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Date Posted: 08:13:26 05/28/06 Sun
Author: Fátima Gama
Subject: Re: Semana 11 - O ensino através de tarefas
In reply to: Nathália S. Rodrigues 's message, "Semana 11 - O ensino através de tarefas" on 15:50:53 05/21/06 Sun

Oi Nathália,
Ao contrário de você, tenho mais contato com alunos de escolas públicas e da periferia. Sei como é difícil para os professores atrair a atenção deles para qualquer assunto didático. Com certeza há muita diferença no ensino de LE em uma escola de línguas e em uma escola regular, principalmente se for para a classe menos privilegiada. A aprendizagem fica bem reduzida.
Abraços,
Fátima
>A leitura de ambos os textos foi, para mim, muito
>interessante. Avalio o que li como algo novo;
>diferente dos textos que já li na faculdade. Tanto
>Rosely Perez Xavier, em sua tese de doutorado, quanto
>José Carlos P. de Almeida Filho tratam o ensino da
>língua estrangeira tendo como contexto uma turma de
>escola regular. Considero, na verdade, um desafio
>lecionar uma língua estrangeira para uma turma do
>ensino regular. Ainda não tive experiências desse tipo
>e acho que o foco é bastante diferente se compararmos
>com uma turma de curso de línguas.
>
>Após ler o texto de Almeida Filho, que apresenta uma
>proposta de integração da língua inglesa com outras
>disciplinas, comecei a refletir sobre a proposta
>sugerida por ele. Acredito que a idéia do ensino
>através de tarefas é muito válida e pode funcionar, de
>fato. O exemplo que o autor indica em seu texto
>refere-se a um livro didático de geografia. É
>importante ressaltar que a intenção de Almeida Filho é
>garantir material autêntico e válido aos alunos e,
>também, “garantir que eles (os textos) não fossem
>meros mostruários” (Almeida Filho, página 58). Uma das
>vantagens é que os alunos têm acesso à recursos não
>lingüísticos que podem facilitar a interpretação;
>outra vantagem é a familiaridade com o tema. No
>entanto, esse tipo de tarefa pode gerar a falta de
>interesse dos alunos, uma vez que eles já têm
>conhecimento sobre o tópico; e, também, gerar um
>grande trabalho para o professor, que deverá dominar
>conceitos e o vocabulário do tema tratado.
>
>No meu ponto de vista, há, realmente, lados positivos
>e negativos com relação à tarefa proposta por Almeida
>Filho. Uma das atividades proposta por ele que achei
>muito interessante foi o exercício ‘C’ (Almeida Filho,
>página 65). O aluno deve identificar, em frases que
>são parte de um contexto específico, algumas palavras
>ou expressões que indicam possibilidade. Acho esse
>tipo de atividade muito válida para se trabalhar esse
>ponto gramatical. No entanto, ao ler o texto, achei
>cansativo e pouco interessante. É importante levar em
>consideração o fato de que esse tipo de tarefa será
>proposto para adolescentes de uma escola regular; e
>eles, na maioria das vezes, não têm muito conhecimento
>da língua inglesa e são agitados.
>
>Em sua tese de mestrado, Xavier cita vários autores e
>suas propostas de tarefas para o ensino da língua
>inglesa. Sabe-se que o ensino não significativo da
>gramática não faz com que as pessoas adquiram uma
>língua, mas, sim, que elas saibam as regras da língua.
>O uso de tarefas para se ensinar uma língua parece-me
>muito interessante, como já mencionei anteriormente
>sobre a proposta de Almeida Filho; afinal, os alunos
>têm a oportunidade de praticar a língua de uma maneira
>mais contextualizada e significativa. Xavier menciona
>propostas, como a tipologia de Legutke e Thomas (1991)
>e a de Willis (1996). Considero ambas as propostas
>apropriadas para o contexto estudado, a escola
>regular. Os exemplos de tarefas são muito
>interessantes e, pelo visto, atraem, de fato, a
>atenção dos alunos, uma vez que eles têm a
>oportunidade de falar das próprias experiências e usar
>a língua de uma maneira significativa.
>
>Atualmente, leciono para turmas pequenas, em uma
>escola de línguas. Acredito que seja possível
>trabalhar com tarefas em todos os contextos de
>aprendizagem; no entanto, acho que é mais fácil
>atender melhor os alunos em um cursinho de línguas.
>Uma das tarefas propostas por Willis que já,
>inclusive, trabalhei com meus alunos é a tarefa
>envolvendo resoluções de problemas. Mais
>especificamente, eles tinham que se reunir em grupos e
>decidir sobre o que levar para uma ilha deserta. É
>interessante ver a reação dos alunos diante desse tipo
>de atividade. A maior parte deles fica muito envolvida
>e, nesse momento, é preciso que o professor esteja por
>perto para ajuda-los nas construções das frases para
>que, assim, a atividade seja, de fato, significativa.

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