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Date Posted: 15:58:40 09/27/04 Mon
Author: José Euríalo
Subject: Resumo 6

Resumo 6

Textos de CRABBE (1993) e DICKINSON (1995)

Em seu artigo “Fostering autonomy from within the classroom: the teacher’s responsibility” (1993), CRABBE afirma que a aprendizagem autônoma de línguas é justificada por três argumentos (o ideológico, o psicológico e o econômico) e discute como o(a) professor(a) de língua estrangeira pode construir pontes entre as atividades em sala de aula que envolvam atividades nos domínios público (aquele sobre o qual os professores são treinados para trabalhar) e privado (aquele inerente ao aluno, no qual parte considerável do processo de aprendizagem acontece).

O argumento ideológico, segundo ele, está vinculado ao fato de o indivíduo ter direito a liberdade de escolhas, ao invés de ficar à mercê de escolhas feitas pelas instituições sociais (incluindo a escola), e recebeu contribuições de pesquisadores como Paulo Freire (1972). O econômico, de acordo com seu texto, está ancorado no dato de a sociedade não ter recursos para oferecer o nível de instrução personalizada requerida por todos os envolvidos num processo educacional. Já o psicológico, que considera o que mais chama a atenção dos educadores (é mais pedagógico do que político), considera-o baseado em pesquisas da psicologia cognitiva. Amparado em referências bibliográficas que remontam aos anos 70, 80 e 90, CRABBE (1993) tece considerações sobre a responsabilidade dos professores no que diz respeito à aprendizagem autônoma, salientando que autonomia como meta deve permear todo o sistema curricular e não apenas ser uma eventual parte desse sistema.

Ao abordar os conceitos de domínio público e domínio privado, esse autor defende que os professores devem pensar não unilateralmente em termos de que atividades ele deve propiciar aos alunos, mas bilateralmente, em termos de que atividade de aprendizagem o aprendiz transfere da área de domínio público para a de domínio privado e vice-versa. Em função disso, procura considerar os diferentes fatores imbricados numa dinâmica de tarefas conjugando esses dois domínio, apresentando exemplos, para, finalmente, após etapa de conceituação, comentar sobre discursos sobre tarefas/atividades e desenho de tarefas/atividades conducentes à promoção de autonomia, chegando, mesmo, a propor um certo modelo de aprendizagem independente de língua, ainda que saliente a dificuldade de se estabelecer evidência empírica de que atividades como a que propõe conduza, efetivamente, a melhoria de performance do aprendiz no domínio privado de aprendizagem.

Já o artigo de DICKINSON “Autonomy and motivation – a literature review”, de 1995, é uma revisão da literatura sobre autonomia e motivação que busca indícios de que há uma ligação importante entre autonomia e algumas teorias educacionais sobre motivação que visam à promoção de autonomia do aprendiz.

Esse artigo, considerando autonomia como atitude e capacidade, menciona e analisa, criticamente, pesquisas realizadas no período de 1975 a 1993 e nos apresenta uma visão geral sobre autonomia e motivação, desde aspectos conceituais a pesquisas de campo sobre esses assuntos, tecendo, nesse caminho, considerações sobre motivação intrínseca e motivação extrínseca, “attribution theory”, sucesso e motivação e promoção de motivação. Permeia seu trabalho a idéia de Knowles de que “...there is convincing evidence that people who take the initiative in learning (proactive learners) learn more things and learn better than do people who sit at the feet of teachers, passively waiting to be taught (reactive learners)... They enter into learning more purposefully and with greater motivation” (KNOWLES, 1975, p.14, citado por DICKINSON, 1995, p.165). Em razão disso, e do que ali expõe, esse pesquisador conclui que “there is substancial evidence from cognitive motivational studies that learning success and enhanced motivation is conditional on learners taking responsibility for their own learning, being able to control their own learning and perceiving that their learning success or failures are to be attributed to their own efforts and strategies rather than to factors outside their control” (DICKINSON, 1995, p.174).

Bibliografia e referências bibliográficas

CRABBE, D. Fostering autonomy from within the classroom: the teacher's responsibility. “System”. Vol. 21, N.4, p.443-452, 1993.

DICKINSON, L. Autonomy and motivation: a literature review. “System”. Vol. 23, N.2. p.165-174, 1995.

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