Subject: decrete-se e faça-se! |
Author:
astérix
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Date Posted: 17/05/05 19:36:47
In reply to:
Augusto Mendes
's message, "Mas o que diz o PCP é válido para todas as indústrias" on 17/05/05 17:08:13
-Decreta-se sim senhor,decrete-se que os apoios economicos sejam dirigidos para o sector produtivo tanto nas industrias
tradicionais como nas de ponta investimento forte do estado
no sector da investigação ou serviço das industrias portuguesas com vocação para a exportação etc,etc...
>E não só para os téxteis. Infelizmente isso não se
>decreta.
>E os governos têm cada vez menos meios de intervenção
>no sector económico. É a sociedade civil - patrões,
>trabalhadores e consumidores - que tem de dar resposta
>a esse desafio, não é?
>
>
>>>Que tal fazer o que é quase certo não fez: ler a
>>>intervenção de Jerónimo? E depois argumentar com
>>alguma >substância!
>>
>>Já vi aqui duas intervenções a chamar a atenção para o
>>facto de a protecção do sector textil por via do
>>controle ou limitação das importações (da China, da
>>India...) não dever dar grande resultado porque a
>>maior parte da nossa produção é para exportação.
>>Entretanto vi no noticiário que a Comissão Europeia já
>>está a tomar medidas "de retaliação" para forçar (?) a
>>China a limitar ou reduzir o ritmo de crescimento das
>>suas exportações de texteis para a União Europeia.
>>Gostaria de saber o que terão a dizer a isto (estes
>>dois "reparos"), os defensores da posição do CC do
>PCP.
>>Entretanto estou 100% de acordo com o que diz Jerónimo
>>de Sousa, no que diz respeito ao diagnóstico.
>>Em particular quando denuncia que
>>Portugal não pode garantir um desenvolvimento firme
>>e sustentável, com elevada criação de riqueza, sem a
>>existência de uma indústria transformadora forte e com
>>um perfil de especialização avançado e produções de
>>elevado valor acrescentado.
>>Hoje como ontem, sempre defendemos que à indústria
>>transformadora cabe um papel importante e
>>indispensável no desenvolvimento do país. Portugal não
>>pode abdicar de uma forte capacidade de produção de
>>bens materiais transaccionáveis, se quer afirmar uma
>>base firme e sustentada de desenvolvimento, tal como o
>>fazem os países mais desenvolvidos, não deixando
>>afunilar no sector dos serviços o desenvolvimento da
>>economia nacional.
>>Este tem sido um dos grandes erros da política de
>>direita dos últimos anos que, a reboque e sobre a
>>orientação dos grandes grupos económicos, mais
>>apostados em actividades de fácil retorno e sem
>>concorrência internacional, empurrou o país para um
>>perigoso processo de desindustrialização que
>>fragilizou a economia portuguesa, nos tornou mais
>>dependentes, agudizando todos os problemas nacionais.
>>Uma política que não só condenou e condena ao
>>definhamento e destruição dos sectores produtivos
>>nacionais, como deliberadamente fomentou e consolidou
>>um modelo de desenvolvimento assente nos baixos
>>salários, na precarização das relações laborais e na
>>fraca qualificação dos recursos humanos"
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