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Date Posted: 18:37:02 04/18/05 Mon
Author: Danilo Cristófaro
Subject: Semana 8 - Interlíngua

UFMG – PosLin
DISCIPLINA: LIG 905 Seminário de Tópico Variável de Lingüística Aplicada - Professora Vera Menezes – 2005/1

Aluno: Danilo Cristófaro Alves da Silva
Semana 8: 18 a 22 abril Interlíngua

SCHUMANN, J.H. The pidgnization hypothesis. In; HATCH, E.M. Second language acquisition:a book of readings. Rowley, MA: Newbury House, 1978. p.256-271

ELLIS, R. Second language acquisition. Oxford. Oxford University Press, 1997. p.31-71

Schumann relata um estudo de caso que descreve a experiência de aprendizado de língua inglesa (dentro de um período de dez meses) de Alberto, 33 anos de idade e natural da Costa Rica. Segundo o autor, Alberto demonstrou desempenho insuficiente na sua aprendizagem, se comparado com outros sujeitos participantes da mesma pesquisa.

Depois de descartar duas hipóteses para o baixo rendimento de Alberto (idade e habilidade lingüística) Schumann explica, dentro da sua hipótese, que a distância social e a distância psicológica foram as responsáveis pelo fraco rendimento do sujeito da pesquisa.

Para Schumann, a noção de distância social envolve um indivíduo de um determinado grupo e a relação entre os dois grupos presentes. Esta relação pode ser positiva ou negativa. Quanto mais próxima for a relação entre os dois grupos (L1 e L2) melhor será o aprendizado. Quanto mais distante for o relacionamento entre os dois grupos, mais baixo será o rendimento. Já a distância psicológica ocorre pelas características particulares do indivíduo, como indivíduo, e do seu posicionamento frente ao grupo da língua-alvo.

Schumann ainda relata os efeitos da instrução formal no aprendizado de Alberto e descreve que, depois de baterias de instrução formal, houve melhora significativa em ambientes monitorados, mas que esta melhoria não se repetiu em ambientes espontâneos. Partindo da análise destes dados o autor afirma que a instrução formal não é suficientemente forte para anular o efeitos de pidginization criado pelas distâncias social e psicológica.

No texto de Ellis, nos é apresentado uma breve explanação sobre a característica nativista do conceito de interlíngua. A interlíngua é definida como um sistema lingüístico único, e que tem como premissas as seguintes características: uma “gramática mental”, permeável e mutável. Com regras variáveis (embora isto seja questionado por alguns pesquisadores), e que aprendizes fazem uso de estratégias de aprendizagem. Também como caracte´ristica, Ellis argumenta que a gramática do aprendiz tende a fossilizar num período do aprendizado, raramente alcançando o mesmo patamar lingüístico de um nativo.

O conceito de interlíngua pode ser visto como uma metáfora do processo de aquisição de L2. O insumo é processado em duas fases: a primeira é a da “memória de curto prazo” que é definida como intake que, por sua vez, tem parte deste intake transformado em conhecimento, e que é armazenado na “memória de longo prazo”. Assim, o conhecimento de L2 é utilizado para a produção de output.

Ellis, então, parte para uma análise deste modelo computacional sob o prisma de várias perspectivas: social, discursiva, psicolingüística e lingüística. Embora a perspectiva predominante seja a da psicolingüística, por se tratar de um modelo nativista, o autor salienta que a SLA reconhece a importância dos fatores sociais no processo de aprendizagem de L2.
Dentre as perspectivas citadas por Ellis, a da psicolingüística lida com as estruturas mentais do modelo de interlíngua e Ellis foca em pontos relevantes da descrição de interlíngua. Como já foi dito, a interlíngua é um sistema lingüístico único. Contudo, este sistema sofre transferência proveniente da L1. Esta transferência pode ser negativa, positiva, pode fazer com que o aprendiz evite certas expressões/funções (avoidance), ou que faça com que o aprendiz exagere no uso de certas expressões/funções da língua (overuse). O autor ainda discute o papel da conciousness, dos processos de operações e de estratégias de comunicação.

A última perspectiva analisada, a perspectiva lingüística da interlíngua lida, basicamente, com a questão do acesso à Gramática Universal (o conceito de Chomsky de que a língua funciona dentro de princípios universais e que fornecem parâmetros para línguas distintas) e do seu papel no aprendizado de L2. Segudo o autor, não há consenso no mundo acadêmico de que aprendizes de L2 tenham acesso à GU, fazendo com que haja muitas posições contraditórias.


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Aluno: Danilo Cristófaro Alves da Silva
semana 8: 18 a 22 abril Interlíngua

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