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Date Posted: 07:07:30 07/01/02 Mon
Author: NEINFO
Subject: Acervos virtuais incluem jornais antigos, partituras, livros raros...

Acervos virtuais incluem jornais antigos, partituras, livros raros...
Elis Monteiro

No site da Biblioteca Nacional, braço do projeto Biblioteca Digital, da Fundação Biblioteca Nacional, é difícil não aproveitar bem o acervo disponível: ele funciona como uma estante virtual, com livros separados por nome de autor ou de obra, textos explicativos acompanhando imagens raras e possibilidade de pesquisa por palavra-chave, além de manuscritos e iconografias. E, se o site atual já é uma bênção, seu sucessor, que sai do forno este mês, promete muito mais: em breve, estarão disponíveis partituras e material para deficientes visuais, por meio de softwares especiais.

Construção pontual do espelho virtual da BN

Em janeiro de 2001 a Fundação decidiu construir o espelho virtual da Biblioteca, com patrocínio do Ministério da Cultura. A partir daí, coube à equipe de especialistas pôr as mãos na massa. A Fundação definiu as prioridades e passou a digitalizar as obras de acordo com três critérios: tesouros raros, seja livro, jornal ou manuscritos — como papéis assinados pela realeza brasileira; materiais que se desgastaram com o tempo e os periódicos mais requisitados pelos pesquisadores que freqüentam fisicamente a biblioteca. A digitalização acaba evitando a perda das obras, já que o manuseio e as condições de armazenamento podem deteriorar os documentos.

Até agora, 650 mil imagens já foram geradas, salvas em extensões .jpg e .tif e oferecidas no site. Mas o trabalho é infinito. De acordo com Ana Lígia Medeiros, presidente da Comissão da Biblioteca Digital, o próximo passo é a digitalização de partituras raras, devido ao grande assédio dos músicos, e da revista Careta, que tem cerca de 118 mil imagens.

— É um grande sonho ter a Biblioteca Nacional dentro de casa — diz. — Imagine ver a letra de Dom João VI na tela do seu computador! Com todo esse material os professores de qualquer lugar do país e do mundo podem fazer misérias!

Além de oferecer gratuitamente o acervo da biblioteca na rede, a Fundação pensa também em lançar CDs com seleções das imagens mais importantes, criar, dentro do novo site, uma área para comercializar os produtos de sua livraria, promover cursos à distância para especialização em digitalização de arquivos e criar uma rádio online para integração, via web, dos países de língua portuguesa, além de capacitar 200 bibliotecas Brasil afora com centros de treinamento para geração de conteúdo.

Processo exige tecnologias sofisticadas e muito suor

À webmaster do site da Biblioteca Nacional, Adriana Olinto Balleste, cabe a árdua tarefa de coordenar o banco de dados gigante que vai se formando aos poucos. Para o escaneamento das imagens, a Fundação terceirizou algumas funções (usa, por exemplo, o CPDoc da Fundação Getúlio Vargas). Para digitalização de microfilmes de revistas e periódicos em preto e branco, a FBN usa um scanner especial que consegue alcançar resoluções de até 400 dpi. As partituras barrocas são salvas com formato .PMG, que pode ser visualizado via browser. As imagens coloridas vão em .jpg mesmo.

Para as imagens em cromo, um outro scanner especial é usado e alcança até 3.000 dpi. Para documentos que não exigem cuidados muito especiais, um scanner de mesa básico pode ser a salvação. Já os livros são um capítulo à parte: para não prejudicá-los, cada página é fotografada com câmeras digitais de alta resolução:

— Todo o esquema requer muita sabedoria. Nos livros, por exemplo, colocamos uma tampa de vidro para protegê-los, esticamos a página e fotografamos assim — conta Adriana. — O mais interessante é que a idéia é fazer a imagem sair sem nenhuma correção, do jeito exato que ela é. Já temos 200 livros digitalizados e, até o fim do ano, serão 500.

Entre os softwares usados em cada um desses processos, estão o DocPro e o onipresente Photoshop:

— Usamos os softwares só para arquivar e converter as imagens, mas não as retocamos — garante Adriana. — Até 2003, teremos pronto pelo menos 1/3 do que já temos.

Em breve também será possível fazer o download de obras de domínio público e visualizar as que não são através do Acrobat Reader, que não permite a impressão das obras, um ponto bem delicado para a biblioteca ( E.M. ).

Fonte: http://oglobo.globo.com/suplementos/informaticaetc/35048369.htm

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