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Date Posted: 14:41:14 10/24/04 Sun
Author: Senhorinha Monica
Subject: Resumo 10


RUBIN, J. “Promoting learner self-management in language learning”. (Unpublished manuscript)

Rubin apresenta em seu texto práticas de autogerenciamento realizadas em diferentes países, no ensino de diversas línguas e em ambientes diferentes. Ela faz uma revisão de alguns pontos- chave no autogerenciamento do aprendiz. Usa a definição de Butler (1997) para se referir a o autogerenciamento do aprendiz como a habilidade de empregar procedimentos, e de acessar conhecimento e crenças para atingir os objetivos na aprendizagem num ambiente dinamicamente mutante. Ela chama a atenção para o fato de que existem vários graus de autogerenciamento, desde o iniciante ao expert, e que se tornar um aprendiz autogerenciado pode ser um longo e complexo processo.E ressalta que a autonomia compartilha muito com o autogerenciamento do aprendiz, mas autonomia não é sinônimo de autogerenciamento.O autogerenciamento do aprendiz está vinculado ao acesso e uso de procedimentos e conhecimento.

São citados procedimentos para o autogerenciamento que incluem cinco estratégias metacognitivas: planejamento, monitoramento, avaliação, resolução de problema e implementação. É usado um quadro sobre a operacionalização de procedimentos para o autogerenciamento para mostrar a elaboração de cada uma dessas estratégias metacognitivas, que são então abordadas separadamente e detalhadamente.

A autora cita os tipos de conhecimento e crenças que foram identificados como relevantes para a aprendizagem de autogerenciamento: autoconhecimento, conhecimento de tarefa, conhecimento estratégico, conhecimento de contexto e crenças sobre a aprendizagem. Ela chama atenção para o fato de que existem dois tipos de crenças do aprendiz que afetam o processo metacognitivo: crenças sobre a aprendizagem em geral e crenças sobre a aprendizagem de língua, e que essas crenças podem ser críticas no autogerenciamento, pois elas podem promover ou infringir a habilidade do aprendiz de adquirir novas estratégias ou tomar responsabilidade pela aprendizagem.

A autora também relata técnicas usadas para desenvolver o autogerenciamento eficaz que são identificadas como: práticas focando no desenvolvimento de procedimentos; práticas focando no desenvolvimento do conhecimento; e práticas desenvolvendo a integração de procedimentos e conhecimentos. Por último são discutidos vários tópicos importantes para a implementação do autogerenciamento que são: vontade de se autogerenciar, promoção do conceito, tempo exigido para as tarefas, nível de linguagem, mudança de papel do professor para facilitador, tamanho da classe e pedagogia. É ressaltado o valor do uso de estratégias e o controle delas, pelo aprendiz, nas tarefas realizadas.

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