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Date Posted: 15:50:53 05/21/06 Sun
Author: Nathália S. Rodrigues
Subject: Semana 11 - O ensino através de tarefas

A leitura de ambos os textos foi, para mim, muito interessante. Avalio o que li como algo novo; diferente dos textos que já li na faculdade. Tanto Rosely Perez Xavier, em sua tese de doutorado, quanto José Carlos P. de Almeida Filho tratam o ensino da língua estrangeira tendo como contexto uma turma de escola regular. Considero, na verdade, um desafio lecionar uma língua estrangeira para uma turma do ensino regular. Ainda não tive experiências desse tipo e acho que o foco é bastante diferente se compararmos com uma turma de curso de línguas.

Após ler o texto de Almeida Filho, que apresenta uma proposta de integração da língua inglesa com outras disciplinas, comecei a refletir sobre a proposta sugerida por ele. Acredito que a idéia do ensino através de tarefas é muito válida e pode funcionar, de fato. O exemplo que o autor indica em seu texto refere-se a um livro didático de geografia. É importante ressaltar que a intenção de Almeida Filho é garantir material autêntico e válido aos alunos e, também, “garantir que eles (os textos) não fossem meros mostruários” (Almeida Filho, página 58). Uma das vantagens é que os alunos têm acesso à recursos não lingüísticos que podem facilitar a interpretação; outra vantagem é a familiaridade com o tema. No entanto, esse tipo de tarefa pode gerar a falta de interesse dos alunos, uma vez que eles já têm conhecimento sobre o tópico; e, também, gerar um grande trabalho para o professor, que deverá dominar conceitos e o vocabulário do tema tratado.

No meu ponto de vista, há, realmente, lados positivos e negativos com relação à tarefa proposta por Almeida Filho. Uma das atividades proposta por ele que achei muito interessante foi o exercício ‘C’ (Almeida Filho, página 65). O aluno deve identificar, em frases que são parte de um contexto específico, algumas palavras ou expressões que indicam possibilidade. Acho esse tipo de atividade muito válida para se trabalhar esse ponto gramatical. No entanto, ao ler o texto, achei cansativo e pouco interessante. É importante levar em consideração o fato de que esse tipo de tarefa será proposto para adolescentes de uma escola regular; e eles, na maioria das vezes, não têm muito conhecimento da língua inglesa e são agitados.

Em sua tese de mestrado, Xavier cita vários autores e suas propostas de tarefas para o ensino da língua inglesa. Sabe-se que o ensino não significativo da gramática não faz com que as pessoas adquiram uma língua, mas, sim, que elas saibam as regras da língua. O uso de tarefas para se ensinar uma língua parece-me muito interessante, como já mencionei anteriormente sobre a proposta de Almeida Filho; afinal, os alunos têm a oportunidade de praticar a língua de uma maneira mais contextualizada e significativa. Xavier menciona propostas, como a tipologia de Legutke e Thomas (1991) e a de Willis (1996). Considero ambas as propostas apropriadas para o contexto estudado, a escola regular. Os exemplos de tarefas são muito interessantes e, pelo visto, atraem, de fato, a atenção dos alunos, uma vez que eles têm a oportunidade de falar das próprias experiências e usar a língua de uma maneira significativa.

Atualmente, leciono para turmas pequenas, em uma escola de línguas. Acredito que seja possível trabalhar com tarefas em todos os contextos de aprendizagem; no entanto, acho que é mais fácil atender melhor os alunos em um cursinho de línguas. Uma das tarefas propostas por Willis que já, inclusive, trabalhei com meus alunos é a tarefa envolvendo resoluções de problemas. Mais especificamente, eles tinham que se reunir em grupos e decidir sobre o que levar para uma ilha deserta. É interessante ver a reação dos alunos diante desse tipo de atividade. A maior parte deles fica muito envolvida e, nesse momento, é preciso que o professor esteja por perto para ajuda-los nas construções das frases para que, assim, a atividade seja, de fato, significativa.

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