| Subject: Re: Que grande baralhada e baralhação |
Author:
Luis Blanch
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Date Posted: 15:52:05 02/09/04 Mon
In reply to:
Luis Blanch
's message, "Re: Que grande baralhada" on 10:06:18 02/09/04 Mon
Caro Guilherme: Agora é que houve uma "baralhação" aparecendo eu subscrevendo o teu texto...
O capitalismo não criou o sistema de castas ; mas que ele lhe serve às mil maravilhas, isso é incontroverso. Quanto mais desregulação ,mais precaridade de emprego e menos rigidez na força de trabalho, tanto melhor para o transnacionalismo capitalista.Além do mais,dispõe,esse capitalismo , de um sector técnico emergente ,bastante qualificado que pode constituir, e constitui, o seu serventuário, nas empresas e no capital já deslocalizado.A India é um grande mercado para desenvolver as marcas do capitalismo mais agressivo e competitivo.Bill Gates deve a sua pujança financeira a mercados/ fábrica como a India e a Indonésia.
seus >>Oh Fernando,
>>Eu não conheço este sr. Angelo Alves de lado nenhum,
>>mas não estou a ver onde é que ele escreve que o
>>capitalismo é o responsável pelo sistema de castas. Só
>>se tu te referes à ORIGEM HISTÓRICA DO DITO CUJO
>>SISTEMA. E aí terias razão. Mas não vejo onde é que
>>isso está escrito.
>>Agora que o capitalismo é responsável pela CONTINUAÇÃO
>>do sistema de castas, desculpa lá mas até é.
>>É que a tal classe "média" (onde se incluem os cerca
>>de 650.000 engenheiros anglófonos) só consegue aceder
>>aos benefícios das nossas classes médias
>>(electrodomésticos & Cª) à conta da mais do que
>>"sobreexploração" dos que estão "por baixo". Ganham em
>>média "all costs included" cerca de 500 euros por
>>mês... Quanto é que ganha um especialista em SAP ou
>>NOTES aqui na Europa? Ainda não ouviste falar de
>>deslocalização?... Nem parece teu.
>>Poder-se-á argumentar (como eu aliás faço) que em
>>rigor não há sobreexploração nenhuma daquele
>>particular grupo social, pela simples razão de que já
>>não há (ou ainda não, se preferires...) produção de
>>quaisquer excedentes a partir do (não) trabalho dos
>>tais quase 450.000.000 de paupérrimos cidadãos (...)
>>que desempenham a função social equivalente à do
>>famigerado "exército de reserva" do Marx. Em África
>>são quase 600.000.000. Aqui em Lisboa (e em Paris e em
>>Londres) cruzamo-nos diariamente com aqueles que
>>conseguem escapar e vêm até cá (ao primeiro mundo)
>>fazer o seu papel de "exército de reserva" mostrando
>Eu concordo com o Fernando de que há um
>mecanicismo muito reducionista e primário no
>escrito do Angelo Alves. Agora que o capitalismo
>refinou todo o sistema de desigualdades sociais
>e catapultou uma classe média "de novo tipo"
>revolucionando em muitos aspectos o
>neocapitalismo indiano ,também parece incontroverso.
>A União Indiana .ou India, é paradigmática da
>mundialização das transnacionais.
>Quanto ao controlo destes movimentos de massas
>há sempre quem tente apropriar-se e, o Angelo
>Alves deveria saber que , não há nisso mal
>nenhum...às vezes reulta.
>
>
>
>>aos trabalhores (os defensores do Capital agradecem),
>>como é que o sistema funciona.
>>É que à conta daqueles quase 450.000.000 (que ganham
>>cerca de UM euro por dia) os novos pequeno-burgueses
>>lá da Índia (os tais que ganham cerca de 500 euros por
>>mês) já se podem dar ao luxo de... (agora agrescenta
>>aqui o que quiseres).
>>Cordiais saudações,
>>Guilhertme Statter
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