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Date Posted: 18:43:42 10/11/04 Mon
Author: Daniela Luccad
Subject: Resumo #8

THANASOULAS, D. Learner autonomy.ELT Newsletter. article 32, Sept.2000. http://www.eltnewsletter.com/back/September2000/art322000.htm
Thanasoulas (2000) apresenta a aprendizagem autônoma como um processo dinâmico, e que aprendizes diferem em sua aprendizagem, bem como interesses, hábitos, necessidades e motivação, estabelecendo variados graus de independência durante a vida (Tumpasky apud Thanasoulas).
O autor define autonomia como uma capacidade inata que é reprimida pela instituição; e que o aprendizes deveria ter o direito de conduzir sua própria aprendizagem, traçando metas e objetivos, materiais, tarefas, métodos emeio de avaliação (Leni Dan apud Thanasoulas).
A aprendizagem é vista não como um processo construtivo, buscando significar eventos, e não como uma memorização de informações.
Para aprendizagem autônoma são necessárias as condições apresentadas pelo aprendiz: (1) ter "insights" no seu próprio estilo e estratégia de aprendizagem (2) assumir uma abordagem ativa na tarefa de aprendizagem (3) se arriscar (4) ser bom em inferências (5) preocupar-se com a forma e o conteúdo da língua (5) desenvolver a língua alvo em sistemas separados de referência e estar disposto a revisar ou rejeitar hipóteses e regras que não são aplicáveis (6) ter grande tolerância no processo de desenvolvimento da língua. Outros fatores citados foram motivação, estratégias de aprendizagem, conscientização da língua-alvo e necessidades do aprendiz.(Omaggio: 1978 apud Thanasoulas).
Três filosofias da aprendizagem são citadas (Thanasoulas, p.3-4): (1) positivismo - transmissão de conhecimento de um indivíduo para
outro; (2) construtivismo - conhecimento não pode ser ensinado, mas construído pelo aprendiz; e (3)teoria crítica - o conhecimento é construído em vez de ser descoberto ou aprendido.
Condições relevantes na aprendizagem autônoma: (1) (Wender apud Thanasoulas) estratégias de aprendizagem - cognitivas (repetição, tradução, dedução, inferência,etc.) e metacognitivas (planejar - determinar objetivos e como alcançá-los, monitorar (aprendizes como observadores ou supersivores, e avaliar (aprendizes avaliam resultado, acessam critérios e aplicam);
(2) atitudes do aprendiz (o papel na aprendizagem e a capacidade enquanto aprendiz e motivação - disposição em alcançar um objetivo, empenho e satisfação com tarefas (Gardner e Maclntyre apud Thanasoulas);
(3) auto-estima (Wenden apud Thanasoulas) propondo a utlização de relatórios diários para coletar informação sobre a aprendizagem dos alunos para conscientizar os mesmos de seu processo de aprendizagem, propiciando a opportunidade de apartir dessa conscientização, um planejamento, gerenciamento eavaliação da aprendizagem.
O professor desempenha papel de facilitador, conselheiro e fonte (Voller apud Thanasoulas) e pode adaptar métodos bem como materiais para suprir a demanda dos aprendizes.

NICOLAIDES, C. FERNANDES, V. Crenças e atitudes que marcam o desenvolvimento de autonomia no aprendizado de língua estrangeira: attitudes and beliefs that mark the development of autonomy in foreign language learning. The Especialist. São Paulo, v. 23, n.1 p.75-99.2002.

A foco an aprendizagem autônoma tem crescido devido a: (1) mudança de foco do consumismo para o individuo; (2) grande volume de informações demandando habilidades para lidar com as mesmas.(3) aumento do número de aprendizes com necessidades variadas. As autoras citam também a mudança da abordagem centrada no professor (método áudio-lingual) para a centrada no aluno (método comunicativo).
Um estudo feito com 24 alunos do curso de Letras an aprendizagem de LE, por meio da implementação de um Centro de Aprendizagem Autônoma de Línguas - CAAL mostra crenças e atitudes na prática de aprendizagem autônoma, com a autonomia sendo considerada como pressuposto básico para o aprendizado de línguas (p.76) e apresentando motivos de reflexão e estudo sobre a autonomia..
Várias definições de autonomia foram apresentadas (Holec, Dickinson, Pennycook, Benson, Kenny e Littlewood) e segundo Kenny (apud Nicolaides e Fernandes) a autonomia é além da liberdade para aprender, a oportunidade de tornar-se uma pessoa, sugerindo o estudo de uma proposta pedagógica para auxiliar o aprendiz a tornar-se mais autônomo (ibid.).
Nicolaides e Fernandes atuaram orientando e facilitando a aprendizagem autônoma dos alunos e definem autonomia como um encorajamento do aprendiz, por meio de processos especialmente concebidos, para que ele expresse quem é, o que pensa, e o que gostaria de fazer com relação ao trabalho que escolheu.
Ao analisar os resultados dos dados, as autoras concluiram que (1) havia a necessidade de estabelecer uma relação entre o conteúdo programático da sala de aula e o que era estudado no CAAL; (2) os aprendizes não percebiam a importância da frequência ao CAAL no desenvolvimento de sua competência lingüística; (3) a necessidade da conscientização da importância de um melhor aproveitamento do tempo no CAAL; e (d) resistência dos mesmos em utilizar os recursos tecnológicos disponíveis.
Somente a vontade para lidar com os materiais e tarefas propostos não é suficiente para o aprendiz, de faz também necessário que o mesmo tenha habilidades (Littewood apud Nicolais e Fernandes) e o simples fato de o aluno trabalhar sozinho não significa que estará desenvolvendo autonomia (ibid.)
Nicolais e Fernandes destacam a necessidade de se discutir objetivos e metas, respeitando as necessidades culturais de cada comunidade no programa de sistema educacional pois conhecendo as crenças e atitudes dos aprendizes, poderá haver uma orientação mais dirigida para que eles possam fazer suas escolhas, de maneira a auxiliá-los no processo de autonomia de aprendizagem.

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