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Date Posted: 09:39:20 10/18/04 Mon
Author: Adriana Aguiar
Subject: semana 9

Semana 9

Opção 2

FINCH, A. Autonomy: Where Are We? Where Are We Going? Featured presentation at the JALT CUE Conference on Autonomy, May 13/ 14th 2001. Based in part on the author’s unpublished Ph.D. thesis
http://www.fichpark.com/arts/autonomy/index.htm

A autonomia é um assunto que tem sido discutido desde o século dezoito e no que diz respeito à aprendizagem de uma Segunda língua podemos encontrar trabalhos de pesquisa com uma certa tendência humanística com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do aprendiz a partir do final dos anos sessenta. Finch cita vários autores que contribuiram com abordagens que incluem autonomia e independência na aprendizagem, como the learner-centred curriculum (Nunan 1988c), learner training (Ellis & Sinclair 1989; Dickinson 1992) etc. Várias definições sobre autonomia são citadas e o autor faz um paralelo com as definições dadas por Holec, Little, Legutke & Thomas, Littlewood, Dickinson, Pemberton, Benson, etc. mostrando que várias destas definições são semelhantes. Finch ressalta várias justificativas que apoiam a autonomia na aprendizagem de línguas. Por exemplo, Dickinson (1987:19) menciona cinco justificativas que promovem a auto-instrução: razões práticas; as diferenças individuais entre os aprendizes; os objetivos educacionais; a motivação; aprender como aprender línguas estrangeiras. Benson & Voller (1997:6) cita três tendênicas que apoiam a autonomia do aprendiz: o individualismo, aula centrada no aprendiz e o crescimento crescente da natureza política da aprendizagem de línguas.
A autonomia na sala de aula é vista como um processo gradual e segundo Nunan citado por Finch(2001) a sala de aula é o melhor lugar para encorajar os aprendizes em direção à autonomia. O autor ainda ressalta a importância do professor providenciar ferramentas apropriadas e oportunidades para a aquisição da autonomia. Quanto ao papel do aprendiz e do professor ambos precisam mudar suas crenças sobre aprendizagem de línguas(Dickinson 1987:121).
Sobre a teoria da complexidade e a autonomia o autor cita a sala de aula de línguas como um ambiente onde há períodos de caos e complexidade que podem resultar em mudanças previsíveis e imprevisíveis (Van Lier 1996: 148). Finch menciona ainda a importância de ensinar levando em consideração o coração, a emoção com o objetivo de levar o aprendiz não apenas a ser autônomo ,mas um ser humano capaz de pensar de forma crítica, criativa, de ser capaz de questionar, que reflete sobre seus sucessos, que estabelece objetivos e portanto ser um cidadão participativo.

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