VoyForums
[ Show ]
Support VoyForums
[ Shrink ]
VoyForums Announcement: Programming and providing support for this service has been a labor of love since 1997. We are one of the few services online who values our users' privacy, and have never sold your information. We have even fought hard to defend your privacy in legal cases; however, we've done it with almost no financial support -- paying out of pocket to continue providing the service. Due to the issues imposed on us by advertisers, we also stopped hosting most ads on the forums many years ago. We hope you appreciate our efforts.

Show your support by donating any amount. (Note: We are still technically a for-profit company, so your contribution is not tax-deductible.) PayPal Acct: Feedback:

Donate to VoyForums (PayPal):

[ Login ] [ Contact Forum Admin ] [ Main index ] [ Post a new message ] [ Search | Check update time | Archives: 1, 2, 3, [4] ]

[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

Date Posted: 07:04:08 10/03/04 Sun
Author: Rosalva de Freitas Oliveira
Subject: Resumo - Semana 07

Semana 07

SINCLAIR, B. Learner Autonomy: the cross cultual question. IATEFEL ISSUES. Issue 139, August/September 1997.
http://www.eayrs.com/ELT/publications/IATEFL_Issues/Archives/Texts/139Sinclair.html

Em seu artigo, A Autonomia do Aprendiz: A questão intercultural, Sinclair (2002) discute a extensão na qual podemos considerar o conceito da autonomia do aprendiz através das diferentes culturas. Para começar ela questiona se a autonomia do aprendiz é um objetivo aplicável universalmente; até que ponto o conceito de autonomia pode ser considerado apropriado em contextos culturais diferentes; se ele representa principalmente os valores ocidentais e por fim quais devem ser as implicações éticas de se promover a autonomia nos contextos não ocidentais.
De acordo com a autora, a versão de autonomia do aprendiz com a qual os leitores estão mais familiarizados é a rotulada de a abordagem ocidental, o que de certa forma nos apresenta uma interpretação de autonomia limitada, e que leva até ao questionamento se é ético impor este tipo de visão de autonomia a culturas que têm suas próprias tradições de autonomia.
A autora cita Phil Benson (1996) e seu artigo que discute as dimensões da autonomia que nos levam a interpretação individual, política, social e individual da autonomia e descreve os seguintes aspectos da autonomia, que é um resumo das definições levantadas por vários pesquisadores do termo autonomia:
-A autonomia envolve a capacidade e o desejo do aprendiz de assumir responsabilidade pela tomada de decisões sobre seu próprio aprendizado;
-A capacidade e desejo de tomar tal responsabilidade não são necessariamente inatos;
-Existem graus de autonomia;
-Estes graus de autonomia são instáveis e variáveis;
-O desenvolvimento da autonomia requer percepção consciente do processo de aprendizagem;
-O professor tem o papel de apoiar a capacidade necessária à construção e desenvolvimento de atitudes positivas no aprendiz autônomo;
-A autonomia pode acontecer tanto dentro como fora da sala de aula;
-A autonomia tem dimensões tanto individuais como sociais;
-A promoção da aprendizagem autônoma tem dimensões tanto psicológicas quanto políticas;
-Cultoras diferentes interpretam a autonomia de formas diferentes;
-Contextos diferentes de ensino e aprendizagem requerem abordagens diferentes para a promoção da aprendizagem autônoma;
Esta visão mais ampla da autonomia engloba os aspectos social, individual, psicológico e político, respeitando assim o fato de que culturas diferentes interpretam a autonomia de maneira diferente e enfatiza aspectos diferentes, reconhecendo a relatividade da autonomia. A autonomia deve ser considerada como um objetivo global.


Françoise Blin, Dublin City University. Call and learner autonomy. OILTE Colloquium, 13 September 2002. University of Limerick. http://www.oilte.ie/colloquium/presents/Blin/francoise_files/frame.htm

A apresentação em power point de Blin (2002) faz uma retomada de todos os conceitos e literatura acerca do termo Autonomia. Começando por pela definição do termo a partir do dicionário que o define como: direito de autogerência no sentido comunitário e liberdade pessoal no sentido individual; e da enciclopédia que o define como sendo a independência das hierarquias externas. Em seguida mostra que existe uma tensão entre a responsabilidade e a liberdade e a situação e a capacidade do aprendiz autônomo. Macaro (1997) define autonomia como sendo uma habilidade que é aprendida sabendo-se como tomar decisões sobre si próprio bem como ter permissão para tomar estas decisões, e apresenta os diferentes tipos de autonomia dos aprendizes: autonomia da competência lingüística; Autonomia da competência para aprendizagem de língua; autonomia de escolha e ação, e Little (1990) faz um resumo do que não é autonomia: Autonomia ....
- não é sinônimo de auto instrução;
- Em contexto de sala de aula, não significa abdicação de responsabilidade por parte do professor;
- Não é algo que o professor faz pelo aluno;
- Não é um comportamento único facilmente descritível;
- Não é um estado estático atingido pelos aprendizes.

Vários autores falam sobre o ato de encarregar-se pela aprendizagem e manter o controle da própria aprendizagem: controle do gerenciamento da aprendizagem; controle do conteúdo de aprendizagem e controle dos processos cognitivos. Grob e wolf (2001) definem a independência do aprendiz autônomo: A aprendizagem é um processo autônomo de auto-organização e só acontecerá se o aprendiz assumir responsabilidade por ele. A aprendizagem pode ser só marginalmente influenciada. Little (1994) define a autonomia do aprendiz como produto da interdependência mais que da independência, o aprendiz precida ser ajudado para atingir a autonomia através de processos de interação.
Sobre o desenvolvimento da proficiência na aprendizagem de uma segunda língua são levantadas as diferenças individuais tais como: as crenças do aprendiz, a intencionalidade, a motivação, as estratégias de aprendizagem de língua, e as diferenças entre as abordagens de aprendizagem de língua cognitivas e socioculturais: a interação, as estratégias de aprendizagem.
Com relação Aprendizagem de língua mediada por computador (CALL), são relembrados os principais momentos: o behaviorismo, o comunicativo e mais recentemente o integrativo, além de resumir os principais pontos relacionados a Independência e à interdependência.
Como conclusão a autora nos apresenta o mito de Dédalo e Ícaro para nos remeter à idéia de que a autonomia sem responsabilidade, guia e interdependência pode ser desastrosa.

[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]
[ Contact Forum Admin ]

Forum timezone: GMT-8
VF Version: 3.00b, ConfDB:
Before posting please read our privacy policy.
VoyForums(tm) is a Free Service from Voyager Info-Systems.
Copyright © 1998-2019 Voyager Info-Systems. All Rights Reserved.