Author:
Teresa Pereira da Fonseca
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Date Posted: 23:02:09 02/04/04 Wed
Li e pasmei...
Algumas citações transcritas do site do Bloco sobre questões do aborto:
1 – in “Se dois deputados incomodam muita gente...”, de 17/01/01:
“O Bloco inicia hoje uma campanha política de divulgação da prestação parlamentar desde as legislativas de 1999 (...). Mas melhor do que os números, os projectos em que nos empenhamos falam por si. Aqui, prestamos contas aos eleitores. (...)
P 64/VIII Aborto
Despenalizaçao da interrupção voluntária da gravidez, praticada até ás doze semanas de gravidez. A humilhação a que são sujeitas tantas mulheres, privadas de cuidados de saúde elementares e do direito a escolher r obrigadas a recorrer ao aborto clandestino. (...)”
2 - in “Bloco domina agenda política”, de 24/03/01:
“De todas as suas “bandeiras eleitorais”, falta apenas ao Bloco de Esquerda levar a plenário a despenalização do aborto (...). Das grandes “bandeiras”, falta apenas a despenalização do aborto.” (...)
3 - in “O pais do costume”, de 17/01/02:
“(...) Passam em Junho quatro anos sobre um referendo onde 70 por cento se abstiveram e 48 mil votos separaram o “sim” do “não” (...)
Ferro Rodrigues considerou, há dias, ser este um assunto secundário na vida do pais. Não posso estar mais em desacordo (...). Na sua imensa hipocrisia – a de uma dupla linguagem -, António Guterres teve, pelo menos a virtude de não implicar o PS na sua própria opinião. (...) Guterres era contra, mas permitiu que o PS fosse a favor. Que queres que se diga? “Regressa António estás perdoado? (...)
Quando se engaveta um novo referendo para a despenalização do aborto – nas condições presentes esse é o modo democrático de travar o combate – que tens para oferecer senão uma modernização feliz e contente para combinar atavismo com delicias de novo-riquismo? (...)”
4 - in “Aborto, conjugação no feminino” de 21/01/02:
(...) “Quem deveria sentar-se no banco dos réus era o poder institucional a todos os níveis. Porque desde 1984, ano da primeira legislação sobre o aborto, anda-se a gerir uma interpretação da lei extremamente restritiva, persiste-se em empatar, COM O CONSENTIMENTO DE UMA OPOSIÇAO MAIORITARIAMENTE ENCOLHIDA o debate legislativo, sacralizando o resultado de um referendo, manipulado pelo próprio então primeiro ministro, alheando-se aqui (como em muito mais) do pais. (...)”
5 - in “Eu já abortei”, de 9/03/02:
“(...) Francisco Louçã surgiu no Tribunal de Setúbal para reiterar o empenho do BE em “levar esta luta lá para dentro”, para a Assembleia da Republica. “Assumimos o compromisso dentro e fora do futuro Parlamento de ajudar a constituir uma maioria cívica e política, que através de uma nova lei, através de um referendo, através seja de que forma for, de trazer para Portugal uma lei mais moderna”, prometeu Rosas (...)”
6 - in “Bloco apresenta primeira proposta na AR”, de 30/04/02/04
“(...) Francisco Louçã explicou que o Bloco de Esquerda está a preparar um projecto de lei sobre o aborto, mas não o incluiu no primeiro pacote de medidas apresentadas “para não dar a ilusão de que a Assembleia da Republica por si só tem condições para mudar a lei” (...)
O Bloco de Esquerda defende a despenalização da interrupção voluntária da gravidez e considera “necessário mudar a lei”, mas como a maioria centro-direita no parlamento não o permite, o projecto de lei sobre educação sexual destina-se a “introduzir o debate” (...).”
7 - in “Aborto: reunião nacional debate intervenção”, de 9/05/02:
“A Mesa Nacional do Bloco reunida em Março, definiu a despenalizaçao do aborto como questão prioritária para a intervenção do Bloco (...).
A questão do aborto é, também uma questão fulcral para o Bloco: não só porque ele se quer uma força inovadora na Esquerda, mas ele se empenhou nessa luta e estabeleceu um compromisso com os Portugueses e as Portuguesas. A actual situação política gera, sem duvida, desanimos, bem como temores: para muitos, a luta pelo direito de optar não poderia vir em pior altura. Permitam-me discordar. ELA NÃO PODERIA VIR EM MELHOR ALTURA, pois é agora que há que medir forças, juntar forças, mobilizar vontades, para fazer um trabalho simultaneamente político e cultural, numa área onde se juntam, como em poucas, questões como os direitos e as liberdades, as concepções sobre a pessoa humana e a cidadania, a igualdade e a autonomia.
A Mesa Nacional do Bloco tomou a decisão de fazer do aborto um tema central da acção do movimento, com o objectivo claro de reivindicar um novo referendo, com base num abaixo-assinado de 75.000 cidadãos e cidadãs. É, pois, tempo de os bloquistas se reunirem e discutirem pontos de vista sobre táctica e estratégia, linguagem e argumentario, alianças e pontos de negociação e intransigência (...)”
8 – in “Mesa Nacional do BE: Resolução da reunião de Janeiro”, de 20/01/04:
“(...) Durante o mês de Janeiro o BE mobilizará por todo o pais o seu melhor esforço para apoiar a recolha de 75.000 assinaturas até ao fim deste mês para a petição á AR visando a realização de um referendo sobre a despenalização do aborto (...). O seu sucesso permitirá, logo de seguida, desencadear no Parlamento o processo tendente á convocatória do referendo, atingindo então um ponto culminante a pressão popular junto da AR nesse sentido (...)
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