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Date Posted: 14:52:23 10/18/04 Mon
Author: Luciana Laender
Subject: Resumo semana 9


O conceito de autonomia existe desde o século 18. Como meta educacional, o interesse em autonomia aumentou no século 20 nas ciências sociais, psicologia, filosofia e ciência política.
Pemberton (1996:1) fala de mudanças na filosofia educacional, teoria de aprendizagem da língua, crenças políticas, da necessidade de adaptar a mudanças rápidas na tecnologia, comunicação e emprego, de reconhecer que aprender a aprender é agora mais importante que conhecimento e oportunidades provadas pelo desenvolvimento tecnológico para expandir provisão educacional ao mesmo tempo em que diminui custos.
Nos anos 60 o avanço industrial nos paises ocidentais tende a definir o progresso social na qualidade da vida, desde meio ambiente até os direitos da mulher (Holec; 1980:1).
Buscando uma melhor vida, a educação adulta foi citada por Holec (1980:2), ela se tornou um instrumento do surgimento do aumento do senso de consciência e libertação do homem e em alguns casos um instrumento para mudar o meio ambiente.
Finch cita diversas análises de discurso sobre metodologias étnicas (língua em educação, sociologia da língua, etc) por diversos autores com a abordagem comunicativa na aprendizagem e ensino da língua. Esses debates geraram duas direções nas pesquisas:
1 – na Europa principalmente, tem preocupação com o desenvolvimento da autonomia do aprendiz como primeiro requisito de aprendizagem além da escola nas sociedades democráticas (Holec 1980; 1988; Dickinson 1987; Kohonen 1987; 1989);
2 – principalmente nos EUA o foco está voltado em resolver o segredo do bom aprendiz de língua enfatizando estratégias e noções de aprendizagem para aprender (Wenden e Rubin 1987; Chamot e Kupper 1989; Oxford e Nyikos 1989; Oxford 1990 b).
Nos últimos 25 anos Gremmo observou que tem aumentado muito, a atenção para o aprendiz autônomo, a aprendizagem autodirigida, os sistemas de auto-acesso e aprendizagem individual ou independente na literatura de aprendizagem de uma segunda língua (Harding – Esch 1976, et).
Dickinson (1987:1) afirma que poucos dos métodos e técnicas atuais ou antigos para a aprendizagem de língua são solidamente baseados nos resultados de pesquisas. Porém as pesquisas não foram feitas por eles e os resultados não foram concluídos.
Após fazer uma relação de definições da autonomia, o autor montou uma tabela e afirma que essas definições refletem amplas derivações educacionais e sócio políticas e fazem parte de cinco categorias: situação, habilidades, capacidade, certeza e responsabilidade do aprendiz (adaptado de Benson e Voller 1997:1).
Foi observado que a maioria das definições estão de acordo que alguns aspectos da responsabilidade na aprendizagem, que devem ser assumidas pelo aprendiz, mas há notável mudança em evidência, como estado de equilíbrio (Allwright 1990), processo de tomar decisão (Hung, Gow e Barnes 1989).
Benson (1995) expressa isso de maneira bem clara: técnico, psicológico e político, que correspondem com as três abordagens do conhecimento e aprendizagem nas ciências sociais e humanas: positivismo, construtivismo e teoria critica. Outros autores fazem outras identificações e comparações em termos de autonomia, mas continuam no mesmo. Em relação às necessidades de defender autonomia no processo de aprendizagem autores buscam diversas razões e classificações para justifica-las inclusive a cultura ocidental.
O autor fala da autonomia em sala de aula dizendo que é uma questão muito discutida pelos pesquisadores. Por exemplo, Dickinson (1992) identifica seis caminhos para o professor promover a independência do aprendiz em sala de aula, entre eles: legitimar independência na aprendizagem mostra que como professor aprova e encoraja estudantes para serem independentes, convencendo estudantes que eles são capazes de uma grande independência na aprendizagem e dá a eles experiências de sucessos de aprendizagem independente, ajudar a desenvolver técnicas de aprendizagem assim eles podem exercitar sua independência, etc.
Quanto ao material a ser utilizado pelo aprendiz autônomo, o autor diz que ele dever ser apropriado para a aprendizagem que eles buscam, deve ser material interessante e útil aos olhos do aprendiz.
Citando Sinclair (1999:328) a profissão de ensinar a língua tem a ver com o desenvolver autonomia em várias áreas e em aprendizes causa conseqüências, em termos de número e qualidade de publicações, que surgem nos assuntos relacionados.
O papel do aprendiz, segundo o autor e suas citações, varia de acordo com a cultura do meio. Em culturas Asiáticas, por exemplo, o aprendiz é geralmente um individuo que é condicionado por um padrão de forças culturais que não é harmoniosa para a autonomia, independência e autodireção do aprendiz (Pierson 1996:50; cf. Liu 1998:5).
Kelly (1996:94) observa que aprendizes precisam passar por considerável transformação de crenças sobre língua e seu papel de aprendizes, para que sejam capazes de assumir uma aprendizagem independente.
Quanto ao papel do professor diversos autores concordam que eles devem ser ajudantes, conselheiros, consultores e conhecedores da aprendizagem.
O autor cita diversas habilidades que o professor deve ter para ajudar os aprendizes e também habilidades que realçam esse gerenciamento tais como: encorajá-los, intervir quando necessário, incentivar motivação, etc.
A preocupação em relação à autonomia como meta na educação é a falta de base teórica (Benson e Voller 1997:3) a falta de uma pesquisa rigorosa e a dificuldade de descobrir para que estende o autodesempenho do aprendiz autônomo no ensino tradicional em linhas gerais.
Concluindo o autor diz que há opiniões divergentes em relação à autonomia e como ela deve ser abordada e cita estratégias relacionadas por Cotterall (1995) em relação a isso tais como: autonomia em aprendizagem da língua é desejável, dialogo é mais importante que estrutura da língua, etc.
Na segunda parte do texto, o autor fala que a autonomia tem sido defendida em diversos campos e muitas vezes foi apresentada em pesquisas.
A teoria da complexidade nos permite ver SLA como processo dinâmico, complexo e não linear, que esta aberta, auto-organizado, adaptado, imprevisível e sensível para condições iniciais e resultado.Segundo o autor, não se pode afirmar que a aprendizagem é causada por estimulo do meio ambiente nem que é geneticamente determinada, pelo contrário, a aprendizagem é o resultado de interações complexas entre individuo e meio ambiente (Van Lier 1996:170). A visão complexa da sala de aula, segundo Finch, permite incluir emoção, intuição e atitudes como fatores validos na aprendizagem do ambiente. Cada aprendiz é diferente e tudo que o influencia é uma interação que pode ter efeitos imprevisíveis. Assim o ambiente da aprendizagem pode ser vista como uma coleção de oportunidades na aprendizagem que serão utilizadas de diferentes maneiras por diferentes estudantes.
Finch afirma que o caminho do aprendiz autônomo é encontrar novas estruturas para seus progressos, descobrir o que precisam saber, as habilidades que precisam adquirir, o que realmente importa, como e o que vão aprender.
Concluindo, o autor diz que estudantes não devem perder a esperança, é importante que foquem no individuo como uma pessoa criativa, pensante e sensível, um membro responsável de uma sociedade.
Luciana Laender

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