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Date Posted: 20:37:37 04/18/05 Mon
Author: Rômulo Francisco de Souza
Subject: semana 8: interlíngua

FALE/POS-LIN - 1º semestre de 2005
Disciplina: LIG909/Turma: U Lingüística Aplicada a Línguas Estrangeiras
Aluno Rômulo Francisco de Souza
Professora: Vera Menezes.
semana 8: 18 a 22 abril

Interlíngua
SCHUMANN, J.H. The pidgnization hypothesis. In; HATCH, E.M. Second language acquisition:a book of readings. Rowley, MA: Newbury House, 1978. p.256-271
ELLIS, R. Second language acquisition. Oxford. Oxford University Press, 1997. p.31-71

Texto 1
A hipótese da pidgnizaçao ( Schumann )

Segundo Schumann, nos estágios iniciais da aqusição de segunda língua, a interlíngua dos aprendizes apresenta caracteristicas semelhantes às de uma língua pidgnizada (Ex: simplificação e função comunicativa restrita). Essa condição de pidgnização peristirá (ou seja, não haverá desenvolvimento na interlingua do aprendiz) quando houver uma grande distância social ou psicológica do aprendiz com relação à cultura a qual pertence a língua alvo.

Em seu texto, Schumann apresenta um estudo de caso cujo foco foi o desenvolvimento da segunda língua (inglês) de Alberto, um aprendiz costarriquenho. Alberto fazia parte de um grupo de aprendizes hispânicos cuja aquisição do inglês estava sendo estudada.

Durante este estudo, os pesquisadores notaram que o desenvolvimento lingüístico de Alberto tinha sido muito reduzido em relação aos outros.Durante a pesquisa, foram focalizadas a aquisição das negativas, wh questions e auxiliares.

A partir do estudo, foram identificados alguns padrões (fases) de aquisição dessas estruturas. Nota-se, porém, que Alberto não superou as fases iniciais. Por exemplo: quatro estágios foram encontrados no que diz respeito à aquisição da negativa e dois no que diz respeito a wh-questions. Durante o estudo, Alberto permaneceu no primeiro estágio das negativas e na primeira fase do primeiro estágio referente às wh-questions.

Restrição na função – restrição na forma

Após essa constatação, Schumann buscou as causas da falta de desenvolvimento de Alberto nas seguintes variáveis: habilidade, idade, distância social e distância psicológica.

Habilidade: As perfomances de Alberto em um texte Piagetiano de inteligência adaptiva demonstraram que ele não tinha défcits cognitivos que o impediriam de adquirir o inglês .

Idade: Krashen (1973) demonstra que a idade em que a laterização cortical se completa é de 5 anos. Como esse fato não impede que crianças de 7 ou 8 anos aprendam uma segunda língua sem grandes dificuldades, também o caso de Alberto não foi relacionado à idade.

“Pidgnização”

Smith (1972) atribui 3 funções gerais à linguagem: a) Comunicativa: opera na transmissão de informação referencial, denotativa entre as pessoas; b) Integrativa: a língua possui marcas que caracterizam o falante como membro de um grupo social. Caracteriza o indivíduo como membro de um grupo social – através das marcas no discurso. c) Expressiva: vai além da função integrativa. Caracteriza um indivíduo como um membro mais valorizado em seu grupo social pelo domínio de certas virtuosidades ou habilidades com a língua.

Segundo Smith, línguas pidgins geralmente são restritas à função comunicativa. O resultado dessa restrição seria a produção de uma línga simplificada e reduzida.

Schumann, baseando-se em Martin Jôos (1971) argumentou que a restrição das línguas pidgins à função comunicativa parece ser o resultado da distância social e ou psicológica entre os falantes.

Trazendo essa noção para o contexto da aquisição de segunda língua, poderia-se argumentar que a fala do aprendiz de segunda língua será restrita à função comunicativa, se o aprendiz for social ou psicologicamente distante dos falantes da língua alvo. Então a continuidade e persistência de formas pidgnizadas na fala de aprendizes de segunda língua será o resultado da restrição da função.

Distância social: A noção de distância social (Schumann 1974) vem da literatura sobre bilingüismo, aquisição de segunda língua, sociolinguistica e relações étnicas. Ela apresenta fatos sociais que inibem ou promovem a aproximação social entre dois grupos e que afetam o modo como um grupo de aprendizes de segunda língua adquire a língua de um outro grupo.

A idéia é que quanto maior for a distância social entre os dois grupos, maior será a dificuldade dos aprendizes em adquirirem a língua do grupo alvo.

Algumas questões devem ser observadas para se estabelecer a distância social entre dois grupos: em relação ao grupo alvo, o grupo de aprendizes é politicamente, socialmente, culturalmente, tecnicamente ou economicamente dominante, não dominante ou subordinado? O padrão de integração do grupo do aprendiz é de assimilação, aculturação ou preservação? Qual é o grau de fechamento do grupo de aprendiz?(quanto ele é fechado)? O grupo é coeso? Qual o tamanho desse grupo? As culturas dos dois grupos são congruentes? Quais as atitudes de um grupo em relação ao outro? Qual é a extensão de residências do grupo de aprendizes no país do grupo alvo?

Ao serem comparadas as distâncias sociais dos aprendizes hispânicos participantes da pesquisa de Schumann, notou-se que a distância social de Alberto era maior que as dos demais (com exceção de um dos membros, cujos dados não eram suficientes) pois Alberto pertencia a um grupo de trabalhadores latino americanos, enquanto os outros pertenciam a um grupo também de latinos americanos, porém com uma formação profissional mais elevada.

A distância psicológica: Quando a classificação do grupo a que pertence o aprendiz for pouco determinante o sucesso da aquisição dependerá mais da ralação entre os indivíduos do que entre os grupos. Pode acontecer também de um aprendiz violar a tendência do grupo a que pertence. Assim, um aprendiz que pertence a um grupo cujas características o coloquem em uma situação ruim de aprendizado, poderá mesmo assim ter êxito na aquisição. Isso dependerá da distância psicológica do aprendiz em relação aos falantes nativos da língua alvo.

Os fatores que criam a distância psicológica entre o aprendiz e o falante nativo são de natureza afetiva. São Eles: Choque linguístico e cultural, motivação e “ego permeability”.

Para medir a distância psicológica de Alberto em relação aos americanos foi feito um questionário, no final da pesquisa, ao qual o estudante foi submetido. Os testes mostraram que Alberto tinha uma pequena distância psicológica com relação aos americanos. Contudo, notou-se que ele não tinha sido sincero em suas respostas. O que de fato ocorria era que diversos aspectos de sua vida indicavam o oposto, ou seja, uma grande distância psicológica.

Os seus colegas, no entanto, mostravam-se psicologicamente bem mais próximos dos americanos.

O efeito da instrução

A partir de uma determinada fase da pesquisa, Alberto foi submentido à instrução sobre como formar a negativa em Inglês. Concluiu-se que seu rendimento, no aspecto ensinado, melhorou quando se tratavam de testes. Porém, não houve efeito na sua produção livre.



Texto 2

Second language acquisition (ELLIS)

A interlíngua foi um termo criado pelo linguista americano Larry Selinker. Ele observou que os aprendizes de segunda língua construiam um sistema linguístico baseado em parte na sua primeira língua e em parte na língua alvo. Contudo era também diferente de ambas. A interlíngua seria um sistema único.

Esse conceito envolve as seguintes premissas:
a) O aprendiz constroi um sistema abstrato de regras sobre a segunda língua. Esse sistema coordena a compreensão e produção da segunda língua. Ele é visto como uma “gramática mental” ou interlíngua.

b) A gramática do aprendiz é moldável: ele esta aberto para influências externas (input) e internas (omissão, supergeneralização, etc)

c) A gramática do aprendiz é transicional: Os aprendizes mudam sua gramática de uma hora para outra adicionando e apagando regras e reestruturando o sistema inteiro. Isso resulta em um continuum.

d) Alguns pesquisadores defendem que os sistemas dos aprendizes têm regras variáveis. Ou seja, que eles possuem regras que competem entre si em cada estágjo do desenvolvimento. Outros pesquisadores defendem que a interlíngua é homogênea e que a variação é o reflexo dos erros que os aprendizes cometem quando eles tentam usar o seu conhecimento para a comunicação.

e) Os aprendizes empregam várias estratégias para desenvolver a interlíngua.

f) A gramática do aprendiz é propensa à fossilização. Selinker sugere que apenas cinco por cento desenvolvem a mesma gramática mental dos nativos. A maioria permanece em níveis iniciais.

O modelo computacional de aquisição de segunda língua

O conceito de interlingua pode ser visto como uma metáfora de como a aquisição de segunda língua acontece. Isso implica que as funções sejam vistas como as de um computador.

A metáfora: O aprendiz é exposto ao input, que é processado em dois estágios. Primeiro: parte do input vai para a memória do trabalho. Esse imput é chamado de “intake”. Segundo: parte do intake é transformado em conhecimento de segunda língua e é armazenado na memória permanente. O processo responsável pela criação do instake e do conhecimento da segunda língua acontece dentro da “caixa preta” da mente do aprendiz, onde a interlíngua é construída. Finalmente o conhecimento de segunda língua é usado como output na produção oral e escrita.

Esse modelo básico de aquisição pode ser elaborado de várias maneiras. Os seus componentes podem ser vistos de várias maneiras.

Aspectos sociais da interlingua
O aspecto social da interlíngua pode ser visto de 3 maneiras.

1) A interlíngua pode ser vista como um sistema que consiste em estilos diferentes aos quais os aprendizes recorrem em diferentes condições de uso. Como exemplo pode-se citar Elaine Tarone. Ela argumenta que esses estilos formam um continuum em que há, em um dos seus pólos, o “estilo cuidadoso” ( em que o aprendiz está consciente de suas escolhas relativas à forma) e, no outro, o estilo vernacular quando o aprendiz faz livremente suas escolhas relativas à forma).

A idéia de Tarone a respeito da interlíngua como sendo um continuum estilístico é interessante porque 1) explica porque a linguagem do aprendiz é variável e 2) sugere que uma gramática da interlíngua, embora seja diferente da gramática do falante nativo é construído de acordo com os mesmos princípios.

Outra teoria que lida com a idéia da variação estilística seria a teoria da acomodação de Giles.

Para Giles a idéia central é a da “acomodação social”. Ele lida com dois conceitos básicos:
a) convergência: quando o falante tenta aproximar ao máximo o seu modo de falar ao modo de falar do interlocutor para enfatizar a coesão social
b) Emergência : quando ele diferencia ao máximo o seu discurso de modo a acentuar a diferença.

Giles sugere que a aquisição envolve “ long-term convergence”

2) A segunda forma diz respeito a como fatores sociais determinam o insumo que os aprendizes usam para construir a sua interlíngua. Como exemplo cita-se o modelo de aculturação de Schumann.

3) A terceira considera a forma como as entidades sociais que os aprendizes negociam nas suas interações com falantes nativos moldam suas oportunidades de falar e, portanto, de aprender uma segunda língua.

Um exemplo dessa visão seria a teoria de Bonny Peirce. Segundo ele o aprendizado será bem sucedido quando o aprendiz é capaz de conversar ou construir uma identidade que lhe permita impor o seu direito de ser ouvido e então tornar-se o sujeito do discurso. Isso envolve investimento, ou seja, algo que o aprendiz fará somente se ele acreditar que os seus esforços aumentarão o valor do seu “capital cultural”.

Aspectos discursivos da interlíngua

O estudo sobre o discurso do aprendiz de segunda língua focaliza dois objetivos definidos:

1) Como o aprendiz da segunda língua adquire as “regras” que regem o discurso dos falantes de sua língua alvo.

Há hoje um crescente número de pesquisas sobre o discurso dos aprendizes de segunda língua.

Tais pesquisas têm mostrado que, ao menos, a aquisição das regras do discurso, como das regras gramaticais, é sistemático, refletindo tanto tipos distintos de erros quanto seqüências do desenvolvimento. Entretanto são necessários mais pesquisas para demonstrar quais aspectos são universais e quais são específicos de cada língua. Assim como já é claro que muitos aspectos do discurso de aprendizes são influenciados pelas regras do discurso da primeira língua.

2) Como a interação molda o desenvolvimento da interlìngua (como o discurso influencia os tipos de erros produzidos pelos aprendizes e a ordem.

Aspectos psicolingüísticos da interlíngua

Transferência da L 1

Esse termo se refere á influência que a primeira língua dos aprendizes exerce na aquisição da segunda língua. A transferência pode ser: 1) negativa: quando a primeira língua torna-se uma das fontes de erro em segunda língua ; 2) positiva: quando a primeira língua do aprendiz facilita a aquisição. Ela pode também resultar em : 1) evitação: quando o aprendiz evita, por exemplo, o uso de estrutura que não existe em sua primeira língua e 2) uso excessivo: quando o aprendiz excede no uso de elementos da sua língua materna.

SLA obteve sucesso na identificação de alguns dos elementos cognitivos que guiam a transferência da L1. Dois desses elementos seriam 1) a percepção dos aprendizes a respeito do que é transferível de sua primeira língua e 2) o seu estágio de desenvolvimento.

Segundo algumas pesquisas, a transferência relativa a atos do discurso e também a alguns aspectos gramaticais só ocorrem em estágios mais avançados do aprendizado.

Conclui-se que a transferência é governada pela percepção do aprendiz sobre o que é transferível e pelo seu estágio de desenvolvimento.

Por isso a interlingua não se desenvolve em um continuum cujo ponto inicial é a primeira língua e o ponto final a segunda

O papel da consciência na aquisição

Esse é um termo bastante controverso em se tratando de SLA.

Krashen faz referência à consciência ao distinguir os termos “learning” e “acquisition”. O primeiro seria consciente e o segundo inconsciente.

Richard Schmidt faz uma distinção entre consciência como “intencionalidade” e consciência como “atenção”. O primeiro refere-se ao fato de um aprendiz tomar a decisão de aprender uma segunda língua. Ela contrasta com um aprendizado “eventual”. Segundo Schmidt não importa se o aprendizado é intencional ou eventual. Haverá sempre atenção às características do input. Em outras palavras, aprendizado eventual não significa aprendizado sem atenção.

Operações de processamento

Outra forma de identificar os processos responsáveis pelo desenvolvimento da interlíngua seria deduzir as operações produzidas pelos aprendizes a partir de uma observação mais próxima do seu output. Esse ponto de vista pode ser exemplificado por dois processos: 1) princípios operacionais e 2) “processing constraints”.

Estratégias comunicativas

Muitas vezes o aprendiz não consegue dizer o que quer quando se comunica na língua alvo. Isso se da, as vezes, por falta de conhecimento sobre a língua. Nesse caso, o aprendiz, para grantir a comunicação, utiliza-se de algumas estratégias, tias como: evitar ítens problemáticos, pegar termos emprestados da primeira língua, ou ainda, parafrasear o singificado de uma palavra desconhecida.

Há um grande número de tentativas de construção de modelos psicolinguísticos que dêem conta do uso de estratégias de comunicação.

Dois tipos de modelos computacionais

A aquisição pode ser explicada pela metáfora do computador. Essa metéfora pode ser vista de duas maneiras. A primeira considera o processo de aquisição como sendo um conjunto de passos sequenciais. A segunda envolve a idéia de processamento paralelo distribuído, ou seja, o aprendiz teria habilidade de administrar um grande número de operações ao mesmo tempo.


Aspectos lingüísticos da interlíngua

Neste capítulo será observado como a natureza da linguagem interfere na aquisição.

Diferenças estruturais entre as línguas, por exemplo quanto à formação de relativas, podem definir o grau de facilidade da aquisição de uma língua alvo.

Considerando ainda a formação das relativas, pode-se dizer que os aprendizes cuja primeira língua inclui esse tipo de estrutura tende a aprender o inglês (no qual também estão presentes as relativas) com mais facilidade do que aqueles cuja primeira língua não apresenta tais estruturas.

Chomsky argumenta, em sua teoria da Gramática Universal, que a linguagem é governada por um conjunto de princípios abstratos que fornecem parâmetros aos quais serão dadas configurações particulares de acordo com a língua. Dessa forma o aprendiz terá que “reconfigurar” alguns parâmetros para adquirir a língua alvo.

Segundo Chomsky, as crianças possuem um conhecimento prévio sobre o que é gramaticamente possível na língua. Esse conhecimento prévio seria chamado de Gramática
Universal (UG). Isso implica em como as crianças aprendem a língua tendo acesso apenas a evidências positivas de input. Mas será que isso também ocorre durante a aquisição de segunda língua? Será que os adultos continuam tendo acesso a UG quando aprendizes de uma segunda língua? Não há um acordo sobre essa questão entre os pesquisadores. Alguns defendem que o acesso é completo, outros defendem que não há mais acesso, outros que o acesso pode ser parcial ou ainda que o acesso pode ser dual.

Marcação

Outra característica da língua que poderia influenciar na aquisição seria a marcação. Algumas teorias mostram por exemplo, que estruturas menos marcadas são adquiridas antes de estruturas marcadas. Essa afirmação, entretanto, dever ser observada com cuidado. Deve-se considerar também outras variantes, como a freqüência de uso das estruturas e uma possível transferência de primeira língua antes de atribuir a ordem de aquisição ao nível de marcação das estruturas de desenvolvimento pela qual eles passam.
O papel do input e da interação na aquisição da segunda língua.

Foreigner Talk: quando o falante nativo fala com o aprendiz, tende a produzir uma linguagem diferenciada, mais simplificada em termos de input e interação.

Tipos de Foreigner talk:

Ungrammatical foreigner talk: é socialmente marcado.É caracterizado pelo apagamento de algumas características gramaticais.

Grammatical foreigner talk: é a norma. Nela estão presentes vários tipos de modificações do “baseline talk” ( a linguagem usada em uma interação entre falantes nativos )

As características do “ungrammatical foreigner talk” pareceu coincidir com a maioria das características da interlíngua dos aprendizes. A partir desse fato, será possível dizer que, de fato, se aprende pelo input. Entretanto, isso não é totalmente aceito porque aprendizes expostos à “Grammatical Foreigner talk” cometem os mesmos erros que aqueles expostos à “ungrammatical Forgigner talk”

Algumas vezes o discurso dos aprendizes é marcado pela “negociação do sentido”, quando não há uma compreensão satisfatória durante a interação ( há uma mudança na interação para se chegar à compreensão).

Até que ponto o input e as modificações interacionais contribuem para aquisição? As evidências empíricas ainda são limitadas mas há algumas hipóteses, como a hipótese do input compreensível de Krashen e a hipótese da interação de Michael Long, que também enfatiza a importância do input compreensível mas defende que o efeito será melhor quando houver negociação de sentido e a hipótese de Evelyn Hatch, que sugere que estruturas sintáticas podem se desenvolver durante o processo de construção do sentido. Isso poderia ocorrer, por exemplo, através de “andaimes”.

O papel do output na aquisição de L 2

Para Krashen só é possível aquisição através do input. Segundo ele, o aprendiz só poderia aprender com o input quando o tratam como auto-input. (a língua não é adquirida através de prática).

Merrill Swain, ao contrário, sugere várias formas através das quais o aprendiz pode aprender com output.

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