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Date Posted: 15:21:59 10/09/04 Sat
Author: Ana Laura dos Santos Marques
Subject: Resumo 8

Resumo 8

THANASOULAS, D. Learner autonomy.ELT Newsletter. article 32, Sept.2000.
http://www.eltnewsletter.com/back/September2000/art322000.htm

NICOLAIDES, C. FERNANDES, V. Crenças e atitudes que marcam o desenvolvimento de autonomia no aprendizado de língua estrangeira: atitudes and beliefs that mark the development of autonomy in foreign language learning. The ESP. São Paulo, v. 23, n.1 p.75-99.2002.

Nicolaides & Fernandes (2002) apresentam em seu artigo Crenças e atitudes que marcam o desenvolvimento de autonomia no aprendizado de língua estrangeira um trabalho em que mostram como as crenças e atitudes dos alunos influenciam no desenvolvimento de projetos autônomos. No contexto nacional, a resistência a inovações é um fator a ser considerado num processo tão complexo como é o da autonomia. O relato de experiência das autoras compreende: a emergência das pesquisas na área devido a um processo de reconsideração do ensino, colocando o aluno como centro do processo de aprendizagem, a importância e a necessidade do aprendizado autônomo na aquisição de línguas, a descrição, metodologia e análise de dados do projeto “Centro de Aprendizagem Autônoma de Línguas”, e uma referência aos pressupostos teóricos em que se basearam para a conceitualização de autonomia para o trabalho. Do conceito clássico, “habilidade de encarregar-se de sua própria aprendizagem” Holec (1981), aos conceitos que veiculam a idéia de atitude (Bound, 1988, e Dickinson, 1994), politização (Pennycoock,1996 e Benson, 1997), citam Kenny (1993): “autonomia não é apenas a liberdade para aprender, mas também a oportunidade de tornar-se uma pessoa”. É a partir dessa definição que reafirmam um dos objetivos da educação em geral: produzir indivíduos autônomos por meio da produção de alunos autônomos. Partindo então para a análise dos dados obtidos com o projeto, ficam claras as idéias de que a autonomia requer em primeira instância que os alunos sejam guiados, com o cuidado de que não sejam levados a desenvolver-se num modelo de autonomia que foge à sua realidade, que percebam a importância das atividades que são conduzidos a fazer, que tenham consciência do gerenciamento do tempo para a participação nas atividades e que vençam as barreiras de utilização dos recursos tecnológicos.

Em Learner Autonomy, Thanasoulas (2000) revisa o conceito de autonomia para, de modo geral, explicitar um pouco das filosofias que propiciaram seu desenvolvimento, algumas de suas características e pré-requisitos. Em sua revisão do conceito, estão cinco formas de como o termo autonomia é usado: situações, habilidades, capacidade, responsabilidade do aprendiz, e o direito que o aprendiz tem de direcionar a sua aprendizagem. Dessa forma, recorre aos teóricos que propagaram essas idéias e as de caracterização do que seria um aprendiz autônomo e às três filosofias que se conectam com o desenvolvimento das pesquisas relativas ao termo: positivismo, construtivismo e a teoria crítica. Reafirmando que o professor tem um papel crucial no desenvolvimento da autonomia na aprendizagem, o autor estabelece algumas das características dos aprendizes que merecem ter um cuidado maior do professor: as estratégias de aprendizagem, as estratégias cognitivas e as metacognitivas, as atitudes do aprendiz e a motivação para a aprendizagem e sua auto-estima. Como forma de promover a autonomia no aprendizado, sugere o que o aprendiz pode fazer para que alcance seu objetivo: self-reports, avaliação e auto-avaliação, diários, comunicação persuasiva como modo de alterar suas crenças e atitudes errôneas a respeito de aprendizagem, como a citada por Nicolaides & Fernandes (2002): atitudes positivas conduzem ao aumento da motivação e da aprendizagem, atitudes negativas impõem barreiras no processo. Como conclusão, reforça o papel do professor e o do aprendiz no desenvolvimento da autonomia, e mostra que o papel do curriculum deve também ser considerado como fator importante na aprendizagem não só as críticas em relação às teorias e à prática de sala de aula.

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