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Date Posted: 16:12:30 05/28/06 Sun
Author: Nathália S. Rodrigues
Subject: Semana 12 - Modelo Fractal

O texto “Modelo fractal de aquisição de línguas”, escrito por Bruno, descreve e propõe um novo modelo sobre a aquisição de uma segunda língua ou língua estrangeira. A base desse novo modelo é o fato de que o autor considera o aprendizado de uma língua um sistema complexo e dinâmico.

A leitura desse texto me foi muito interessante, pois pouco havia lido ou estudado sobre esse modelo. Além disso, é importante mencionar que o autor faz um breve sumário dos modelos de aquisição de uma língua e cita vários autores como, por exemplo, Krashen, Swain, Hatch; sendo cada um deles defensor de uma teoria diferente. O que o autor propõe, na verdade, é considerar que a aquisição de uma língua depende de todos os fatores mencionados pelos grandes estudiosos, como os citados acima.

Bruno busca apóio teórico para seu modelo fractal na teoria do caos, ou seja, “pequenas mudanças podem resultar em grandes diferenças e que há uma ordem subjacente a tudo que nos rodeia”. Em todo o texto, o autor reforça a idéia de que o aprendizado de uma língua é imprevisível, não-linear, complexo, caótico, entre outros. O conceito de ‘limite do caos’ é muito interessante; principalmente para nós, professores, uma vez que é o desequilíbrio que gera o aprendizado. A aquisição de uma língua é, portanto, um sistema dinâmico e complexo, no qual o aprendiz busca sempre o equilíbrio.

Considerando o papel do professor no aprendizado, acredito que a seção ‘conclusão’ do texto em estudo é extremamente relevante. Nessa seção, assim como anteriormente, o autor menciona sobre a criatividade e a autonomia do aluno no processo de aquisição da língua. A criatividade é fator comum aos sistemas complexos, sendo a aquisição, portanto, imprevisível. Achei muito interessante a escolha do autor ao selecionar a palavra “perturbar”. De acordo com Bruno, essa é uma das funções do professor: provocar o caos para que, a partir desse desequilíbrio, significativos efeitos sejam gerados. Além de disso, o professor deve promover oportunidades para o uso da língua e também estimular os alunos.

Uma das questões propostas a partir da leitura desse texto foi: “Houve alguma coisa imprevisível que mudou o rumo de sua aprendizagem?”. Confesso que pensei muito sobre essa questão, mas não consegui chegar a conclusão alguma. Provavelmente, houve, de fato, algo que mudou o rumo da minha aprendizagem. No entanto, não me lembro de nenhum acontecimento específico. O que pude concluir durante minha reflexão sobre meu próprio processo de aprendizagem, é que muitas coisas me incentivaram nesse percurso, como, por exemplo, professores muito competentes e inesquecíveis. Lembro-me, também, de algo que me desmotivou um pouco; que foi o fato de entrar para a faculdade e perceber que eu achava que sabia inglês quando, na verdade, eu tinha muito a aprender. Naturalmente, essa desmotivação acabou tornando-se uma busca de sempre melhorar.

Outro aspecto que notei, a partir da leitura do texto, foi o fato de que eu, enquanto aprendiz da língua inglesa, sempre tentei me adaptar ao contexto dessa língua. Achei muito interessante o autor mencionar algo que eu fazia, como: conversar comigo mesma de frente ao espelho e nomear tudo o que via em inglês ao longo dos meus percursos dentro do ônibus. Na verdade, eu usava uma estratégia sem mesmo ter conhecimento do que fazia. Podemos perceber, o quanto é criativa a mente humana. E nós, enquanto professores, não devemos impedir nossos alunos de serem criativos, mas incentivá-los a criar suas próprias estratégias de aprendizado.

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