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Date Posted: 11:18:20 05/31/06 Wed
Author: Sandra
Subject: Semana 12: Modelo Fractal no Ensino de Línguas

O texto de Paiva enfatiza que o aprendizado de uma língua estrangeira é um processo complexo, caótico, e que não pode ser determinado através de um conjunto de variáveis, uma vez que varia de pessoa pra pessoa. E esse processo pode sofrer grandes mudanças em decorrência de mínimos estímulos ou distúrbios (o chamado efeito borboleta). Ou não! Assim sendo, quando analiso o meu processo de aprendizagem, não vejo incidentes que mudaram o rumo de minha aprendizagem radicalmente. É como fala no texto, às vezes um acontecimento imprevisível pode ter uma grave conseqüência e às vezes nada acontece. Um exemplo disso é quando eu não passei no “placement test”, que eles faziam (ou fazem ainda) para saber se o aluno está no nível intermediário, eu não desisti do inglês ou me senti incapaz de fazer o Habilidades I. Ao contrário disso, eu me senti motivada (acho que mais para desafiada) a estudar mais para conseguir acompanhar as aulas.

Quando pensamos nesse modelo fractal para nossos alunos devemos ter em mente que cada aluno é diferente do outro e que, assim, o processo de aprendizagem também será diferente. Assim, o que nós podemos fazer é incentivar a criatividade dos nossos alunos (cf. diz Paiva), dar liberdade aos alunos para utilizar as estratégias que eles acham mais apropriadas para si e desenvolver atividades de acordo com essas estratégias e descobrir o que motiva os alunos e trabalhar de acordo com essas motivações. Algo que ajuda bastante é dar ao aluno um feedback positivo ressaltando o que ele fez de bom, pois isso o motivará. E é necessário também levar em consideração o potencial daquele aluno quando interage com o professor ou outros alunos (a chamada zona de desenvolvimento proximal), e não só o que o aluno consegue fazer sozinho.

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