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Date Posted: 19:02:33 10/04/04 Mon
Author: Regina Gama
Subject: Resumo semana 7

Sinclair, no artigo "Learner Autonomy:the cross cultural question" (1997), faz uma revisão das várias concepções de autonomia a partir de uma visão universal e cultural. A autora coloca a versão da abordagem ocidental de autonomia (quando ela cita os trabalhos de Benson (1996/1997) e Pennycook (1997)) como sendo a mais difundida principalmente por causa da ideologia que é muito forte. Pelo caminho desse pensamento, ela coloca que a cultura de cada aluno deve ser levada em consideração quando se faz qualquer proposta de autonomia.
São quatro os tipos de autonomia individuais possíveis colocadas pela autora: individual (estilo e preferência individual), social (interação, reflexão), psicológica (interação, colaboração) e política (liberdade de escolha). Levando-se em consideração os aspectos citados, percebe-se ênfases diferentes em culturas diferentes.
Sinclair também cita onze aspectos de autonomia que enfatizam os aspectos citados no parágrafo anterior. Em síntese, a autora preconiza a conscientização do aluno sobre o processo de aprendizagem dentro de sua realidade cultural, social e política.

Blin discute, no texto "Call and learner autonomy", as definições de autonomia e autonomia do aprendiz, colocando também os diferentes tipos de autonomia do aprendiz, citando vários autores e suas idéias. Para a autora, autonomia não é auto-instrução nem um método de ensino, muito menos um estado a ser alcançado como fim em si. Nesse contexto, o professor também tem participação no processo do seu aluno em se tornar autônomo.
O aluno é responsável pelo gerenciamento da sua aprendizagem, a qual só será autônoma se o aluno assumir responsabilidade por sua aprendizagem, como na teoria da independência colocada por Grob e Wolff (2001). Já a teoria da interdependência coloca por Little (1994) diz da interação e participação do professor. Em CALL, Blin destaca três abordagens que são: behaviorista, comunicativa e integrativa e apresenta a relação de CALL e independência (trabalho individual) e CALL e interdependência (estudo colaborativo).A autora conclui que autonomia não quer dizer que o aluno deve estar sozinho mas que tenha responsabilidade e interdependência.

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