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Date Posted: 19:34:26 04/04/05 Mon
Author: Rodrigo Durval de Lacerda
Subject: Semana 6 - Resumo

Semana 6
Aluno: Rodrigo Durval de Lacerda
Professora: Vera Menezes

No início de seu artigo, Ellis cita Hakuta (1981), que diz que o jogo da pesquisa de aquisição pode ser descrito como a busca de um nível apropriado da descrição do sistema de regras do aprendiz. A autora quer justificar que o principal objetivo da teoria de SLA é descrição – a caracterização da natureza das características lingüísticas que constituem a interlíngua do aprendiz em qualquer ponto de desenvolvimento.

Rutherford (1982:85) também é lembrado em sua preocupação com relação à aquisição, pois ele e outros pesquisadores se interessam em saber o que é adquirido, como é adquirido e quanto é adquirido. Além destas três indagações, querem saber o porquê desta aquisição.

A autora conclui que a teoria se constrói com explicação e descrição.

Ellis nos apresenta teorias de SLA, algumas das quais também são comentadas por Larsen-Freeman e Long.

1. O modelo de Aculturação, que é definida por Brown como ‘o processo de tornar-se adaptado para uma nova cultura’ e é vista como um importante aspecto de SLA, porque língua é uma das expressões mais observáveis da cultura e porque em cenários de segunda língua a aquisição de uma nova língua é vista como amarrada à maneira como a comunidade do aprendiz e a comunidade da língua-alvo vêem uma à outra.

2. Teoria da Acomodação, que partilha certas premissas com o Modelo de Aculturação, mas também difere dele em um número de caminhos significantes. Ellis encontra elementos comuns entre Shumann e Giles: a preocupação de ambos em explicar a aquisição bem-sucedida de língua e o fato de que tanto um como outro viram a resposta na relação que mantinha o grupo social do aprendiz com a comunidade da língua-alvo.

3. Teoria do Discurso, que segue a teoria do uso da língua, na qual a comunicação é tratada como a matriz do conhecimento. Em uma nova comparação, Ellis diz que, enquanto Schumann e Giles estão interessados em explicar a velocidade de SLA e o nível de proficiência alcançado, Hatch, que propôs os principais princípios da Teoria do Discurso, está interessado em explicar como se dá a SLA.

4. A teoria monitora de Krashen, que distingue entre aquisição e aprendizado.

No artigo Theories second language acquisition, de Larsen-Freeman e Long, esta teoria nos é apresentada, assim elas dizem, como uma das mais conhecidas e influentes teorias de aquisição de SL. Os autores explicam bem a divisão deste modelo que é considerado um modelo de performance. Elas citam o sistema adquirido, produto da aplicação pelos aprendizes das mesmas habilidades para aprendizagem de línguas que crianças usam para aquisição de primeira língua, e o sistema aprendido, que foi o produto da instrução formal (tipicamente do ensino de língua em sala).

A distinção entre aquisição e aprendizagem é relembrada no artigo, sendo que a primeira se refere a um processo subconsciente usado pelas crianças para desenvolver sua primeira língua e a segunda é um processo consciente, que resulta em um sistema separado de regras gramaticais simples, ou conhecimento de SL.

Sobre a Gramática Universal de Chomsky, na sua relação com a SLA, os autores dizem que tanto ele quanto aqueles que se baseiam em suas teorias sustentam a idéia de que humanos são dotados de maneira inata com conhecimento de língua-específico universal, o que Chomsky chama de Gramática Universal.
Neste artigo, características gerais das Teorias Nativistas de SLA são expostas. Os autores definem estas teorias como aquelas que propõem explicar a aquisição pela existência de um dote biológico inato que faz possível a aprendizagem. Elas acrescentam que para alguns – Chomsky, Bickerton, Pinker, Wode, Krashen - o dote é específico da língua, para outros – Dulay, Burt, Félix – o dote inato envolve tanto princípios lingüísticos como noções cognitivas gerais.

Sobre as teorias ambientalistas de SLA, afirmam que elas consideram que uma criação do organismo, ou experiência, é mais importante para o desenvolvimento que sua natureza, ou contribuições inatas.

Já as teorias interacionistas de SLA são consideradas por eles mais poderosas que as teorias nativistas e ambientalistas, posto que elas evocam tanto fatores inatos quanto ambientalistas para explicar a aprendizagem de língua.

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