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Date Posted: 23:47:15 04/24/05 Sun
Author: Grace Teles
Subject: Resumo semana 9

RESUMO SEMANA 9
Aluna: Grace Teles
Professora: Vera Menezes
Curso: Lingüística Aplicada/1º semestre de 2005


Mitchel e Miles (2004) levantam questões a respeito da abordagem Gramática Universal (GU), que se propõe a explicar como os seres humanos adquirem seus conhecimentos lingüísticos. A GU foi proposta por Noam Chomsky (1955) que advoga que biologicamente o ser humano é dotado de uma predisposição, ou é pré-programado, ou apresenta uma faculdade para a linguagem que os auxilia a desenvolver suas capacidades lingüísticas quando em contato com uma língua. Em outras palavras, não é necessário “ensinar” sua língua nativa (L1) a uma criança. Seu dispositivo inato entra em ação assim que se vê inserida no meio social onde recebe insumo lingüístico dos que a cerca.

Mitchell e Miles alegam que desse prisma, a lingüística teórica passa a descrever e tenta compreender como as representações mentais de uma língua são armazenadas no cérebro humano. Assim, os argumentos que dão validade a GU são de que as crianças, em todo o mundo, passam por estágios desenvolvimentais semelhantes na aquisição da L1, a língua adquirida pela criança é regida por regras e segue o princípio de dependência de estrutura para efetuar processamentos lingüísticos, e as crianças são resistentes à correção que ressalta o argumento da insuficiência do estímulo ou pobreza dos dados.

Esse princípio inato, do qual fala Chomsky, permite que lingüistas façam conjecturas sobre a dicotomia competência e performance. Mas a preocupação central da GU está sobre a competência lingüística e não no uso da língua por parte dos indivíduos. Isso nos remete à teoria dos princípios e parâmetros. Os princípios seriam as possibilidades paradigmáticas e sintagmáticas de uma língua, a GU em si, e os parâmetros seriam os campos ativados na faculdade para linguagem da criança quando ouve alguma coisa. Daí a idéia do inatismo ser uma teoria da mente modularmente organizada.

Os autores também fazem uma relação entre a GU e a aquisição de uma segunda língua (L2). Para eles, a questão fundamental é até que ponto o aprendiz lança mão da GU armazenada, durante a aquisição de sua L1, para se aprender a L2. Surgem, então, questões como acesso total e acesso parcial. Em alguns dos exemplos citados, parece que o aprendiz de L2 pode fazer as duas coisas, dependendo das similaridades entre sua L1 e a L2 que se pretende aprender.

Em suma, a contribuição primordial da GU, para a área de lingüística aplicada, foi habilitar os pesquisadores a perceberem os princípios que regulam as transferências e quais influências lingüísticas transversais são feitas pelo aprendiz de L2.

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