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Date Posted: 06:20:29 10/16/04 Sat
Author: Micheline Marra de Lima
Subject: Resumo 9

Resumo 9

FINCH, A. Autonomy: Where Are We? Where Are We Going? Featured presentation at the JALT CUE Conference on Autonomy, May 13/14th 2001
Based in part on the author's unpublished Ph.D. thesis
http://www.finchpark.com/arts/autonomy/index.htm

O texto é uma apresentação baseada na tese de Ph.D do Doutor Andrew Finch, da Universidade de Hong Kong Polytechnic University. FINCH aponta a autonomia como a palavra da tendência atual, a palavra politicamente correta para professores e alunos no âmbito educacional. Segundo o autor, é necessário se ter uma redefinição da educação como uma atividade colaborativa, na qual a autonomia responsável é promovida como um meio de fortalecer os indivíduos para tomar decisões com base em informações no contexto da sociedade. O conceito de autonomia individual foi essencial na Europa libero-democrática e libero-humanista no século XVIII. Já no século XX, autonomia teve um crescimento significativo como uma área de interesse, e se expandiu nas ciências sociais, psicologia, filosofia e ciência da política. Gremmo (1995) atribui alguns fatores a autonomia: (1) movimentos dos direitos da minoria; (2) reação contra behaviorismo; (3) ideal na educação adulta na Europa; (4) melhorias na tecnologia e propagação do auto-acesso; (5) internacionalismo; (6) programas de aprendizagem flexíveis de ‘learner-centredness’ e ‘self-direction’; (7) aprendizes como consumidores capazes de fazer suas escolhas no mercado; (8) aumento do número de alunos nas escolas e universidades.
O autor faz uma excelente citação de Holec (1980) ‘uma tendência irreversível no final dos anos 60 em paises orientais industrialmente avançados para definir o progresso social em termos de melhoria na qualidade de vida’. Esta tendência humanística na aprendizagem da segunda língua trouxe uma série de investigações e resultados em inúmeras áreas sócio-lingüísticas, além de propiciar resultados de desescolarização da educação. Essa pedagogia centrada no aprendiz faz com que os aprendizes sejam mais independentes em seu modo de pensar, aprender e agir. Dickinson (1987) observa que a maioria dos métodos e técnicas não são baseados em resultados de pesquisas, tanto porque elas não foram desenvolvidas ainda, quanto o fato de seus resultados serem inconcluídos. Não há, ainda um consenso a respeito da definição de ‘autonomia’, mas geralmente cai em cinco categorias: situações, habilidades, capacidade, responsabilidade do aprendiz e direito. Holec (1980) descreve dois processos de aquisição da autonomia como habilidade. O primeiro é um processo de descondicionamento, que fará com que o aprendiz não adira à idéias como: não há um método ideal que é possuído pelo professor, o uso da língua-mãe não tem utilidade na aprendizagem da segunda língua, experiências ganhas em outras áreas são intransfiríveis, o aprendiz não é capaz de avaliar seu desempenho. O segundo processo de Holec consiste em adquirir o conhecimento com a finalidade de assumir responsabilidade para aprender. Benson (1996) classifica autonomia em: técnica, psicológica e política. Na literatura, vários outros termos são utilizados: auto-instrução, aprendizagem à distancia, instrução individualizada, aprendizagem flexível, auto-acesso, auto-direção, semi-autonomia e materiais de auto-acesso. Diversas justificativas são dadas para o desenvolvimento da autonomia. Cotterall (1995) reclassifica suas razoes como filosóficas, pedagógicas e práticas. Entretanto, Benson & Voller (1997) identificam a individualização, centralização no aprendiz e um reconhecimento crescente de natureza política da aprendizagem de idiomas como tendências relacionadas à educação de idiomas. Nunan (1997) defende a idéia de autonomia ser encorajada pelo professor na sala de aula. Little (1995) e Dickinson (1987) aponta, porém a dificuldade que o aprendiz apresenta em aceitar automaticamente a responsabilidade de sua aprendizagem. Assim, os professores devem fornecê-los ferramentas apropriadas e oportunidades. Enfim, FINCH faz uma excelente revisão da literatura, salientando diversas teorias, fundamentações e justificativas e vários autores e pesquisadores no campo da autonomia.

Micheline

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