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Date Posted: 16:27:20 09/26/04 Sun
Author: Mônica Soares de Araújo Guimaraes
Subject: Resumo da semana 6

Resumo da semana 6- Fostering autonomy from within the classroom: the teacher´s responsibility- By David Crabbe.

No artigo de Crabbe o autor discute o aprendizado autônomo e a responsabilidade do professor de tornar as suas aulas propícias para este aprendizado.
Segundo Crabbe, a aprendizagem autônoma pode ser justificada por três argumentos, que são eles- o ideológico ( uma pessoa tem o direito de fazer as suas próprias escolhas e desenvolve-las tanto na aprendizagem quanto em qualquer outra área); argumento psicológico (aprendemos melhor quando somos responsáveis pela nossa aprendizagem) e o argumento econômico ( a sociedade não é capaz de prover o nível de instrução pessoal necessária para todos os seus membros em todas as áreas de aprendizagem).E para o autor, o argumento psicológico é o que atrai mais os educadores, apesar dos argumentos não estarem teoricamente desenvolvidos. No entanto, este argumento encoraja os educadores e não impoe a autonomia como uma alternativa radical para as aulas , mas se preocupa em observar o aprendizado onde ele ocorre, ou seja, na mente do aprendiz.
Crabbe afirma também que a autonomia deve fazer parte de todas as aula e não apenas de uma ou parte de uma aula.
O autor também utiliza dois termos para analisar as atividade usadas em sala de aula: domínio público e domínio privado.Para ele os dois domínios precisam ser utilizados nas salas de aula, contudo os professores tendem a usar mais o domínio público que o privado
O quadro abaixo vai mostrar seis diferenças apresentadas por Crabbe nas atividades e suas implicações para uma aprendizagem autônoma.
_________________________________________________________
domínio público domínio privado
*as tarefas são iniciadas pelo *Precisam ser inicia-
professor para que certos objeti- dos pelos aprendizes
vos em comum sejam atingidos. para atingir certos
objetivos.
* a prática da língua é sempre * Prática é feita tanto
feita com outro aluno ou com o sozinho quanto com
professor ( as estratégias indi- interlocutores que
viduais não são sempre trabalha- precisam ser
das.) solicitados.

* tarefas focadas no conteúdo * A atenção do aprendiz
nem sempre lidam com as dificulda- é sempre direcionada
des que vão aparecendo em relação para detectar problemas
ao uso da língua. na precisão do uso da
língua.

* Decisões sobre como conduzir * As decisões precisam
uma tarefa são sempre feitas por ser tomadas pelo apren-
uma outra pessoa. diz.

* O professor da feedback para * Os aprendizes procu-
o aluno, mesmo que este não ram por feedback
o solicite. específico em determi-
nados desempenhos mas
somente quando julgarem
necessário.
* Os textos são adaptados e as * O aprendiz geralmente
tarefas são adequadas para as trabalha com textos
aulas. sem adaptações.
___________________________________________________________
Em seguida, Crabbe faz uma análise de algumas atividades e as classifica em relação a sua enfase no domínio público ou privado.O autor termina seu artigo observando que as tarefas precisam ser reavaliadas pelos professores para que estes observem se elas estão propiciando a autonomia ou não.

Autonomy and Motivation- A Literature Review- By Leslie Dickinson.

Dickinson começa o artigo considerando autonomia como sendo uma atitude ativa, independente para a aprendizagem e ela diz que o envolvimento pessoal nas tomadas de decisões levam a uma aprendizagem mais efetiva e esta relação entre a autonomia e motivação é que será discutido por esta autora.Ela afirma que a motivação cognitiva é o modelo mais promissor de motivação para este proposito, mas poucas são as publicações a este respeito.Dentro da motivação cognitiva ela define duas teorias de motivação: teoria da motivação intrínsica e extrínsica e também que o contexto de aprendizagem sustenta a autonomia uma vez que ele facilita a determinação do aprendiz.
A autora também apresenta a teoria da atribuição da motivação que relaciona a motivação com fatores que o aprendiz acredita que irão facilitar ou dificultar a sua aprendizagem.
Após esta breve explicação a autora começa a justificar os beneficios que os professores irão trazer para seus alunos ao adotarem um ensino que ajude seus alunos a se tornarem autônomos.Ela define os aprendizes autônomos como sendo aqueles que tem a capacidade de serem ativos e independentes no processo de aprendizagem, conseguem identificar objetivos e formulam os seus próprios e conseguem adequa-los caso estes não estejam adequados.
Em seguida, Dickinson fala da motivação e afirma que ainda existem poucas pesquisas sobre a motivação. A autora dá várias definições sobre motivação e uma delas é a de Keller in Crookes and Schmidt " Motivação se refere às escolhas que pessoas fazem como que experiências ou objetivos elas irão seguir ou evitar, e que tipo de esforços eles irão utilizar para conseguir determinado objetivo."
Depois Dickinson relaciona a motivação com a autonomia. Alunos motivados tendem a buscar mais formas de melhorar a sua aprendizagem e daí a tornarem-se autonomos.
Dickinson define motivação intrínsica como sendo o desejo do aprendiz de executar determinadas tarefas que vão propiciar a sua aprendizagem e motivação extrinsíca como sendo fatores externos que irão levar o aprendiz a executar determinada tarefa. A autora, apresenta várias situações de motivação intrínsica e extrínsica no seu artigo.
Dickinson fala também da teoria da atribuição da motivação, que é a precepção do aprendiz das causas do seu sucesso ou fracasso na aprendizagem. Ela atribui essas falhas ou sucessos a quatro causas:
habilidade (interna e estável)
Dificuldade da tarefa( externa e estável)
Esforço ( interno, mutável e o aprendiz pode controlar)
Sorte ( externo, mutável, mas não pode ser controlado pelo aprendiz).
O aprendiz que aprende a assumir a responsabilidade por sua própria aprendizagem não se intimida com os fracassos e se sente motivado a aprender cada vez mais.
Como já foi dito antes, o aprendiz motivado pode ser estimulado, a se tornar autônomo.

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