Re: Resumo - Semana 12 -- linguistica

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Date Posted: 07:51:58 05/18/06 Thu
Author: jonatan
Subject: Re: Resumo - Semana 12
In reply to: Rodrigo Durval de Lacerda 's message, "Resumo - Semana 12" on 19:22:09 05/16/05 Mon

>Resumo � Semana 12 � Teoria Sociocultural
>Aluno: Rodrigo Durval de Lacerda
>Professora: Vera Menezes
>
>
>Os textos lidos esta semana nos remetem a uma nova
>perspectiva te�rica para o ensino de l�ngua. Dentro
>desta perspectiva, temos uma nova vis�o de nossos
>aprendizes, que n�o mais s�o considerados
>processadores de input nem produtores de output, mas
>ouvintes/falantes em processos desenvolvimentais que
>s�o realizados na intera��o.
>
>Esta perspectiva s�cio-cultural relacionada �
>aquisi��o de Segunda L�ngua � baseada no trabalho do
>psicoling�ista Vygotsky e seus seguidores.
>
>Algumas id�ias de Vygotsky presentes nos textos s�o:
>
>. Aprendizagem � uma atividade socialmente situada �
>segundo Lantolf este princ�pio est� sendo aplicado com
>sucesso para o contexto de SLA, j� que atrav�s da
>intera��o construtos sociais da L2 (vocabul�rio,
>estruturas gramaticais, etc) aparecem em dois planos
>psicologicamente reais: o interpsicol�gico ou �entre
>pessoas� e o intrapsicol�gico ou mental.
>
>. A mente � mediada � um dos conceitos mais
>fundamentais da teoria s�cio-cultural. Vygotsky
>argumenta que exatamente como humanos n�o agem
>diretamente no mundo f�sico, mas se utilizam, em
>substitui��o, de ferramentas e atividades de trabalho
>que nos permitem mudar o mundo, n�s tamb�m usamos
>ferramentas simb�licas, ou signos, para mediar e
>regular nossas rela��es com outros e com n�s mesmos e,
>conseq�entemente, mudar a natureza destas rela��es. A
>tarefa da psicologia, na sua vis�o, � entender como a
>atividade mental e social do homem � organizada
>atrav�s de artefatos constru�dos culturalmente.
>
>Segundo Lantolf, seja f�sica ou simbolicamente,
>artefatos s�o geralmente modificados ao serem passados
>adiante de uma gera��o para outra. Da mesma forma,
>l�nguas s�o continuamente remodeladas pelos seus
>usu�rios para atender suas necessidades comunicativas
>e psicol�gicas.
>
>. Divis�o de quatro dom�nios gen�ticos para o estudo
>adequado das mais elevadas fun��es mentais, que s�o
>dom�nio filogen�tico, dom�nio s�cio-cultural, dom�nio
>ontogen�tico e dom�nio microgen�tico.
>
>. Sobre a palavra: Vygotsky prop�s a palavra como sua
>unidade, porque, na palavra, significado e forma
>ling��stica s�o unidades. Al�m disso, ele distingue
>entre o significado est�vel, ou convencional, da
>palavra, e seu sentido, ou pessoal, e contextualizado,
>significado que emerge de maneiras particulares que
>pessoas utilizam na media��o de suas atividades
>mentais.
>
>James Lantolf e Aneta Pavlenko nos trazem uma nova
>concep��o de aprendizagem de segunda l�ngua, n�o como
>a aquisi��o de um novo conjunto de formas gramaticais,
>lexicais e fonol�gicas, mas como um esfor�o concreto
>de seres socialmente constitu�dos para participar da
>vida simbolicamente mediada de outra cultura.
>
>O conceito de Hanks (1996:222), que evoca l�ngua como
>participa��o, tamb�m � citado. Segundo ele, n�o se
>trata de adquirir regras ou c�digos, mas maneiras de
>agir e diferentes tipos de participa��o.
>
>Refer�ncias Bibliogr�ficas
>
>LANTOLF, J.P. Introducing sociocultural theory. In:
>LANTOLF, J.P. Sociocultural theory and second language
>learning. Oxford: Oxford University Press, 2000. p.
>1-26
>
>OHTA, A. S. Rethinking interaction in SLA:
>developmentally appropriate assistance in the zone of
>proximal developmente and the acquisition of L2
>grammar. In: LANTOLF, J.P. Sociocultural theory and
>second language learning. Oxford: Oxford University
>Press, 2000. p.51-78
>
>PAVLENKO, A; LANTOLF, J.P. Second language learning as
>participation and the (re)construction of selves. In:
>LANTOLF, J.P. Sociocultural theory and second language
>learning. Oxford: Oxford University Press, 2000.
>p.155-177

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