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Date Posted: 17:58:37 05/10/05 Tue
Author: Rodrigo Durval de Lacerda
Subject: Resumo - Semana 11

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
ALUNO: RODRIGO DURVAL DE LACERDA
PROFESSORA: VERA MENEZES
RESUMO - SEMANA 11

Em seu texto Discourse Analysis and Second Language Acquisition, Evelyn Hatch se propõe a construir um caso de análise do discurso como uma metodologia do estudo de aquisição de segunda língua. Para cumprir seu objetivo, ela, primeiramente, traçou um esboço histórico da metodologia de pesquisa usada na pesquisa de aquisição de segunda língua para buscar exemplos de dados que justifiquem a nova abordagem.

Após nos apresentar várias pesquisas interessadas na forma de estruturas sintáticas usadas pelo aprendiz, a autora propõe uma maneira de mudar a aprendizagem de funções e formas. Ela sugere que o pesquisador deve transcrever e examinar não apenas a produção do discurso da criança mas também o discurso daqueles com quem ela fala. E acrescenta que o input é um fator extremamente importante para aquisição de várias formas e funções sintáticas. Hatch acredita que falar sobre aprendizagem de língua por crianças como um processo automático é simplesmente dizer que não temos nada interessante a dizer sobre como crianças aprendem uma língua.

Segundo a autora, uma nova metodologia pode nos oferecer uma maneira de olhar para o como. Esta nova metodologia seria a análise do discurso e, em particular, análises conversacionais. Diante desta nova proposta, ela conclui: não é suficiente olhar para o input e para a freqüência, o importante é olhar para o corpus como um todo e examinar as interações que se dão dentro das conversações para ver como que interação determina freqüência de formas e como ela mostra as funções da língua envolvidas.

Hatch defende a idéia de que as crianças aprendem um conjunto de estruturas sintáticas básicas, mudando da fase de uma palavra para a fase de duas palavras, para estruturas mais complexas, e que eventualmente a criança é capaz de colocá-las juntas para continuar conversações com outros. Ela afirma que o pressuposto para quem usa a análise do discurso é a conversa, e conclui dizendo que aprendizagem de língua evolui devido à aprendizagem de como continuar em conversações.

Em seu trabalho podemos ver várias maneiras de como utilizar a análise do discurso para analisar conversações com crianças em seu processo de aquisição de primeira língua. e como adultos na sua aquisição de segunda língua. Segundo Hatch, o estudo da análise do discurso pode ter implicações tremendas para o ensino, particularmente para ensinar adultos uma segunda língua.

A principal proposta desta metodologia é que o aprendiz precisa ser capaz de falar sobre um pequeno número de tópicos sobre os quais ele será indagado. Baseado em suas próprias experiências conversacionais expostas em seu texto, Hatch nos mostra as várias maneiras como um aprendiz pode interagir no processo conversacional e deixa bem claro que todas são válidas.

Em Sociolinguistic Approaches to SLA, Richard Young nos fala da importância da abordagem sociolingüística para o ensino de uma segunda língua. O autor menciona Mckay e Hornberger (1996) que dividem o campo em quatro áreas: 1) estudos da linguagem e sociedade – como larga escala social e assuntos políticos afetam o uso da linguagem em uma sociedade particular; 2) estudos de variação da linguagem – como a “mesma” linguagem varia de falante para falante, de lugar para lugar, e de situação para situação: 3) estudos de linguagem e interação – como a linguagem é usada na comunicação face-a-face e 4) estudos de linguagem e cultura – como culturas particulares privilegiam alguns tipos de linguagem em detrimento de outras.
O autor se interessa, em seu artigo, pelas segunda e terceira áreas levantadas por Mckay e Hornberger e expõe três perguntas sobre elas: Por que bilíngües falam diferentemente em situações diferentes e com pessoas diferentes? Quais são as causas da mistura na comunicação entre pessoas de diferentes culturas? E como falar uma segunda língua influencia um sentido individual de identidade social?

Segundo o autor, pesquisadores de SLA, na busca de responder perguntas como estas, têm adotado os métodos das principais correntes sociolingüísticas, e duas diferentes abordagens aparecem em sua pesquisa de acordo com visão individual do pesquisador sobre o contexto social. Young justifica esta divisão na interpretação do contexto, dizendo que se trata de uma palavra fácil de usar, porém de difícil definição.

Segundo Goodwin e Duranti (1992) a noção de contexto envolve uma justaposição fundamental de duas entidades: 1) um evento focal e 2) um campo de ação dentro do qual aquele evento é inserido. Esta é uma visão antropológica e sociológica. Para os sociolingüistas o evento focal é a linguagem e o campo de ação é tudo aquilo em que o pesquisador está interessado. Por outro lado, o autor afirma que em muitas pesquisas em variação lingüística e sociolingüística interacional, o contexto é tomado como um dado e é descrito em termos de categorias que existem à frente da instância focal do uso da linguagem e persistem.


Na seção Methods of Inquiry, o autor nos revela que o contraste nas teorias de contexto tem gerado diferentes métodos de pesquisa, baseados em dois grupos: o daqueles que seguem a tradição de estudos da variação da Interlíngua e correlacionam características do contexto – tratadas como variáveis independentes – com variação em uma forma lingüística particular. Para estes as categorias sociais são preexistentes. E o daqueles que consideram o contexto como emergente e dinâmico.

Em Interlanguage Variation, o autor afirma que um número de estudos empíricos de variação de interlíngua sustenta que a variação na interlíngua sustenta que a variação na interlíngua de um falante bilíngüe é essencial para o desenvolvimento da Interlíngua.

Em Cross-Cultural Communication, temos o conhecimento dos problemas que podem surgir na comunicação entre bilíngües e nativos, foco de muitos estudos nesta área. No entanto, estudos recentes têm visto a comunicação cross-cultural como uma realização de ambas partes na conversação e uma bi-direcional interpretação das dificuldades de comunicação.

O fenômeno conversacional também é considerado muito importante já que “opera em, e em parte organiza... o local primordial da sociedade: interação direta entre as pessoas.

E, por último, o aspecto da identidade social, muito evocado por pesquisadores em sociolingüística como uma maneira de ver e explicar os padrões de usos e atitudes lingüísticos de bilíngües.

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