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Date Posted: 07:24:07 05/16/05 Mon
Author: Valdênia Almeida
Subject: Semana 12 - Teoria sociocultural

Disciplina: Linguística Aplicada a Línguas Estrangeiras
Aluna: Valdênia Carvalho e Almeida

Semana 12 - Teoria Sociocultural

O artigo de Swain e Lapkin e intitulado Socio-cultural perspectives on second language e o artigo de Lantolf – Introducing sociocultural theory discorrem acerca da teoria sociocultural de Vygotsky. Ambos os artigos apresentam as implicações que a teoria sociocultural traz para a aprendizagem de segunda língua e os principais conceitos que envolvem a teoria.

Os autores discutem a importância da interação na aprendizagem. Aprendizagem esta que, de acordo com a teoria de Vygotsky, é mediada socialmente, construída através das interações sociais, sendo primeiramente, uma aprendizagem social (interpsicológica), para mais tarde, se tornar individual (intrapsicológica).

Tanto Swain e Lapkin quanto Lantolf apresentam o conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZPD), scaffolding, teoria da atividade, discurso privado e regulação.

A ZPD é o domínio onde a aprendizagem ocorre. Um domínio do conhecimento onde o aprendiz ainda não é capaz de ser autônomo, independente, mas onde ele pode atingir resultados através de scaffolding. Scaffolding seria a ajuda que o aprendiz recebe na co-construção de sua aprendizagem. Trata-se de um diálogo colaborativo que direciona a atenção do aprendiz para características centrais do seu processo de aprendizagem. O discurso privado também é uma forma de interação, pois o aprendiz fala consigo mesmo numa tentativa de regular o pensamento interno.

Dentro dessa perspectiva, a aprendizagem de uma segunda língua surge de um processo de interação entre professor-aprendiz e aprendiz-aprendiz através de atividades colaborativas. Os indivíduos envolvidos na colaboração constroem o conhecimento através de scaffolding, discurso privado. Assim, eles alcançam a regulação das estruturas que estão sendo co-construídas possibilitando o desenvolvimento na ZPD.

Otha apresenta um estudo realizado com dois aprendizes que alcançam aquisição através de atividades colaborativas. A autora considera o aprendiz não somente como processadores de input ou produtores de outcome, mas sim como falantes-ouvintes envolvidos num processo desenvolvimental no qual a interação ocorre.

Otha acompanhou o processo colaborativo (scaffolding) de Hal e Becky, dois aprendizes de japonês, durante uma atividade de tradução. A autora observou que existe uma gradação na forma de auxílio que um aprendiz oferece ao outro. Essa ajuda parte de uma forma mais implícita para mais explícita e só ocorre quando se mostra realmente necessária, por exemplo, nenhum aprendiz interrompe o outro quando percebe que o interlocutor demonstra sinais que irá continuar seu raciocínio ou produção. Lantolf e Aljaafreh definiram essas duas características da ajuda nos termos ‘graduate and contigent’.

Os resultados da pesquisa de Otha mostram claramente o desenvolvimento da L2 dos aprendizes, principalmente de Becky que demonstrou atingir um nível de autonomia sendo capaz de se auto corrigir em várias situações de uso da língua. Ficou claro também, que está assistência eficaz na ZPD depende de uma variedade de fatores, como a natureza da atividade, os objetivos dos participantes e o nível desenvolvimental dos aprendizes. Todavia, podemos constatar que dois aprendizes podem construir, criar sua própria atividade de aprendizagem.

Ainda seguindo as implicações das teorias sócio-construcionistas e sócio-históricas, Pavlenko e Lantolf falam sobre a aquisição de segunda língua como participação e reconstrução do aprendiz. Os autores acreditam que a força da metáfora da participação pode ser explorada através da teoria socioconstrucionista com seu foco no papel da cultura e história.

Os autores analisam algumas narrativas pessoais que para eles representam uma profunda tentativa do aprendiz em se reconstruir dentro de uma nova cultura. Segundo os autores, as pessoas das narrativas atravessaram a fronteira entre seu jeito de ser e um novo jeito de se perceberem. Ou seja, estas narrativas, de escritores bilíngues, representam um espaço onde identidades são reconstruídas e histórias de vida são recontadas.

De acordo com Pavlenko e Lantolf, sendo os esritores das narrativas adultos bilíngues, há a necessidade de uma intencionalidade na aprendizagem da L2. Assim, é através de uma intença e intencional interação com membros de outro cultura, através do esforço contínuo em construir novos significados através de novos discursos que o aprendiz se tornará um participante de novos espaços discursivos. Segundo Vygotsky, as mudanças nas organizações mentais do indivíduo estão acessíveis nas interações sociais, que seria onde ocorre a reconstrução desse indivíduo.

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