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Date Posted: 08:33:33 10/11/04 Mon
Author: Snhorinha Monica
Subject: Resumo 8

THANASOULAS, D. Learner autonomy.ELT Newsletter. article 32, Sept.2000.
http://www.eltnewsletter.com/back/September2000/art322000.htm

Thanasoulas em seu artigo nos lembra que a autonomia do aprendiz não implica na situação de redundância do professor e também mostra que a autonomia é um processo perene, dinâmico, receptivo às ‘intervenções educacionais’ ( Candy, 1991). O autor faz uma revisão da literatura sobre o conceito de autonomia e cita sete atributos associados ao aprendiz autônomo (Omaggio, 1978, citado em Wenden, 1998: 41-42): 1- o aprendiz autônomo tem discernimento do seu estilo de aprendizagem e estratégias; 2- tem uma abordagem ativa quanto às tarefas de aprendizagem; 3- está disposto a correr riscos; 4- é bom adivinhador; 5- dá importância à precisão tanto quanto à adequação; 6- desenvolve a língua alvo em um sistema de referencia separado e está disposto a revisar e rejeitar hipóteses e regras que não se aplicam; 7- tem uma abordagem sociável e tolerante à língua alvo.
Ele chama a atenção para o fato de que a autonomia é um processo, não um produto e que o indivíduo não se torna autônomo, mas somente trabalha em direção à autonomia.
Ele relaciona a autonomia do aprendiz e as filosofias dominantes de aprendizagem: positivismo, construtivismo e a teoria crítica. São condições para a autonomia do aprendiz: a- estratégias de aprendizagens que podem se dividir em estratégias cognitivas e meta-cognitivas; b- atitudes e motivação do aprendiz; c- auto-estima. Thanasoulas também sugere meios para a promoção da autonomia como o uso de auto-relato, diários e folhas de avaliação e por último a comunicação persuasiva como um meio de alterar crenças e atitudes. O autor conclui que existem graus de autonomia e que autonomia não é um conceito absoluto e que é necessário ter um professor que irá adaptar recursos, materiais e métodos para as necessidades do aprendiz. Cita Candy(1991:124) “a autonomia leva um longo tempo para se desenvolver, e simplesmente removendo as barreiras para a habilidade da pessoa pensar e comportar de certas maneiras não permite a ela se libertar de velhos hábitos ou velhos modos de pensar”.

NICOLAIDES, C. FERNANDES, V. Crenças e atitudes que marcam o desenvolvimento de autonomia no aprendizado de língua estrangeira: atitudes and beliefs that mark the development of autonomy in foreign language learning. The ESP. São Paulo, v. 23, n.1 p.75-99.2002.
Nicolaides e Fernandes relatam as crenças e atitudes em relação à aprendizagem autônoma em um centro de Aprendizagem Autônoma de Língua –CAAL implementado na Universidasde Católica de Pelotas. As autoras retomam os conceitos de autonomia segundo alguns autores como Holec, Dickson, Pennycook, Benson e outros, usando- os como pressupostos teóricos. Para as autoras a definição crucial é dada por Kenny (1993:436): “autonomia não é apenas a liberdade para aprender, mas também a oportunidade de tornar-se uma pessoa.” Os dados coletados pelas autoras sobre as crenças e atitudes dos aprendizes apontam: necessidade de vinculação entre o conteúdo programático da sala de aula e o trabalho desenvolvido no CAAL; dificuldade em perceber a relevância da freqüência ao centro e conseqüente desenvolvimento de sua competência lingüística; consciência da importância de um melhor aproveitamento de tempo; resistência em utilizar recursos tecnológicos.
As autoras analisam cada uma dessas crenças e dão sugestões para se trabalhar e possivelmente solucionar problemas relativos a essas crenças. Elas concluem o artigo chamando a atenção para a importância do espaço que a autonomia deve ocupar na educação e na aprendizagem de língua estrangeira, e que autonomia é uma idéia complexa e que ainda temos muito que aprender sobre este assunto e, principalmente, vencer os obstáculos que nossos aprendizes enfrentam para desenvolvê-la .

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