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Date Posted: 07:43:34 11/16/04 Tue
Author: Marilene da Silva
Subject: resumo 13


Automomy and Complexity – Vera Lúcia de Oliveira e Paiva


No texto, “Autonomy and Complexity, a autora revê alguns conceitos de autonomia em aquisição de segunda língua e apresenta a sua própria definição. Segundo ela, autonomia é um sistema cognitivo complexo, manifestado em diferentes graus de independência e controle pelo próprio processo de aprendizagem, envolvendo capacidades, habilidades, atitudes, disposição, tomada de decisões, planejamento, ações tanto como aprendiz de língua ou como comunicador dentro e fora da sala de aula. Sendo um sistema complexo, é também dinâmico, caótico, imprevisível a condições iniciais e feedback.
Partindo do princípio que não só autonomia é complexa, mas também educação e aquisição de segunda língua, Lorenseen (2002) diz que educação é um empenho incerto, é difícil prever o que acontecerá na sala de aula a cada dia e é quase impossível assegurar qual melhor curso para uma pessoa ou turma. As razões para isto são bem simples: A educação está conectada ao resto do universo e é um motivo complexo para o caos que existe na realidade. Como nada é fixo havendo um constante movimento de ação e reação, as mudanças acontecem. Lorenseen(1995) chama tal sistema de caos, havendo momentos de inércia e períodos de criatividade. No mesmo caminho, a autonomia é um processo onde pode-se experimentar períodos de maior ou menor independência e controle.
A hipótese de Paiva é que dentro do contexto educacional, os elementos citados anteriormente e outros podem trabalhar a favor ou contra o desenvolvimento da autonomia. Deve-se considerar o aluno, professor, instituição, material, contexto político e social, legislação e tecnologia.
Tendo como objetivo descobrir como os alunos acessam a aprendizagem de língua e procurando evidências de autonomia, a autora coletou histórias sobre aprendizagem de línguas. Neste corpus ela encontrou grandes evidências de aprendizagem autônoma, mesmo que o aluno tenha sido submetido a controle externo. Dessa forma, conclui dizendo que felizmente alguns alunos suportam o caos e procuram por experiências que transponham a lacuna imposta pela educação formal. Ao invés da aceitação passiva do currículo limitado oferecido pelas escolas, eles desenvolvem suas próprias estratégias, exercendo autonomia e tornando-se autores da sua própria história de aprendizagem.

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