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Date Posted: 08:33:52 10/03/04 Sun
Author: Roseane
Subject: Resumo 7

SINCLAIR, B. Learner Autonomy: the cross cultual question. IATEFEL ISSUES. Issue 139, August/September 1997.
http://www.eayrs.com/ELT/publications/IATEFL_Issues/Archives/Texts/139Sinclair.html

Autonomia do aprendiz é um conceito que tem sido globalmente discutido nos últimos anos. Mesmo que com diferentes pontos de vista, currículos de diferentes escolas ao redor do mundo utilizam a palavra autonomia. Consequentemente, surge uma pergunta inevitável: a autonomia do aprendiz pode ser aplicada universalmente como um objetivo educacional? Não é o conceito de autonomia um valor das culturas ocidentais?
O fato é que, segundo Barbara Sinclair, a maioria dos livros, artigos que tratam a respeito de autonomia vêm do ocidente e apresentam uma visão de autonomia baseada somente nos valores ocidentais. Isso é que pode ser chamado de “learning imperialism”. Ao contrário, é importante que se tenha um visão ampla que acolha diferentes interpretações de autonomia, cada uma dentro dos valores e tradições das inúmeras sociedades. Benson (1996) discute quatro dimensões da autonomia: individual, social, psicológica e política. Em seguida, Sinclair apresenta um resumo dos diferentes aspectos da autonomia, baseado em pesquisas feitas com pesquisadores da área nos últimos quinze anos. Esse resumo leva em consideração as dimensões da autonomia, respeitando portanto diferenças culturais. Somente quando profissionais da educação adotarem essa visão ampla ao lidar com a autonomia, a mesma poderá ser vista como uma meta educacional universal.

Françoise Blin, Dublin City University. Call and learner autonomy. OILTE Colloquium, 13 September 2002. University of Limerick. http://www.oilte.ie/colloquium/presents/Blin/francoise_files/frame.htm

Nos slides, Blin apresenta uma visão geral dos principais aspectos ligados à autonomia: revê seu conceito, os diferentes tipos de autonomia (autonomia na competência da língua, na aprendizagem da língua, e uma autonomia em escolhas e atitudes), o que autonomia não é, e etc... Também trata a questão da independência (o aprendiz autônomo é responsável pelas suas escolhas e atos, podendo apenas ser influenciado pelo professor) e da interdependência (onde destaca a importância dos processos de interação – quer entre aprendiz-aprendiz ou aprendiz-professor). Além disso, a autora afirma que o desenvolvimento da proficiência na língua estrangeira depende das diferenças entre os aprendizes (diferenças das crenças, intencionalidade, motivação e estratégias de aprendizagem), além de questões cognitivas e socioculturais. Finalmente, Blin aborda o aprendizado mediado pelo computador (CALL) ligado à autonomia. Aponta a importância do mesmo em promover, por exemplo, mais interações entre os aprendizes, apresentando também alguns dos instrumentos utilizados pelo CALL.

Roseane Pureza

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