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Date Posted: 06:38:59 10/25/04 Mon
Author: Ana Laura dos Santos Marques
Subject: Resumo 10

Resumo 10
Rubin, J. Promoting increased learner self-management in language learning. (Unpublished manuscript)

Rubin, em seu artigo Promoting Icreased leaner self-management in language learning, discute o papel do aprendiz de língua auto-gerenciado como crucial para a promoção eficiente e efetiva do ensino e aprendizagem de línguas. Para isso, apresenta em seu trabalho as características de uma boa instrução auto-gerenciada (papel do professor), a questão de aprendizes adultos com características de auto-gerenciadores de seu ensino e aprendizagem, a medida do sucesso dessa forma de instrução a ser usada e os obstáculos que uma incorporação desse modelo irá enfrentar dentro do desenvolvimento do curriculum.

A definição de aprendiz auto-gerenciado refere-se à habilidade de desdobrar procedimentos, e acessar conhecimentos e crenças para alcançar objetivos de aprendizagem num ambiente dinamicamente em mudanças. As qualidades de aprendizes auto-gerenciados incluem consciência e habilidade para usar o conhecimento, crenças, motivação e processamento cognitivo de um modo flexível, em diferentes graus (o que pode ser um processo longo e complexo, ao mesmo tempo em que requer um grupo de habilidades e conhecimento). Rubin mostra que há diferenças entre autonomia (em que há um treinamento do uso de estratégias cognitivas e desenvolvimento de consciência do domínio do conhecimento) e aprendiz auto-gerenciado (há o desenvolvimento de estratégias relativas a tarefas, crenças sobre aprendizagem e conhecimento prévio), aprendiz-centralizado e auto-gerenciado, embora esses termos estejam fortemente interligados. Um modelo de aprendiz auto-gerenciado é então apresentado: a exigência é usar tanto procedimentos quanto conhecimentos dentro de um modelo complexo de interação entre esses dois componentes. Para os procedimentos são 5: planejamento, monitoramento, avaliação, resolução de problemas e implementação, usados numa variedade de seqüências e que podem influenciar uns aos outros. Para as crenças e conhecimento são cinco tipos que se interelacionam: auto-conhecimento, conhecimento da tarefa, conhecimento estratégico, conhecimento acumulado, e crenças sobre a aprendizagem.

A partir dessas definições e caracterizações, o autor relata uma pesquisa de opinião feita com professores e aprendizes de modo a identificar as práticas usadas para promover um efetivo auto-gerenciamento. As melhores práticas identificadas são as que focam o desenvolvimento de procedimentos, o desenvolvimento de conhecimento e as que integram conhecimento e procedimentos. Algumas práticas inovadoras também estão presentes, como o caso de instrutores de línguas estrangeiras (seu papel e suas possibilidades).

Rubin mostra os principais problemas relacionados com a implementação desse modelo de aprendiz auto-gerenciado: vontade, desconhecimento do conceito, o tempo que as tarefas requerem, o nível de língua exigido, a mudança do papel de professor para facilitador, o tamanho das turmas e a pedagogia. Daí, a conclusão de que o modelo de auto-gerenciamento discutido ao longo do artigo funcionaria com práticas de compreensão dos componentes desse modelo de aprendizagem, da medida do sucesso e da consciência dos obstáculos potenciais e das técnicas para dribla-los.

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