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Date Posted: 15:35:25 11/16/04 Tue
Author: Fabiano Leite
Subject: Semana 13

Autonomy and Complexity (Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva)

No início do artigo, um breve resumo é descrito de como a autonomia surgiu no cenário do ensino de línguas, desde o Método Direto e o Audiovisual, quando nem se cogitava em autonomia, até os anos 70, quando o conceito surgiu junto com a abordagem comunicativa.

A seguir várias definições de autonomia são comentadas, sob aspectos pedagógicos, sociais e filosóficos. O que fica bem ressaltado é que a autonomia é um processo bem complexo onde vários fatores interagem. A autora então apresenta sua própria definição de autonomia, englobando de forma bem abrangente todos os aspectos relevantes, inclusive aqueles que representam obstáculos ao desenvolvimento da autonomia, e faz uma distinção entre o aprendiz autônomo e o comunicador autônomo. Ela também acrescenta a autonomia no que se refere ao uso das mais modernas tecnologias, o que parece ter sido negligenciado pela maioria dos autores.

A complexidade da autonomia é determinada pelo seu dinamismo e pela sua imprevisibilidade. Trata-se de um processo não-linear, parte de outro sistema complexo, o de aquisição de segunda língua, pois é responsável pela característica de auto-organização desse. Uma comparação é feita entre o processo da autonomia e o da teoria do caos.

Em seguida, esses mesmos aspectos que tornam a autonomia um processo tão complexo são analisados, a começar pelo aprendiz. Em relação a ele, são muitas as variáveis que tornam o processo complexo, entre elas a motivação, a personalidade, a capacidade, a atitude e os esforços. No entanto, ser autônomo não é uma simples questão de ser responsável pelo próprio aprendizado, uma vez que, dependendo do contexto, não é fácil achar uma situação ideal para o desenvolvimento da autonomia. O professor também tem um papel fundamental nesse processo, uma vez que ele pode ajudá-lo, por exemplo, quando estimula os alunos a desenvolver autonomia como comunicadores; mas ao mesmo tempo ele pode inibir esse processo, quando, por exemplo, intimida demais os alunos, fazendo-os sentirem-se desconfortáveis. A simples exposição do aluno à língua também influencia muito, apesar de, por si só, não determinar o sucesso do aluno. Hoje em dia a quantidade de informação à qual se tem acesso, como a Internet e a TV a cabo, faz com que o aluno possa se desenvolver mais sozinho, compensando a falta da comunidade falante da língua inglesa. O contexto, tanto o micro quanto o macro, em que o aluno se encontra, contribuirá ou não com o desenvolvimento da autonomia, na medida em que esse aluno terá uma maior ou menor oportunidade de contato com a língua. Dentro desse contexto estão políticas educacionais, que podem estimular ou não a autonomia do aluno, assim como o currículo, regras acadêmicas e sistemas de avaliação. Finalmente, a tecnologia é uma grande ferramenta para o aumento da autonomia, principalmente quando é o próprio aprendiz que manipula os artefatos tecnológicos – Internet, DVD, etc. – de acordo com o seu interesse.

Na conclusão, os aspectos que tornam a autonomia tão complexa são resumidos, fazendo-se novamente uma comparação com a teoria do caos, principalmente quando esse caos torna-se capaz de se auto-organizar.

Na apresentação em Power Point, assim como no artigo da Professora Vera, vários conceitos de autonomia são apresentados, alguns deles saindo da esfera da sala de aula e falando sobre a autonomia do ser humano em geral. Em seguida teorias de aquisição são apresentadas, além das abordagens históricas de ensino, desde a Gramática e Tradução até a abordagem comunicativa. Isso é então relacionado com o desenvolvimento da autonomia. A autonomia é então descrita, assim como no artigo supra resumido, como um processo complexo, envolvendo diversas variáveis, relacionadas ao aprendiz, ao contexto, ao professor, aos materiais de ensino, e, enfim, à tecnologia.

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