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Date Posted: 15:05:26 10/23/04 Sat
Author: José Euríalo
Subject: Resumo 10

Resumo 10

Em seu texto “Promoting increased lerner self-management in language learning”, Joan RUBIN revê alguns conceitos sobre auto-gerenciamento de aprendizagem, buscando estabelecer um esquema geral para seu entendimento e implementação. Nesse mister, define e apresenta um modelo de “learner self-management” (LSM) (com guias básicas para sua promoção e implementação), uma pesquisa sobre práticas comuns entre professores, administradores, facilitadores e tutores de processos de ensino-aprendizagem de línguas de diferentes países, para, finalmente, tecer algumas considerações sobre a promoção de “self-management”.

Inicialmente, RUBIN busca, então, estabelecer as similaridades e diferenças entre LSM e autonomia (embora ambos impliquem graus de independência de controle externo do processo, há importantes diferenças entre esses dois termos) e entre LSM and “learner-centeredness”; defende que um modelo de LSM deve incluir cinco estratégias metacognitivas (planejamento, monitoração, avaliação, solução de problemas e implementação), inter-relacionadas, tecendo comentários sobre cada uma delas, e relaciona os tipos de conhecimento (auto-conhecimento, conhecimentos da tarefa, estratégico, prévio (“background”) e crenças sobre aprendizagem) que considera relevantes para um aprendizado auto-gerenciado.

Com relação a um levantamento de práticas consideradas como as melhores para a promoção de efeito “self-management” (SM), essa pesquisadora menciona trabalhos desenvolvidos com estudantes treinados em estratégias de aprendizagem que incluíram SM em sua prática de ensino de língua, professores que se identificaram como facilitadores de auto-gerenciamento de aprendizagem e professores que fizeram apresentações públicas sobre esse tema, anexando formulários/questionários utilizados para a coleta de dados que incluíram, além das respostas que esses oportunizaram, informações sobre ferramentas, planos de aula, materiais didáticos e textos preparados pelos professores, diários de classes, anotações pessoais de professores, vídeo e correspondência eletrônica. Sua tabela de resultados elenca tais práticas por tipologia (desenvolvimento de procedimentos, de conhecimentos e crenças, desenvolvimento simultâneo de procedimentos e conhecimento e práticas excepcionalmente inovadoras), conforme seus focos, tarefas, papel do professor, estratégias de conhecimento, formas alternativas de organização, planos de implementação, etc.

Além disso, algumas questões fundamentais para a promoção de “self-management” são mencionadas e comentadas, como, por exemplo: vontade de se auto-gerenciar, tempo requerido por tarefa, nível de linguagem, papel do professor, tamanho da turma e desenho pedagógico do processo de aprendizagem.

Finalizando seu trabalho, RUBIN afirma que boas práticas de ensino-aprendizagem implicam compreensão de componentes dessa aprendizagem auto-gerenciada, mensuração de grau de sucesso, consciência de potenciais obstáculos e de técnicas para superá-los, bem como compreensão de estratégias cognitivas e metacognitivas, fundamentais para a aprendizagem.


Bibliografia

RUBIN, Joan. “Promoting increased learner self-management in language learning” (Unpublished text)

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