem ainda
>>mais prejuízos ao PCP mas já não estarem nada ralados
>>com isso.
>>
>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com
>>tudo isto mas não estamos dispostos a rendermo-nos à
>>chantagem, à mentira e às acções premeditadamente
>>desagregadoras e a deixar soçobrar ou liquidar valores
>>éticos e políticos do relacionamento entre os
>>comunistas e que justamente fazem parte de um
>>inalienável património do seu Partido.
>>
>>4 de Julho de 2002.
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