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Date Posted: 06:03:15 10/24/04 Sun
Author: Micheline Marra de Lima
Subject: Resumo 10

Resumo 10

Rubin, J. Promoting increased learner self-management in language learning. (Unpublished manuscript)

O texto de Joan Rubin é muito bem exposto, apresenta a base teórica e sua aplicação na pratica. O auto-gerenciamento do aprendiz, enfocado no texto de RUBIN é essencial no processo de aprendizagem e ensino efetivo e eficaz de uma língua estrangeira. Suas aplicações são, crucialmente, nos cursos de auto-instrução, centros de auto-acesso, aprendizagem à distância e world wide web. A abordagem do texto, inicialmente, é voltada à definição do auto-gerenciamento do aprendiz. Posteriormente, um modelo de auto-gerenciamento do aprendiz é apresentado. Logo depois, pesquisas de praticas são muito bem apresentadas, com anexos explanatórios. Finalmente, questões sobre a promoção do auto-gerenciamento são consideradas.
Auto-gerenciamento do aprendiz refere-se à habilidade de empregar procedimentos, acessar conhecimento e crenças, visando a concretização de objetivos de aprendizagem de forma dinâmica em um ambiente em mudança. Estes aprendizes são distintos por sua consciência e habilidade para usar seu conhecimento, crença, motivação e processo cognitivo de forma flexível. Existem vários tipos de auto-gerenciamento, desde o iniciante até o especialista. Aqueles já especialistas são capazes de monitorar seu próprio progresso, apesar de que é um processo que requer muito tempo. Autonomia está intimamente ligada ao auto-gerenciamento, mas não é necessariamente sinônima. Para Little (1995), autonomia é a capacidade de despreendimento, reflexão crítica, tomada de decisões e ação independente. Ambos termos implicam um certo grau de independência do controle de outros, o aprendiz auto-gerenciado não necessariamente concorda com a idéia de que trabalhando sozinho, ele encontrará o alcance de suas necessidades e propósitos mais rapidamente. Ambos termos concordam em um ponto elemental: motivação positiva. Entretanto, autonomia inclui seleção de textos e conteúdos pelo aprendiz (Holec, 1980; Dickinson, 1987), o que não é um requerimento para o auto-gerenciamento. Além dos procedimentos de planejamento, monitoramento e avaliação, que também são defendidos pelo processo de learner-centeredness, o processo de auto-gerenciamento também inclui o conhecimento metacognitivo sobre acerca das tarefas, motivação e estratégias afetivas. No entanto, learner-centeredness implica considerável controle do professor, o que não acontece no auto-gerenciamento. É responsabilidade do professor estar consciente sobre o nível de motivação, o ritmo de aprendizagem, consciência cultural, conhecimento lingüístico e tarefas no contexto de self-centeredness, enquanto que o auto-gerenciamento focaliza no desenvolvimento de consciência do aprendiz. Os procedimentos principais para o auto-gerenciamento incluem cinco estratégias cognitivas: planejamento, monitoramento, avaliação, resolução de problemas e implementação. No planejamento, os componentes são: análise da tarefa, definição e seleção de objetivos, adaptação e invenção de estratégias cognitivas e sócio-efetivas apropriadas, estabelecer critérios para medir o alcance dos objetivos. O conhecimento pessoal inclui o conhecimento do individuo sobre seu estilo de aprendizagem, crenças sobre atributos pessoais e motivação. Aprendizes que fracassaram, podem desenvolver sentimentos negativos e podem abordar sua aprendizagem passivamente. O conhecimento da tarefa deve abranger a classificação, demanda e propósitos da tarefa em si. O conhecimento estratégico tange o fato de o aluno saber como e quando aplicar as estratégias. Além disso, há outros tipos de conhecimento necessários para a aquisição da língua alvo: conhecimento cultural, lingüístico, contextual, textual e de mundo. Em relação às crenças, existem dois tipos que afetam o processo meta-cognitivo: crenças sobre a aprendizagem em geral e crenças sobre a aprendizagem da língua.
As pesquisas e práticas apresentadas são muito bem explicadas, com gráficos, parâmetros teóricos, resultados justificados, questionários, fitas de vídeo, apostila e exemplos significativos. RUBIN apresenta diversas formas de como proporcionar o desenvolvimento de procedimento e conhecimento simultaneamente: dar suporte na hora devida; oferecer meios alternativos para os aprendizes organizarem suas observações sobre os procedimentos e desenvolver seu conhecimento estratégico; incluir um plano para guiar o aprendiz rumo a autonomia; relacionar análises das tarefas, estratégias e conhecimento prévio e promover um melhor planejamento. O autor apresenta, também inúmeras práticas inovadoras que têm demonstrado um resultado positivo. A ‘willingness’ para o auto-gerenciamento varia de acordo com a preferência, exposição ao self-direction, familiaridade com a matéria, expectativas para aprendizagem e escolarização, tempo longe da escola formal e contexto social e político. Para combater a resistência dos aprendizes para o desenvolvimento do auto-gerenciamento, este conceito tem sido muito propagado através de workshops, estudos e conscientização. Muitos desafios têm sido reportados, no entanto, tais como: tempo requerido para a tarefa, nível de idioma dos aprendizes, ter o professor como facilitador, tamanho da turma e pedagogia.
Concluindo, o texto de RUBIN apresenta uma excelente prática de estratégias, procedimentos e conhecimentos no que concerne o auto-gerenciamento em vários países, várias línguas, em diversos ambientes. Além disso, apresenta os possíveis obstáculos que possam aparecer em nosso desafio de desenvolver aprendizes com capacidade de auto-gerenciamento e autonomia.

Micheline

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