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Date Posted: 22:00:35 04/03/05 Sun
Author: Danilo Cristófaro
Subject: Semana 6 - Panorama geral sobre teorias de aquisição

UFMG – PosLin
DISCIPLINA: LIG 905 Seminário de Tópico Variável de Lingüística Aplicada - Professora Vera Menezes – 2005/1

Aluno: Danilo Cristófaro Alves da Silva
Semana 6 (4 a 8 de abril)

Panorama geral sobre teorias de aquisição

Ellis começa o capítulo argumentando que o papel da teoria em SLA deve ser tanto o de descrição do processo quanto o da explanação do mesmo. Contudo, a explicação do processo pode ter dois sentidos: o do como o processo ocorre, e o do que motiva o aprendiz. Isto tem implicação direta na formulação das teorias que terão seu foco baseado nesta distinção entre assembly mechanisms e power mechanisms. O autor alerta que uma teoria abrangente de SLA terá que dar conta dos dois mecanismos.

Ellis ainda explicita dois tipos de teoria: uma que parte da pesquisa para se produzir a teoria, e a outra, que parte de uma teoria que, então, é empiricamente testada. Ellis argumenta que a primeira tende a ser mais específica, enquanto a segunda, geralmente, leva à uma pesquisa mais eficiente e abrangente. Contudo, o autor acrescenta que o estudo da SLA necessita das duas abordagens.

Partindo destes princípios, Ellis descreve, comenta e critica sete teorias: o Modelo de Aculturação (junto com o Modelo de Nativização), a Teoria de Acomodação, a Teoria do Discurso, o Modelo Monitor, o Modelo de Competência Variável, a Hipótese Universal e a Teoria Neurofuncional. No intuito de demonstrar os aspectos que uma teoria de SLA deve cobrir para que possa ser coesa, Ellis propõe um esquema com os seguintes componentes: os fatoress de situação (minha tradução), o insumo lingüístico, as diferenças de cada aprendiz, os processos do aprendiz e a produção lingüística. Todos estes componentes estão inter-relacionados e formam a base para se examinar uma teoria de SLA. Juntamente com este esquema, Ellis sugere 11 hipóteses que refletem os pontos básicos para se formar uma imagem mais nítida de SLA.

Já no texto de Larsen-Freeman & Long, os autores dividem as teorias em nativistas, ambientalistas e interacionistas. A primeira é a que trata das características lingüísticas inatas do ser humano. A Gramática Universal e o Modelo Monitor são descritos, comentados e criticados. Já o segundo tipo de teoria, a ambientalista, é descrita como aquela que trata do meio em que o aprendiz está inserido, ou a experiência de mundo a qual está exposto. Como exemplos deste tipo de teoria, os autores citam e comentam o Modelo de Aculturação de Schumann. O terceiro tipo de teoria, a interacionista, é descrita como aquela que congrega em si, as características dos dois tipos de teorias já citados. Dois modelos teóricos são descritos e criticados pelos autores que ainda argumentam que as teorias interacionistas, em geral, divergem muito umas das outras.

Os autores acrescentam que critérios de avaliação bem estabelecidos têm como utilidade o fato de resolverem questões de diferenças no grau de abstração de teóricos, ressaltando que quanto maior o escopo de uma teoria melhor o seu alcance. Larsen-Freeman & Long encerram o capítulo chamando a atenção para a necessidade de pesquisadores e teóricos perceberem que é necessário um avanço constante do debate teórico, que a emergência de uma teoria dominante no campo de SLA não seria positivo, e que o caminho deve ser seguido com competência, eficiência e com base científica.

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Aluno: Danilo Cristófaro Alves da Silva
Semana 6 (4 a 8 de abril)

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