Subject: doi muito doi |
Author:
António Cesar
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Date Posted: 00:11:03 07/16/02 Tue
In reply to:
José Bastos da Costa
's message, "A César o que é de César" on 23:06:29 07/15/02 Mon
`-Ó Costa a vida custa ó costa...Ve se vais tomas o calmante que esta na hora.
>És de facto uma besta, César. Sem ofensa, claro. Besta
>porque as bestas não pensam, não reflectem, nada nos
>trazem de novo.
>Por isso não passa de uma besta, César. É triste mas a
>vida é assim.
>Adeus, César.
>
>>> -Como eu, li o Dr. João Amaral,
>> -As aspas são minha autoria, todo o resto é do dito
>>cujo !
>> -Entrevista dada pelo P.M. – D.B.+P.P.
>> -“Diz e bem no meu entender o Dr. João Amaral”-
>>Operação de marketing, bem preparada, com o objectivo,
>>inverter a queda de apoio ao governo. – Quem escolheu
>>, a data foi o P.M.. “notem bem no verbo escolheu, é
>>muito importante!” “continua o Dr. “ – O jornalista
>> R.C. , mostrou-se acutilante e muito bem preparado,
>>estava este mais preparado que o próprio P.M. “ diz o
>>Sr. Amaral” – Mas o Durão Barroso, mostrou que isso
>>pouco o incomodava, já que o que era necessário, era
>>repetir até á exaustão a mensagem de que ia haver
>>sacrifícios duros, durante dois anos, mas que depois
>>surgiriam verdadeiros amanhas que cantam!
>> -“Reparem nesta “ – As perguntas foram para Durão um
>>mero pretexto para apelar ao conformismo “não se
>>esqueçam do adjectivo conformismo mas há mais é só
>>esperar” na aceitação de sacrifícios com o engodo de
>>tudo melhorar no futuro !
>> -“ Reparem agora “
>> - O efeito da entrevista na opinião pública é
>>difícil de avaliar.
>> - Mas é bem possível que Durão Barroso tenha marcado
>>pontos perante aquela parte do auditório que viu a
>>entrevista de forma distraída e pouco critica.
>> “Primeiro o P.M. escolheu a altura em que dava a
>>entrevista, depois o jornalista estava muito bem
>>preparado, agora imaginem se o tipo não escolhe e se
>>o jornalista não esta preparado”
>> -Voltam do a vaca fria.
>> -No entanto a entrevista ouvida no detalhe, deixa o
>>pais muito preocupado. “continua o Dr. João e bem “
>> -De facto Durão Barroso, confirma a linha política
>>de direita, “mais que o senhor Dr. Durão Barroso
>>mentiu aos Portugueses, e lhes vendeu gato por lebre e
>>isto é muito feio pois o tipo diz que já sabia que não
>>podia baixar os impostos
>> -fala ainda de outros casos como o investimento
>>publico ,depois as falhas graves do P.M., de não ter
>>respondido ás acusações de que o gov. está a ceder aos
>>interesses.- casos como o Benfica e o grande negocio
>>do século que é o interesse da banca e das
>>seguradoras nos fundos da segurança social no grande
>>negocio da saúde entre outros....!
>> -è claro que o Sr. Dr. João Amaral tinha de dar
>>umas palmadinhas no Sr P.M., pois não é que tem o
>>descaramento de vir considerar o P.C.P. como o grande
>>responsável pela tomada de consciência e mobilização ,
>>dos trabalhadores Portugueses na defesa dos seu
>>direitos, ameaçados pela política governo PSD / PP.,
>>não é que considera o Dr. João que o P.M. se esta a
>>portar como o defensor da direcção do P.C.P .em
>>conjunto com o Sr. Pacheco Pereira e o Sr. Púlido
>>Valente,
>>Ora vá dar banho ao cão Sr. Dr. João Amaral o Sr.
>>podia muito bem deixar de fazer xixi para os sapatos,
>>não vê que lhe começa a ficar mal . – O Sr. Dr.O Sr.
>>P.M. quer é levantar a velha teoria do anticomunismo
>>quanto ao Srs.
>>Pacheco & Pulido coitados ponha-se no lugar deles é
>>que pelo caminho que isto leva vossa ex. .e os amigos
>>fazem-lhes uma concorrência diabólica.
>>
>>
>> Diz o povo que com amigos destes não precisa o P.C
>>P.
>>
>> Não acha ( “ Camarada”).
>>
>>
>>
>>Acho muito importante a leitura dos libelos
>>>acusatórios da direcção ao Carlos Brito e ao Edgar,
>>>bem como respectivas defesas.
>>>
>>>Elas condensam uma multidão de momentos decisivos na
>>>nossa história. Condensam o cerne da crise, exprimem
>>>as nossas divisões e, sobretudo, são mais uma vez a
>>>razão porque o partido deveria fazer um congresso e
>>>não arrumar desta maneira, administrativa, um vasto
>>>conjunto de diferenças políticas.
>>>
>>>A direcção acusa por exemplo Edgar, de oposição
>>>frontal aos estatutos, por "pedir um congresso para
>>>proceder a uma ampla revisão dos Estatutos". O
>>>argumento é um total disparate lógico, pois não é
>>>concebível que procurar mudar os estatutos, mesmo que
>>>com grande amplitude, nada tem de antiestatutário,
>>>dado que os estatutos expressamente admitem que seja
>o
>>>Congresso a alterá-los, sem limitar a amplitude
>>>potencial desse processo de revisão.
>>>
>>>Em substãncia, é a direcção que se coloca no plano
>>>anti-estatutário, porque nega aos militantes o
>direito
>>>de se baterem pela alteração dos ditos estatutos, e
>de
>>>certa maneira decreta implicitamente e
>unilateralmente
>>>que os estatutos são eternos e de forma alguma
>>>passíveis de revisão ampla em Congresso. A direcção
>>>amputa assim dos estatutos o processo da sua própria
>>>revisão estatutária. A direcção transforma de facto
>os
>>>estatutos num texto sagrado, do tipo bíblia, onde as
>>>reuniões seculares de forma alguma podem mexer.
>>>Sabemos no estanto que não há texto mais mexido e
>>>adulterado pela hierarquia da igreja do que a bíblia
>>>sagrada e, portanto, a direcção adopta nesta questão
>o
>>>estilo eclesiástico que os comunistas sempre
>>>repudiaram.
>>>
>>>A direcção acusa Edgar de deformar as posições da
>>>direcção na medida em que acusou em diversos fora a
>>>direcção de ser indiferente à composição do governo
>>>que saísse de eleições, de eleger tantas vezes o PS
>>>como alvo maior da sua oposição e de ter sido
>cúmplice
>>>no processo de dissolução da Assembleia da República.
>>>Ora a anáilse da condução política do partido durante
>>>os governos PS constituí porventura o âmago das
>>>divergências e deveria por si só justificar um grande
>>>debate interno e um congresso que desse saída às
>>>lições deste processo e eventuais mexidas de linha
>>>política. Mas não sr. A direcção, na sua acusação,
>>>quer fazer apagar junto dos militantes do partido
>esta
>>>questão, crucial na formação da sua consciência
>>>política marxista, pois tem a ver com a política de
>>>alianças, atitude para com a formação dos governos e
>a
>>>definição de uma platafdorma conjuntural para
>intervir
>>>com sentido ofensivo em cada momento. Apurar os
>factos
>>>concretos desta disputa - e não apenas os escritos
>>>congressuais, como VDias gosta de nos fazer crer -
>>>seria de toda a conveniência. Podíamos, qual delegado
>>>da FIFA, rever as gravações das intervenções da
>>>direcção aquando da demissão de Guterres, rever as
>>>intervenção na AR, os momentos de declaração
>política,
>>>ao logo da legislatura, o numero de vezes que a
>>>direcção colocou ao PS a necessidade de romper com a
>>>sua linha cedência à direita e quantas vezes uma
>>>discussão pública foi suscitada sobre a possibilidade
>>>de uma nova solução ser formada. Mesmo depois de se
>>>ter mostrado possível fazer acordos na segurança
>>>social e na saúde, e de, no processo do Guterres
>>>romper com esses acordos quantas vezes se procurou
>>>polarizar todo o descontenteamento dos socialistas
>>>para com essas inflexões. Não! a direcção não quer
>>>discutir! decreta unilateralmente que aquilo que é um
>>>direita indiscutível dos militantes nesta matéria que
>>>é o de ter uma opinião e apreciação diferentes do que
>>>a direcção faz de si propria, é uma deformação, como
>>>se ticvesse o poder de ser juiz em causa própria. Uma
>>>vergonha portanto.
>>>
>>>Acuso a direcção de, ao querer silenciar esta
>>>discussão, querer apagar da história toda a conduta
>>>profundamente errada que teve neste processo, de como
>>>rompeu com o marxismo e adoptou um esquerdismo,
>>>radical na forma maas direitista na prática
>>>facilitando com a sua linha aventureira a vitória da
>>>direita, a impunidade de guterres e o definhamento do
>>>PC. A direcçaõ tem uma pavor enorme que esta
>discussão
>>>ganhe a luz do dia e por isso faz funcionar o
>processo
>>>administrativo. O seu pavor tem justificação pois
>>>nenhum marxista poderia sancionar este tipo de
>>conduta.
>>>
>>>Acuso a direcção de querer perpetuar esta linha
>>>política agora estrondosamente desmascarada pelos
>>>apoios insuspeitos do Vasco Pulido Valente, Pacheco
>>>Pereira, Correio da Manhã e Carlos Amaral Dias. Estes
>>>opinion makers, receosos de que a direcção não
>consiga
>>>exterminar o vírus comunista pelos seus próprios
>meios
>>>- e há razões para recear que não o consiga fazer -
>>>surgem a dar umas pazadas de ajuda a ver se enterram
>o
>>>comunismo antes de tempo.
>>>
>>>COmo João Amaral, acuso a direcção de ser cirurgica
>no
>>>tempo que escolhe para se livrar de comunistas,
>>>precisamente na altura em que a direita intensifica a
>>>sua ofensiva e os trabalhadores estão sem orientação
>e
>>>totalmente à merçê do governo mais à direita de
>>>Portugal depois do 25 de Abril.
>>>
>>>A direcção acusa o Edgar de ter participado num ou
>>>dois jantares. Grande expediente de acusação. Os
>>>jantares não tiveram natureza partidária, não tiveram
>>>base orgânica, foram encontros de pessoas que
>>>escolheram essa forma para proceder a debates
>>>legítimos e totalmente naturais num regime
>>>democrático. A direcção acha que não. É o fim da
>>>macacada dizer-se que as pessoas não podem jantar à
>>>luz dos estatutos.
>>>
>>>Na sua defesa Edgar acusa a direcção de aos seus
>erros
>>>e desvios gravíssimos da sua conduta, ao trabalho
>>>fraccionista de muitos dos seus dirigentes,
>>>acrescentar agora ilícitos maiores que mancham a
>>>memória e património dos comunistas portugueses. A
>>>direcção conduz o partido À sua destruição e essa
>será
>>>sempre a acusação real e relevante que os comunistas
>>>saberão eleger neste processo, uma farsa face a
>>>tragédias que infelizmente marcam a história do
>>>movimento comunista
>>>
>>>VIVA o PCP
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