Subject: e é um merdoso dum cobardolas é só ler com atenção |
Author:
béria
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Date Posted: 22/06/05 22:22:51
In reply to:
R, Sorje
's message, "Visitante peçonhento !..." on 22/06/05 22:00:08
e com uma reforma choruda acumula a da pide com a dos privados onde fazia biscates à cata de descobrir a malta
>Este gajo não passa dum PIDE na reforma, além disso o
>gajo é um cobarde é só ler o tipinho com atênçao.
>
>
>
>
>
>
>>Calado, deverias fazer juz ao nome e não dizeres
>>disparates.
>>
>>
>
>
>
>
>
>1-Tenho todo o direito de ser anti-comunista,
>>primário, secundário, terciário, etc., até onde me der
>>na real gana; esse direito não me fanam vocês, como o
>>fariam num regime comunista;
>>
>>2-Não confundo o regime soviético com o projecto do
>>PCP; comparo o projecto do PCP com o comunismo real,
>>do qual o modelo foi a URSS; foi esse que vos
>>inspirou, porque o hão-de renegar agora, quais
>>Madalenas arrependidas? Ainda resta saber qual o
>>modelo alternativo que vocês dizem ter, e como é que o
>>poriam em prática, aqui, neste rectângulo, neste
>>contexto de geografia, de número de gente e de tudo o
>>mais, agora, que ruiu o farol que vos iluminava (mas
>>isso é outra história, para a qual vocês não têm
>>conversa);
>>
>>3-Tenho o direito de defender o neo-liberalismo, o
>>capitalismo e o imperialismo? Ainda bem! Esse também
>>vocês não me fanam. Porque não simpatizo com os
>>chavões nem com as criaturas, dou-me ao luxo de o não
>>usar!
>>
>>4-A liberdade que usufruo devo-a em muito aos
>>comunistas? Está redondamente enganado, ó Calado! Esse
>>é outro dos chavões que vocês gostam de usar até à
>>exaustão, mas uma mentira muito propalada não se
>>transforma em verdade. Devo-a a alguém, sim. Antes de
>>mais, a mim próprio, que sempre lutei por ela nas mais
>>diversas circunstâncias; também à contingência do
>>pulha do Salazar ter caído da cadeira; de muitos, como
>>eu, que deram o corpo ao manifesto; ao movimento dos
>>capitães que se meteram numa aventura como só a
>>juventude abnegada o pode fazer (sem meios e cheios de
>>idealismo).
>>
>>Comunas, conheci uns quantos. Dalguns, desconfiava que
>>fossem bufos; outros, mais atrasados do que as massas
>>atrasadas, mais interessados na unidade de todos os
>>portugueses honrados em alturas eleitorais e na
>>distribuição da propaganda ideológica e dos materiais
>>do seu partido do que nos interesses e necessidades
>>dos trabalhadores e operários; outros, ainda,
>>batoteiros, caloteiros, aventureiros, porrada na
>>mulher, enfim, gente sem escrúpulos; até tive um por
>>patrão (e que rico patrão, digo-vos!). Nos 70, conheci
>>também alguns que se diziam, porque era chic!
>>
>>Há uma singularidade que a história vos reconhecerá: a
>>de serem o único grupo organizado que dizia disputar o
>>poder ao Salazar. Do dizer ao fazer, vai uma grande
>>distância, porque nunca constituiram qualquer ameaça,
>>mas existiam com essa ilusão.
>>
>>Nunca prestaram para nada; nunca souberam fazer a
>>unidade sem se armarem ao pingarelho de quererem
>>dominar e controlar tudo (ainda hoje, não sei para
>>quê, já que a incapacidade era mais do que muita);
>>fartaram-se de usar zés-ninguéns, semi-analfabetos,
>>que acreditavam nas patranhas que lhes vendiam, e que
>>por fim apanhavam porrada de criar bicho da Pide e iam
>>malhar com os cornos na prisão.
>>
>>Viveram, e sobreviveram, às custas de alguma burguesia
>>pseudo intelectual, que espatifou fortunas a
>>sustentá-los e para a qual o Cunhal orientou o partido
>>no fim da guerra. Partido com raízes na classe
>>operária e nos trabalhadores? Só na cabeça dos
>>auto-iluminados!
>>
>>E, depois do 25 de Abril, também não faltam os
>>exemplos da democracia e da liberdade que os
>>comunistas defendiam para quem não era da sua laia.
>>
>>Hoje, podem estar mais brandos, porque eles próprios
>>vão vendo, por todo o lado, a história contra si.
>>Continuam crentes no maravilhoso da implantação duma
>>utopia que até faz chorar as pedras da calçada, fiéis
>>ao catecismo da seita e à liturgia do combate
>>partidário permanente, mas é mais para se manterem
>>vivos e não desaparecerem do mapa partidário do que
>>por outra coisa.
>>
>>Um dia destes, cada vez mais cairão em si e serão
>>incapazes de cantar a conhecida estrofe da
>>Internacional - De pé, ó vítimas da fome... - tal o
>>ridículo da cantilena e o desafogo das suas próprias
>>vidas.
>>
>>Chegará o tempo em que compreenderão (os que para
>>tanto tiverem discernimento), que a implantação do
>>comunismo foi um sonho mau, só possível pela audácia
>>dum bando de aventureiros, que se mantiveram no poder
>>à custa do terror mais inimaginável, e pelas
>>sucessivas contingências da história (a crise de 29, a
>>ascensão do nazismo, a guerra, o holocausto, a
>>guerra-fria).
>>
>>Então, talvez consigam compreender que a luta do PCP e
>>dos outros PCs sempre foi, antes de mais, a defesa da
>>URSS, depois, a conquista do poder onde tal fosse
>>possível e, só depois, a defesa dos interesses dos
>>operários e dos trabalhadores.
>>
>>Atribuir a liberdade de que gozo actualmente à luta
>>dos comunistas, essa é de fazer rir! Se há coisa pela
>>qual eles lutaram foi para que eu e outros nunca
>>tivéssemos liberdade!
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