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Date Posted: 18:48:52 10/18/04 Mon
Author: Bianca
Subject: Semana 9

Autonomy: Where are we? Where are we going?
by Dr. Andrew Finch
A revisão do conceito de autonomia feita por FINCH sob a ótica de um mundo mais tecnológico e competitivo no qual o aprender a aprender tem mais valor do que o próprio conhecimento. O autor cita GREMMO(1995), que relata a contribuição de fatores sociais neste nova abordagem que abre espaços para as minorias, reage contra o behaviorismo em todas as áreas, coloca autonomia como ideal educacional mais facilmente difundido através do uso da tecnologia levando ao internacionalismo onde adultos aprendizes com diferentes demandas usufruem do ensino centrado no aluno e auto-direcionado e se tornam consumidores cujas escolhas são mais conscientes, e que todos eles aumentam a população que freqüenta as instituições de ensino. Já HOLEC(1980) ressalta a importância da consciência do aprendiz que se tornará um ser humano mais inquisitivo e ávido de liberdade, e neste contexto a língua é “um instrumento de comunicação”.
Nos anos 70 surge o movimento de des-escolarização juntamente com a psicologia cognitiva, sociolingüistica e expressão humanista, nos anos 80 e 90 esse movimento leva a uma abordagem mais centrada no aluno, incluindo currículos negociáveis, treinamento de estratégias de aprendizagem, syllabus baseado em projeto, aprendizado colaborativo experiencial que finalmente corroboraram para a construção do conceito de autonomia que discutimos até hoje. O grande desafio atual tem sido como ajudar o aprendiz a se tornar mais independente no seu pensar, aprender e comportar, equilibrando-se entre responsabilidade e liberdade nas restrições, entre o individual e o social no qual o aprendizado pode ser visto como meio para se atingir objetivos. As pesquisa ,citadas por FINCH, fitas na Europa e nos EUA buscaram abordar a autonomia seguem caminhos interrelacionados, o primeiro enfatiza o desenvolvimento autônomo do aprendiz, no segundo trata a questão do bom aprendiz de L2 através de estratégias e noções de aprender a aprender. Segundo DICKINSON(1987) os resultados de todas pesquisas ainda não são conclusivos.
No intento de definir autonomia FINCH privilegia 5 categorias, entre as derivações educacionais e socio-políticas , sendo elas as situações onde o aprendizado é solitário, totalmente sob o controle do aprendiz, o set de habilidades aprendidas e aplicadas ao auto-direcionamento, a capacidade inata que as vezes é suprimida pelas escolas, exercícios da responsabilidade pelo seu processo e o direito de determinar o seu rumo (BENSON E VOLLER 1997:1). Outros autores, como HOLEC,LITTLE,LEGUTKE E THOMAS e LITTLEWOOD, defendem a idéia de aprender a aprender para a conquista da autonomia num processo gradual , removendo o conceitos de método ideal patrocinado pelo professor , que L1 não ajuda em aquisição de L2, que experiências outras não se aplicam, que o aluno não seja capaz de avaliar sua performance. Em um segundo processo chamado, por LITTLE(1991:5), de estado ideal autonomia inclui determinar objetivos, definir conteúdos e progressos, selecionar métodos e técnicas, monitorar o processo de aquisição e avalia-lo. São classificações de autonomia, a técnica, a psicológica e a política . E segundo PEMBERTON(1996:2) e DICKINSON(1987) são sinônimos de autonomia a auto-instrução sem professor, o aprendizado a distância, a instrução individualizada, o aprendizado flexível, de auto acesso, a auto direção, a autonomia, a semi autonomia e o material de auto acesso. Enquanto ESCH(1996a) define o que autonomia não é, isto é, não é aprender sem professor, não é banir o professor de interação, não é feito por professores para aprendizes, não é um comportamento identificável e nem é um estado estático. Justificativas para promoção de autonomia giram em torno de cinco razões, práticas, diferenças individuais, objetivos educacionais, motivação e aprender como aprender L2. COTTERALL(1995:219) reclassifica as razões em três ,as filosóficas, as pedagógicas e as práticas. BENSON e VOLLER(1997:6) citam implicações para advogar em favor da autonomia, que são individualização, centrada no aluno, reconhecimento crescente da natureza política do aprendizado de língua. Outras justificativas contam com maior entusiasmo do aprendiz, seu envolvimento social, sua melhor administração de agenda mais efetiva e a longo prazo, sua responsabilidade e a possível transferência da experiência para outras áreas. Entretanto, o grande desafio ainda é como promover mais independência, algumas sugestões são dadas como legitimar e incentivar o aprendiz convencendo-o de sua capacidade, oferecendo oportunidades, ajudando-o a desenvolver técnicas e a reconhecer a língua como sistema, e trazendo-o a consciência. E para que se lance mão da autonomia nos cursos de língua COTTERALL(2000) oferece cinco princípios para ajudar alunos e professores, sendo eles: o curso deve refletir os objetivos do aprendiz, as tarefas lincadas com modelo simplificado de processo, tarefas comunicativas baseadas no mundo real, estabelecendo discussões e práticas, além de reflexões sobre o aprendizado. Nos cursos, uma grande barreira é encontrada, ou seja, a falta de material que acompanhe e tenha qualidade e tópicos relacionados. O papel do aluno, no caso do estudo , o asiático, ele reconhece o valor e são receptivos a inovações: o professor, por sua vez, desempenha o papel de gerenciamento e instrução, ajudantes, conselheiros, recursos, controlador e facilitador . Para se submeter a redefinição de seu papel o professor deve Ter conhecimento profissional e habilidades em cada aspecto do processo de aprendizagem. Cabe ao professor conhecer a língua mãe e alvo, analisar a demanda, estabelecer objetivos, fazer análise lingüistica, preparar material, avaliar, desenvolver estratégias de aprendizado, gerenciamento e administração e relação bibliotecária . Focado na prática social, diretrizes são oferecidas para promoção de habilidades de auto gerenciamento, mudanças de crenças, preocupações pedagógicas, culturais e políticas. O que FINCH conclui é que autonomia não funciona com crianças, línguas difíceis, em instituições dirigidas para exames e com adultos de baixo nível educacional.

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