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Subject: O escândalo energético.


Author:
Sean Donahue
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Date Posted: 01:29:35 07/15/02 Mon
In reply to: Veríssimo 's message, "António Lopes é comunista (do PCP -E)" on 22:37:07 07/14/02 Sun

>O outro escândalo energético da Harken
Petróleo, esquadrões da morte
e corrupção na Colômbia
por Sean Donahue [*]


As irregularidades financeiras da Harken Energy, no período em que o Presidente Bush esteve naquela companhia petroleira do Texas, dominaram as manchetes nos últimos dias. Contudo, a imprensa ignorou um escândalo muito maior: como a Harken Energy beneficiou-se com a guerra e o terror na Colômbia.

George W. Bush foi trabalhar na Harken Energy em 1986 quando a companhia comprou a Spectrum 7, uma companhia que anteriormente havia comprado a companhia petroleira Arbusto, a fracassada empresa de Bush. A Harken deu a Bush 2 milhões de dólares em opções, um posto de consultor a 122 mil dólares por ano, e um lugar no seu Conselho de Directores.

Enquanto Bush trabalhava para a Harken, Rodrigo Villamizar, um velho amigo que Bush havia conhecido numa festa de uma associação estudantil em 1972, tornou-se director do Gabinete de Minas e Minerais da Colômbia, o organismo que supervisiona a venda de concessões petroleiras pela empresa estatal ECOPETROL. Segundo um relato de Dezembro de 2001 em Counterpunch, nos anos 70 Bush havia ajudado Villamizar conseguindo-lhe primeiro um posto de trabalho no Comité de Desenvolvimento Económico do Senado do estado do Texas e, depois, um lugar na Comissão de Serviços Públicos do estado. No fim do período de Bush na Harken, Villamizar pagou-lhe o favor concedendo à Harken uma série de contratos petroleiros na Colômbia.

A maior parte destes contratos petroleiros eram no Vale da Magdalena, onde responsáveis militares, traficantes de drogas e pecuaristas haviam-se juntado para formar grupos paramilitares de direita que combatiam as guerrilhas, assassinavam dirigentes sindicais e activistas dos direitos humanos, e aterrorizavam os camponeses a fim de obrigá-los a abandonar as terras que cobiçavam. A maior parte das companhias petroleiras que operavam na região aceitavam tacitamente, ou procuravam activamente, a protecção desses esquadrões da morte. Um relatório de 1996 do Human Rights Watch documenta o facto de que os militares colombianos armavam e apoiavam estes grupos e que, sob a orientação da CIA, integravam-nos em suas redes de inteligência. A estreita cooperação entre os militares e os paramilitares continua na actualidade — e tende a ser mais descarada nas áreas onde há muitas produção de petróleo. O Departamento de Estado colocou os paramilitares na lista das organizações terroristas, mas olhou para o outro lado quando o exército colombiano "financiado pelos EUA" continua a apoiar-se neles para que façam o seu trabalho sujo na sua guerra contra os dissidentes. A Harken ainda continua activa na Vale Magdalena, graças em parte ao financiamento da International Finance Corporation do Banco Mundial, e os paramilitares continuam a aterrorizar todos os que ameacem os interesses empresariais na região.

Ninguém pretende que o Presidente Bush tenha ordenado pessoalmente aos paramilitares que matassem camponeses e intimidassem dirigentes sindicais para melhorar os resultados da Harken. Mas, ao mesmo tempo, considerando seus laços estreitos com Villamizar, e o facto de que o seu pai era Presidente nessa época, é altamente improvável que Bush ignorasse os aspectos de direitos humanos relativos às explorações petroleiras na Colômbia.

Tudo isto tem uma relevância muito imediata na actualidade porque Villamizar, que abandonou a Colômbia a fim de escapar a acusações por corrupção, e que agora é um fugitivo da justiça, elaborou a política colombiana para a campanha de Bush no ano 2000, e continua a manter estreitas relações com o Presidente. Counterpunch informou que Villamizar, que deveria estar a cumprir sua condenação de quatro anos numa prisão colombiana, foi a primeira escolha de Bush para o posto de Secretário Adjunto de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, mas recusou a nomeação.

As recomendações de Villamizar para a expansão da ajuda militar dos EUA à Colômbia foram amplamente aceitas pela administração Bush, e um novo Presidente na Colômbia, com ligações com os esquadrões da morte, inclina-se a utilizar mais ajuda dos EUA a fim de escalar dramaticamente a guerra civil que dura há 40 anos contra as guerrilhas de esquerda. Centenas de conselheiros militares dos EUA encontram-se actualmente sobre o terreno na Colômbia. Oficialmente não participam nos combates, mas é provável que isto mude quando as guerrilhas começarem a tratar os conselheiros como objectivos militares. A velha doutrina de Colin Powell, de assegurar que os EUA tenham objectivos militares claros e uma estratégia que assegure uma saída estratégica viável antes de envolver-se numa guerra, parece ter sido totalmente esquecida.

A pedra angular do novo pacote de ajuda militar de Bush é um subsídio de 98 milhões de dólares destinado a ajudar o governo colombiano a estabelecer um novo batalhão da Brigada 18 do seu exército a fim de proteger um oleoduto contra ataques das guerrilhas. A Brigada 19 tem um longa história de laços com os paramilitares, e a sua própria história de ataques contra civis — no princípio deste ano os soldados mataram um adolescente por caminhar demasiado próximo do oleoduto. Ironicamente, o primeiro beneficiário deste programa será a Occidental Petroleum, a companhia que ajudou a que a família Gore fizesse a sua fortuna. Mas a embaixadora dos EUA, Anne Patterson, disse que a longo prazo o Pentágono está a considerar programas semelhantes para outros activos económicos cruciais na Colômbia. Estes provavelmente incluiriam oleodutos mantidos pela subsidiária da Harken, Global Energy Development, um gasoduto operado pela Enron, e projectos que envolvem a antiga companhia de Dick Cheney, Haliburton, bem como activos de propriedade da Texaco, Exxon-Mobil e BP, ou por elas utilizados.

Os conflitos de interesse da administração Bush na Colômbia devem ser investigados, denunciados e examinados exaustivamente, antes de os EUA serem arrastados ainda mais profundamente para dentro da sangrenta guerra colombiana.
12/Julho/2002

_______________________
[*] Sean Donahue, co-director da New Hampshire Peace Action, tem escrito e falado frequentemente acerca da política dos EUA em relação à Colômbia. Seu email é: wrldhealer@yahoo.com .

O original deste artigo encontra-se em
http://www.counterpunch.org/donahue0712.html

Este artigo encontra-se em http://resistir.info


15/Jul/02


Esta António Lopes - que este nome é com toda a
>certeza tão falso como o é quem o usa - é militante
>ferrenho do PCP-E, isto é, Partido Carrerista
>Português - Estalinista.
>Mais palavras para quê?
>
>>-A grande Rosa é assim mesmo ,da-lhes forte e feio. E
>>não des trela aos Verissimo e aos outros calhordas
>>pois não passam de coisas podres que a muito deveriam
>>estar no lixo.>
>>
>>
>>
>>
>>
>>MANIFESTO PELA VERDADEIRA
>>>INDIGNAÇÃO DOS COMUNISTAS
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>>>forma fingida como, nos dias que correm, alguns
>>>membros do Partido se apresentam como vítimas
>>>ignorando que, ao longo dos últimos seis meses, as
>>>verdadeiras vítimas das suas tomadas de posições e
>>>actividades públicas foram a imagem do PCP, a sua
>luta
>>>política e eleitoral e o esforço abnegado de milhares
>>>de comunistas que nunca terão direito a entrar em
>>>directo nos telejornais nem a dar entrevistas aos
>>>jornais mas suportam parte essencial da intervenção
>do
>>>seu Partido.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>>>forma chocante como as biografias políticas de alguns
>>>membros do Partido estão sendo usadas para proteger
>>>acções e atitudes lamentáveis e tentar conquistar o
>>>privilégio da absoluta impunidade, e por isso aqui
>>>declaramos que, sendo certo que não somos pelas
>>>reescrita da história ou das biografias e antes
>>>entendemos que nenhuma situação ou problemas actuais
>>>podem servir para sonegar méritos e contribuições de
>>>muitos anos, também entendemos que é o próprio valor
>>>das biografias pessoais que cria mais
>>>responsabilidades a esses membros do Partido e uma
>>>mais forte obrigação política e ética de respeitarem
>>>os seus camaradas e o seu Partido.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com
>>>esta despudorada operação mediática conduzida por
>>>alguns membros do Partido para se apresentarem como
>>>vítimas de alegados “delitos de opinião” ou como
>sendo
>>>criticados por “divergências políticas” quando são
>>>eles próprios a saberem, e melhor do que ninguém, que
>>>o que andam a fazer, designadamente desde as eleições
>>>autárquicas, é uma actividade, com caracter
>>>sistemático e planeado, de confrontação com a
>>>orientação e as decisões definidas pelos órgãos
>>>legítimos do seu Partidos e de descarada violação de
>>>todas as regras e princípios de funcionamento (aliás
>>>existentes em termos similares em todos os partidos)
>>>que se comprometeram a respeitar e que fizeram outros
>>>respeitarem nos muitos anos em que exerceram elevadas
>>>responsabilidades partidárias.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>>>conveniente esquecimento que alguns membros do
>Partido
>>>mostram ao fingirem não saberem que no PCP ninguém
>foi
>>>sancionado pelas divergências que manifestou na
>>>preparação do XVI Congresso nem pelos discursos que
>>>fez perante o país no Pavilhão Atlântico e que o
>autor
>>>de um discurso fortemente discordante continuou a ser
>>>Vice-Presidente da AR indicado pelo PCP e, passado um
>>>ano, seu cabeça de lista para a Assembleia Municipal
>>>de Lisboa; e também ao fingirem não perceber que, de
>>>toda a evidência, não se anunciam nem preparam
>sanções
>>>no PCP para os militantes que seja nas reuniões e
>>>plenários, seja na Tribuna do Avante, seja na própria
>>>Conferência Nacional tenham manifestado
>divergências.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>>>situação criada por alguns membros do Partido ( um
>dos
>>>quais já conseguiu falar mais nas televisões nos
>>>últimos meses que o secretário-geral do PCP) criando
>>>perante a opinião a imagem de “dois PCP” ou, pelo
>>>menos, de um “PCP em crise”.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, passados seis meses,
>>>estamos ainda indignados é com a promoção (não é o
>>>apoio) por alguns membros do Partido da reivindicação
>>>de um Congresso Extraordinário depois das autárquicas
>>>(quando todos os partidos arrancavam já para as
>>>legislativas) e por parte de membros do Partido que
>>>sabiam perfeitamente que ele não seria possível, que
>>>só atrasaria a preparação da intervenção eleitoral do
>>>PCP e que, se por absurdo fosse convocado, logo o
>>>criticariam por falta de debate prévio nas
>>>organizações do Partido e por consequente falta de
>>>democraticidade.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, passados vários meses,
>>>estamos ainda indignados é com o facto de alguns
>>>membros do Partido durante a pré-campanha das
>>>legislativas terem escritos múltiplos artigos de
>>>opinião de críticas às orientações e à direcção do
>PCP
>>>mas nem um só apelando ao voto na CDU ou alinhando
>>>argumentos e razões para esse voto; e de terem
>escrito
>>>muitos artigos de opinião sempre muito centrados no
>>>perigo do regresso da direita ao governo (o que, só
>>>por si, não teria mal), mas sempre se terem esquecido
>>>de acrescentar, como era indispensável para combater
>o
>>>“voto útil” no PS, que o voto na CDU contava sempre
>>>para derrotar a direita.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos ainda indignados
>>>é com o facto de alguns membros do Partido, podendo
>>>participar em reuniões e em plenários alargados e aí
>>>exporem as suas opiniões face a face com os seus
>>>camaradas, terem enveredado pela organização de
>>>jantares ( melhor dizendo de actos políticos
>públicos)
>>>caracterizados pelo espirito de grupo e procurando
>>>agregar militantes do PCP por opiniões, num nítido
>>>caminho para impor tendências organizadas no PCP,
>>>prosseguindo os seus objectivos próprios em
>>>contraposição ao funcionamento e órgãos normais do
>>>partido.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>>>fingida candura de alguns membros do Partido que
>desde
>>>há seis meses não se passa uma semana em que não
>>>promovam, coordenem e executem acções e declarações
>>>públicas, seja deturpando a orientação do PCP seja
>>>insultando a sua direcção, que não quiseram escutar
>>>nenhum dos repetidos apelos para se integrarem na
>vida
>>>normal e regular do Partido, que múltiplas vezes
>>>deixaram bem claro que só cessariam as suas
>>>actividades quando as suas ideias tivessem vencimento
>>>( o que representa uma afronta à opinião dos seus
>>>camaradas que pensam, votam e decidem diferentemente)
>>>e que agora pretendem instrumentalizar solidariedades
>>>a beneficio de eventuais projectos políticos futuros
>>>que o tempo desvendará ou não.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>>>facto de a espiral de crispação e premeditação ter
>>>levado alguns membros do PCP que, nas vésperas da
>>>Conferência Nacional, declararam que o melhor que
>>>poderia sair daquela Conferência era a convocação (ou
>>>a recomendação ao CC) de um Congresso, e depois
>vieram
>>>considerar inadmissível que a Conferência tivesse
>sido
>>>chamada a dar um voto consultivo sobre a matéria;
>>>sendo entretanto evidente que se algum participante
>na
>>>Conferência pedisse a votação de uma tal proposta e a
>>>Mesa respondesse que o assunto não estava na ordem de
>>>trabalhos, logo estes membros do PCP viriam dizer que
>>>a direcção do PCP tinha antidemocraticamente impedido
>>>a Conferência de se pronunciar soberanamente sobre a
>>>matéria.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos vivamente
>>>indignados com a falaciosa invocação por alguns
>>>membros do Partido do seu direito à liberdade de
>>>expressão e outros direitos constitucionais como se o
>>>acto voluntário de inscrição num partido não
>>>comportassem para os que o fazem um conjunto de
>>>direitos e deveres, como se fosse admissível que num
>>>partido alguém quisesse ter todos os direitos e
>nenhum
>>>dos deveres e como se fosse admissível alguém aderir
>>>um partido e querer conservar uma latitude e formas
>de
>>>intervenção política pública como se fosse
>>>independente.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados por
>>>haver membros do partido que criticam o PCP por, com
>>>as audições sobre questões de disciplina partidária,
>>>se estar a virar para os “problemas internos” num
>>>conjuntura política em que pode reganhar influência
>no
>>>combate à direita, quando são esses membros do
>Partido
>>>que, nos últimos seis meses tudo têm feito para que,
>>>nas preocupações dos militantes e na opinião pública,
>>>os “problemas internos” do PCP ocupem desmesurado
>>>espaço e relevo, e quando são esses membros do
>Partido
>>>que, dia após dia, intervêm publicamente não sobre o
>>>combate à direita mas sobre os “problemas internos”
>do
>>>PCP.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados mas é
>>>por haver alguns membros do Partido que hoje dizem de
>>>camaradas seus tudo aquilo que adversários políticos
>>>do PCP sempre disseram sobre o PCP, tudo aquilo que
>>>adversários políticos sempre disseram sobre esses
>>>membros do PCP quando tinham outras posições e
>>>orientações.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados é por
>>>ser patente que, debaixo de uma estudada cortina de
>>>palavras, alguns membros do PCP, afogados no
>>>ressentimento e nos ajustes de contas, saberem
>>>perfeitamente que o único saldo do caminho que se
>>>preparam para continuar a trilhar é causarem ainda
>>>mais prejuízos ao PCP mas já não estarem nada ralados
>>>com isso.
>>>
>>>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com
>>>tudo isto mas não estamos dispostos a rendermo-nos à
>>>chantagem, à mentira e às acções premeditadamente
>>>desagregadoras e a deixar soçobrar ou liquidar
>valores
>>>éticos e políticos do relacionamento entre os
>>>comunistas e que justamente fazem parte de um
>>>inalienável património do seu Partido.
>>>
>>>4 de Julho de 2002.

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