VoyForums
[ Show ]
Support VoyForums
[ Shrink ]
VoyForums Announcement: Programming and providing support for this service has been a labor of love since 1997. We are one of the few services online who values our users' privacy, and have never sold your information. We have even fought hard to defend your privacy in legal cases; however, we've done it with almost no financial support -- paying out of pocket to continue providing the service. Due to the issues imposed on us by advertisers, we also stopped hosting most ads on the forums many years ago. We hope you appreciate our efforts.

Show your support by donating any amount. (Note: We are still technically a for-profit company, so your contribution is not tax-deductible.) PayPal Acct: Feedback:

Donate to VoyForums (PayPal):

Login ] [ Contact Forum Admin ] [ Main index ] [ Post a new message ] [ Search | Check update time | Archives: 123[4] ]


[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

Date Posted: 16:26:32 10/09/04 Sat
Author: Bianca
Subject: semana 8

NICOLAIDES, C. FERNANDES, V. Crenças e atitudes que marcam o desenvolvimento de
autonomia no aprendizado de língua estrangeira: atitudes and beliefs that mark
the development of autonomy in foreign language learning. The ESP. São Paulo, v.
23, n.1 p.75-99.2000
As duas pasquisadoras de Pelotas fazem um relato da trajetória por elas percorridas com a criação do Centro de Aprendizagem Autônoma, uma vez que acreditam que a quantidade de informação disponibilizada viabiliza novas habilidades e formas do aprendiz buscar o conhecimento, levando em consideração seus anseios, necessidades e preferências diversas.A informação foi oferecida aos aprendizes através de computadores com programas específicos, internet, gravadores, livros e atividades de diferente níveis de complexidade.
Embassadas em conceitos trazidos pela literatura citam HOLEC(1981:3),BOUD(1988:1),DICKINSON(1994:4) E PENNYCOOK(1996:45),fazendo uma colcha de retalho com o que todos estes entendem como autonomia,podemos dizer que é a habilidade de se responsabilizar pelo seu aprendizado sendo uma atitude do aprendiz e um objetivo da educação numa abordagem para a prática pedagógica, e por consequência um lutar por possibilidades culturais outras gerando um cidadão autônomo.
A pesquisa contou com a presença dos aprendizes no centro e horas de aconselhamento durante as quais eles foram informados sobre as metas,necessidades e
desejos,esclareceram dúvidas,receberam sugestões de procedimentos, metodologias, manutenção de registros,ferramentas e ténicas de auto-acesso, analisaram técnicas, foram apresentados a materiais, receberam feedbacks de forma positiva e foram apoiados. Todos os procedimentos do professor/conselheiro objetivaram conduzir o aprendiz ao planejamento,execução e avaliação de seu projeto de trabalho; porém houve resistência por parte dos aprendizes.Esta resistência tem raízes profundas nas crenças e atitudes do aprendiz que tem necessidade de vincular as atividades desenvolvidas no centro com o conteúdo programático da sala de aula, não percebe a importância de sua presença no centro e por conseguinte não organiza seu tempo para ali estar,os que frequentaram o centro tinham dificuldades em manusear gravadores,vídeocassetes,tv e multimídia.
Quando DICKINSON(1994:3) fala do trabalho solitário do aprendiz, também chama nossa atenção para a habilidade que ele terá para desenvolver as tarefas que lhe são conferidas.
Ao que tange o material disponibilizado na multimídia, os exercícios ainda não estão sendo desenvolvidos de forma a promover um estudo autônomo. NICOLAIDES e FERNANDES concluem que a tarefa foi muito mais difícil do que elas esperavam, e que autonomia é conquistada em doses diárias e progressivas.

THANASOULAS, D. Learner autonomy.ELT Newsletter. article 32, Sept.2000.
http://www.eltnewsletter.com/back/September2000/art322000.htm
Este trabalho aborda em sua introdução a mudança do foco de responsabilidade antes do professor, para o aprendiz, que é o resultado de concatenação de mudanças no curriculum onde o papel do professor e do aprendiz sofre remodelagem e poder e autoridade são distribuídos de forma diferente do modelo tradicional.Segundo CANDY(1991) autonomia é um processo dinâmico e perene,nunca estático,alcan;cado aos poucos e solidificando seu estabelecimento. O aprendiz passa ater conciência e identificar estratégias já em uso pou que podem ser utilizadas.Citando HOLEC(1981:3) citado em BENSON E VOLLER (1997:1), autonomia é a habilidade que o aprendiz terá de se encarregar do seu próprio processo de aprendizagem. Estes mesmos autores usam o termo quando o aprendiz estuda sozinho,usando habilidades aprendidas,não necessariamente inata,se responsabilizando pelo seu processo e usufruindo de seu direito de determinar a direção.
O processo educacional tem reflexos no processo social;e em todas as abordagens e propostas enfatizam o papel pro-ativo do aprendiz como gerador de idéias e oportunidades(BOUD,1988;KOHONEM,1992;KNOWLES,1975).Existem sete atributos que caracterizam o aprendiz autônomo,segundo OMAGGI(1998) citado em WENDEN(1998:41-42), que são seu insight à respeito de estilops e estratégias de aprendizagem,sua disposição para correr riscos,sua habilidade de adivinhar,sua atenção a forma e ao conteúdo se importando com acuidade e apropricidade,seu desenvolvimento da língua alvo,sua abordagem tolerante e progressiva desta.Outros fatores são,também,necessários,tais como:necessidade do aprendiz,motivação,estratégias de aprendizafem e consciência da língua.
A filosofia dominante seja ela positivista,contrutivista ou teoria crítica iá influenciar a condução da autonomia.Na primeira,o conhecimento é entendidi como reflexo da realidade e autonomia como divórcio gradual das convenções e restricões,auto-direcionamento e auto-avaliação.Na segunda,o conhecimento vai além da internalizacão e da descoberta onde o aprendiz irá reorganizar e reestruturar sua experiência.Na terceira,o conhecimento é construído e não reflete necessariamente a realidade sendo versões ideológicas expressando interesses de grupos sociais,e autonomia tem car'ter mais social e politico.
O caminho que levará à autonomia deve ser mostrdo ao aprendiz,que será acompanhado pelo professor, sendo o primeiro motivado,tendo atitudes,conhecendo sobre a aprendizagem dalíngua e condições de estratégias cognitivas e metacognitivas.O'MALLEY e CHAMOT(1990) abordam as estratégias de aprendizagem como pensamentos e comportamentos especiais que o indivíduo usa para ajudá-lo a compreender,aprender e reter informação.JÁ WENDEN (1998:18)acredita que são passos mentais ou operações que o aprendiz usa para aprender e regula seus esforços para tanto.SHEKAN(1998:237) diz que as escolhas refletem preferências pessoais.COOK(1993:114-115) enumera nove estratégias:repetição,uso de recursos,tradução, notas tomadas,deduçào,contextualização,transferência,inferência e perguntas para clarificar dúvidas.Dentre as estratégias metacognitivas o autor relaciona atenção direcionada ou seletiva,auto monitoramento,avaliação e reforço.O aprendiz passa pelo estágio de planejamento, de monitoramento sendo observador participante,e de avaliação.Quanto a motivação e atitudes,fatores sociais,psicológicos e afetivos se interlaçam.Para WENDEN(1998:52)dois tipos de atitude sào cruciais,em um o aprendiz assume o papel de responsável pelo seu proceso de aprendizagem, e no outro apresenta capacidade de ser um apendiz.As atitudes do aprendiz envolvem a percepçào que tem de si,dos ouros,da cultura onde vive e suas crenças(BROWN,1987:126).A motivação é resultante de seu desejo de atingir um objetivo,seu esforço e sua satisfaçào em cumprir esta tarefa(GARDNER e MacINTYRE,1993:3).São citados dois tipos de motivação,a instrumental e integrativa,sendo ambas medidas centrais na previsão de conquistas de linguagem.O ultimo aspecto de atitude citado é a auto-estima.
A autonomia dp aprendiz passa pela performance autônoma do professor em sua prática de ensino e dele próprio como aprendiz.O professor pode sugerir relatórios,introspectivos ou retospectivos,como formas do aprendiz se aperceber de seu processo.Outra sugestão seria diários e folhas de avaliação.A autoridade absoluta antes conferida ao professor se reorganiza sob a forma de
facilitador,conselheiro e recurso,transmitindo e interpretando junto ao aprendiz.Como mais uma estratégia o professor pode conduzir uma conversa informativa e argumentativa objetivando a mudança de avaliação/conceito que o aprendiz,erroneamente,tenha sobre algum tópico.

[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

[ Contact Forum Admin ]


Forum timezone: GMT-8
VF Version: 3.00b, ConfDB:
Before posting please read our privacy policy.
VoyForums(tm) is a Free Service from Voyager Info-Systems.
Copyright © 1998-2019 Voyager Info-Systems. All Rights Reserved.