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Subject: Re: tandem learning


Author:
Cibele
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Date Posted: 07:11:42 01/21/03 Tue
In reply to: claudia neffa 's message, "tandem learning" on 12:06:46 01/20/03 Mon

>Em primeiro lugar , gostaria de parabenizar a Junia
>pela apresentação que achei muito clara e objetiva.
>
>Achei relevante a menção que Elias fez a Vigotsky
>porque realmente acredito na importância das relações
>sociais para a aprendizagem e as idéias de Vigotsky
>são importantes para o contexto.
>
>A Lívia levanta o questionamento se tandem seria uma
>técnica de aprendizagem e acho que é uma forma que
>temos de ensinar e aprender e gostaria de saber se o
>que faço é tandem learning . Conheci uma espanhola que
>morou em Vitória por algum tempo e começamos a trocar
>aulas de espanhol por aulas de inglês. Estudávamos
>juntas duas vezes por semana ( uma hora e meia de
>espanhol e a mesma quantidade de inglês). Fizemos isto
>durante três meses e achei muito produtivo apesar de
>ela não ter formação como professora. A troca foi
>muito rica. Agora ela está em Barcelona e continuamos
>nossas aulas via e-mail e corrigimos os textos
>mutuamente. Continua sendo imensamente produtivo e
>estimulante para mim. É claro que a empatia é muito
>importante em um trabalho como este e para mim
>funcionou muito bem (favor comentar Júnia).
>
>Creio que apesar de os participantes não estarem
>preparados com a questão da correção como a Lívia
>ressalta, o trabalho é muito frutífero.
>
>Os três princípios do tandem learning têm de ser
>respeitados porque senão simplesmente não funciona.
>Por exemplo, a reciprocidade é fundamental porque se
>só um se empenha e o outro não, é claro que aquele que
>está se empenhando vai perder a motivação. O
>bilingualismo no caso faz parte da troca cultural e
>lingüística e a automia é essencial já que a
>iniciativa parte das pessoas interessadas em aprender
>e depende o tempo todo delas.
>
>Também aguardarei comentários. Um abraço
>claudia neffa

Oi, Cláudia e colegas!

Nunca tive a experiência de dar aulas de uma língua estrangeira e ensinar Português, no entanto, tive contacto constante com uma americana de Atlanta, Georgia, que, por força das circunstâncias, morou em Belo Horizonte e com quem desenvolvi um projeto de acampamento para moças de 12 a 17 anos. Ela não falava nada de Português e eu só tinha noções de inglês da escola (era adolescente, na época). A motivação era imensa, pois, era muito importante para nós desenvolvermos aquele projeto, nos moldes vivenciados por ela, no estado de Minas Gerais. Aprendemos muitíssimo. Muitas vezes chegamos a ler textos, cada uma na sua língua, uma para a outra, para que desenvolvêssemos a pronúncia. Tivemos de organizar todo um material escrito em inglês e português, para que fosse distribuído para as participantes do acampamento. Em outras palavras, a dependência recíproca, o suporte mútuo, o uso de L1 e L2 na comunicação e a autonomia nos levou a um desenvolvimento/aperfeiçoamento considerável. Ainda hoje consigo me lembrar de expressões aprendidas naquela época. Interessante observar que não houve qualquer problema no tocante às correções por ambas as partes. Os erros foram usados para intensificar a comunicação, através das negociações de significado resultantes.

O uso do programa "ICQ", hoje em dia, talvez é um meio de manter um "penpal". Correspondo-me com um holandês diariamente, há praticamente dois anos. Nossa comunicação tem sido em inglês, mas temos aprendido muito sobre as culturas um do outro. Também temos aprendido frases em ambos os idiomas. Somos amigos. É interessante sentir que tudo o que acontece no exterior torna-se mais interessante ou importante pelo fato de termos amigos que são estrangeiros...

Um abraço,

Cibele

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Replies:
[> Subject: esperiências


Author:
Marcos Racilan
[ Edit | View ]

Date Posted: 10:19:46 01/23/03 Thu

Ei,

Gostei muito de conhecer suas experiências porq elas ilustram bem aquilo que temos colocado em questão sobreo TLL. A conclusão que tiro é que seria interessante haver uma especie de perfil pessoal - meio empresa matrimonial - para facilitar aquela empatia citada por vocês.

Hugs,

Marcos.

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