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Date Posted: 19:43:36 10/18/04 Mon
Author: José Euríalo
Subject: Resumo 9

Resumo 9

In “Autonomy: Where are we? Where are we going?”, Andrew Finch (2001), após afirmar que autonomia é, hoje, modismo generalizado, procura mostrar o que há de mais moderno sobre o assunto, analisando a sua aplicação na escola e globalmente, salientando que cabe ao(à) professor(a) fomentar a autonomia do(a) aprendiz, mais do que transmitir conteúdos de uma determinada disciplina, que considera coisa secundária num processo de ensino-aprendizagem.

Ao apresentar-nos uma visão histórica da autonomia,m FINCH defende que ela surgiu no século XVIII, tendo se expandido principalmente no século XX, abarcando as ciências humanas e sociais em geral, tendo apresentando uma tendência humanística na aprendizagem de línguas que levou a pesquisas, nos 60 e 70, do que resultaram disciplinas que compartilhavam uma visão pragmática de língua como sendo “uma ferramenta para a comunicação”.

Nesse mister, o autor apresenta algumas definições de autonomia, apresentando alguns dos trabalhos de Benson & Voller (1997), Pemberton (1996), Dickinson (1992 e 1997), entre muitos outros (seu trabalho traz um mosaico de citações), mencionando, em função disso, termos como vinculados, de alguma forma, ao conceito de autonomia, tais como auto-instrução, semi-autonomia, ensino a distância, instrução individualizada, ensino flexível e materiais de auto-acesso, etc., defendendo a implementação de processo de ensino-aprendizagem voltados para a autonomia do(a) aprendiz.

Para o alcance dessa autonomia, FINCH considera importantes aquelas seis maneiras por meio das quais, segundo DICKINSON (1992), o(a) professor pode contribuir para promover independência do aprendiz, quais sejam: a) legitimando a independência na aprendizagem, demonstrando aprovação e encorajando os(as) alunos(as) a serem mais independentes; b) levando os(as) aprendizes a se convencerem de sua capacidade potencial de ter maior independência na aprendizagem; c) criando oportunidades para que essa independência (essa autonomia) seja exercida por eles(elas); d) ajudando os(as) aprendizes a desenvolver estratégias próprias de aprendizagem; e) ajudando os(as) aprendizes a se tornarem mais conscientes de que a língua é um sistema dinâmico; e f) compartilhando com os aprendizes crenças que porta sobre aprendizagem de língua.

Outro pesquisador considerado de forma especial por FINCH, nesse seu trabalho, é COTTERALL (2000), cujos cinco princípios relacionados à incorporação da autonomia em cursos de língua (a) objetivos do curso coerente com os objetivos dos(as) aprendizes; b) tarefas do curso explicitamente vinculadas a um modelo simplificado do processo de aprendizagem de língua; c) vinculação necessária entre as atividades didáticas e as funções comunicativas da linguagem no mundo real; d) incorporação, pelo curso, de discussão e prática com estratégias conhecidas que facilitem a realização das tarefas; e e) a promoção de reflexão sobre a aprendizagem) são citados e considerados fundamentais no esforço para a efetiva transferência de responsabilidade para tomada de decisão, do(a) professor(a) para o(a) aluno(a), elemento fundamental para a promoção de autonomia na aprendizagem:

Dessa forma, os papéis de aluno(a) e professor(a) num processo que visa à autonomia do aprendiz são analisados e situados no momento histórico que vivemos, de todo convidativo à promoção e ao efetivo exercício da autonomia.


Bibliografia

FINCH, A. “Autonomy: Where Are We? Where Are We Going?” (Featured presentation at the JALT CUE Conference on Autonomy, May 13/14th 2001), based on part of the author's unpublished Ph.D. thesis. (Text accessed available on http://www.finchpark.com/arts/autonomy/index.ht1m accessed on Otober 18th, 2004).

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