VoyForums
[ Show ]
Support VoyForums
[ Shrink ]
VoyForums Announcement: Programming and providing support for this service has been a labor of love since 1997. We are one of the few services online who values our users' privacy, and have never sold your information. We have even fought hard to defend your privacy in legal cases; however, we've done it with almost no financial support -- paying out of pocket to continue providing the service. Due to the issues imposed on us by advertisers, we also stopped hosting most ads on the forums many years ago. We hope you appreciate our efforts.

Show your support by donating any amount. (Note: We are still technically a for-profit company, so your contribution is not tax-deductible.) PayPal Acct: Feedback:

Donate to VoyForums (PayPal):

Login ] [ Contact Forum Admin ] [ Main index ] [ Post a new message ] [ Search | Check update time | Archives: 12[3]4 ]


[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

Date Posted: 21:29:39 10/18/04 Mon
Author: Marcelo G. Barreiro
Subject: Resumo 09

Opção 2
FINCH, A. Autonomy: Where Are We? Where Are We Going? Featured presentation at the JALT CUE Conference on Autonomy, May 13/14th 2001
Based in part on the author's unpublished Ph.D. thesis

Já li vários textos e artigos falando de autonomia e suas mais diversas nomeclaturas, mas ao meu ver este artigo do autor Dr Andrew Finch é o mais completo em termos de nomeclatura e definições dadas por outros autores citados a todo momento neste artigo.
Primeiro Finch relata aonde está situado o atual estudo da autonomia. Diz que o interesse pela autonomia como gol educacional pode ser identificado em mudanças que ocorreram no século vinte nas ciências sociais, psicologia, filosofia, e ciências políticas. Já Pemberton (et al. 1996:1) cita mudanças na educação filosófica, na teoria do aprendizado de um linguagem, crenças políticas, a necessidade de se adaptar as mudanças tecnológicas, comunicação e emprego, o reconhecimento de que aprender a aprender é mais importante que conhecimento, e as oportunidades providas do desenvolvimento da tecnologia para expandir a provisão educacional ao mesmo tempo que reduz o custo. Por outro lado Gremmo (1995) cita outros fatores mais abrangentes como o aumento da internacionalização desde a segunda guerra, o surgimento da autonomia como ideal educacional com direta influência na educação de adultos na Europa, etc
Estes fatores são alguns de vários que surgiram, já com relação no aprendizado de um segundo idioma a marca humanística (com relação a melhora da qualidade de vida) teve vários avanços nas décadas de 60 e 70, dando o surgimento a vários teorias sociolingüísticas, como speech act theory (Austin 1962; Searle 1969; Apel 1976) entre várias outras. Sendo que todas elas compartilhavam uma visão pragmática da linguagem, uma ferramenta para a comunicação – o racional para o método Comunicativo para o aprendizado de uma linguagem como para o ensino.
Nos parágrafos seguintes Finch continua citando expressões, movimentos, métodos, debates até chegar as observações de Gremmo (1995:151), que diz que nos últimos 25 anos tem visto um aumento na atenção voltada para a literatura de autonomia dos aprendizes, self-directed learning, self-access systems e individualizado / independente aprendizado de um segundo idioma. Sendo assim Little (1992:2) descreveu autonomia como a ‘buzz-word’ da década de 90 e Wenden a dizer que poucos professores discordariam da importância de aprendizes de idiomas se tornarem aprendizes, estudantes mais autônomos. Mas como todos novos estudos, muitos autores e teóricos dizem que o conceito Learner Autonomy não tem uma teoria de aprendizes autônomos de idiomas ou qualquer outra base lingüística aplicada. (Benson & Voller 1997:3; Benson 1996:28)
Como podemos ver no Appendix 1 existem muitas definições dadas a Autonomia e pouco consenso, assim como muitas dessas definições tendem a refletir uma abrangência na educação e derivação sócio-político.
Para Holec, Little, Legutke & Thomas e Littlewoood, autonomia é uma habilidade que tem que ser adquirida, aprendida que é separada da aprendizagem que virá depois que o aluno souber ser autônomo. Tal aquisição de autonomia traz dois processos diferentes, o primeiro é um processo de descontinuamento gradual que fará com que o aluno se afaste de idéias como a que existe um único método, o professor processa o método, etc. O segundo consiste em adquirir o conhecimento e o know-how necessário para assumir responsabilidades no aprendizado.
Em seguida Benson (1996) classifica tais diferenças da autonomia no aprendizado de um idioma em três: autonomia técnica, autonomia psicológica e autonomia política que mais ou menos correspondem a três métodos de conhecimento e aprendizado humanístico e ciências sociais – positivismo, construtivismo e teoria crítica. Por outro lado Pemberton (1996:2) e Dickinson (1987) identificam diferentes termos na literatura de autonomia como: auto instrução, aprendizado a distancia, instrução individualizada, aprendizado flexível, self-access learning, direcionamento pessoal, autonomia, semi autonomia e self Access materials.
Vários equívocos no que diz respeito a definição de autonomia no aprendizado de idiomas surgiram e Esch (1996a) explica o que autonomia não significa: autonomia não é self-instruction/learning sem um professor; não significa que as intervenções ou iniciativas da parte do professor são banidas; não é algo que o professor faça ao aluno; não é um simples e identificável comportamento e não é um estado fixo atingido uma vez para sempre, este último adotado por Esch (1996a:37)
De acordo com Dickinson (1987:19) existem cinco razões para promover a auto instrução: razões práticas, diferenças individuais entre os estudantes, motivação, aprender a aprender outro(s) idioma(s) e alvos educacionais. Tais razões são classificadas de outra maneira por Cotterall (1995a:219) como filosófica, pedagógica e as razões práticas. Por outro lado Benson & Voller (1997:6) identificam três tendências relacionadas na educação de idiomas que são: individualismo, learner-centredness e um crescente reconhecimento da natureza política do aprendizado de um idioma.
Em seguida discute a autonomia em sala de aula citando Bruner e Dickinson, dizendo que o ensino de metodologia está relacionado com facilitar e promover o processo de aprendizado informal mais do que o conteúdo do aprendizado. Menciona também Little (1995:176) e Dickinson (1987) que os alunos não aceitam automaticamente a responsabilidade e que o papel do professor é mostrar e ensinar a usar ferramentas na busca de sua autonomia. Novamente vemos que o papel do professor é ensinar os alunos a aprender antes de mais nada.
Nos próximos tópicos Finch esclarece o que são os matérias usados para promover autonomia dizendo que os materiais tem que ser estudados e principalmente analisados. Cita também o papel do aluno que ele antes de mais nada tem que passar por uma transformação na qual vai deixar de lado algumas crenças para se tornar um aluno independente. Seguindo fala do papel do professor que antes de tudo ele tem que ser humano, um amigo tem que se procupar com os alunos, com seus problemas e principalmente os leva a sério, todos nós sabemos como é gratificante para o aluno quando perguntamos: “E aí como vocês está, melhorou da gripe, etc”. Desta maneira o aluno se sente confortável em perguntar e vir ao professor com suas dúvidas por mais ‘bobas’ que sejam, ou que o aluno pense que são. (Dickinson 1987:122)
Finch conclui incentivando e dizendo que é o nosso dever de professores incentivar a autonomia nos nosso alunos assim como ensiná-los a exercê-la, assim como diz que em cada sala de aula existe a semente da autonomia e somos nós os professores que temos que regar e ensinar a regar para que ela cresça em cada aluno.
Marcelo G. Barreiro

[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

[ Contact Forum Admin ]


Forum timezone: GMT-8
VF Version: 3.00b, ConfDB:
Before posting please read our privacy policy.
VoyForums(tm) is a Free Service from Voyager Info-Systems.
Copyright © 1998-2019 Voyager Info-Systems. All Rights Reserved.