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Date Posted: 12:31:50 06/12/06 Mon
Author: Margaret
Subject: Semana 14 : JOSÉ, P.B.S. /LEFFA,Vilson J.

Semana 14: 12-16
JOSÉ, P.B.S. Revisitando algumas orientações didáticas dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
LEFFA, Vilson J.Quando menos é mais: A autonomia na aprendizagem de línguas. Trabalho apresentado no II Fórum Internacional de Ensino de Línguas Estrangeiras (II FILE). Pelotas: UCPel, agosto de 2002.

Liste os pontos que você considerou mais interessante nesses dois textos

No texto de José, P.B.S., considerei muito importantes as seguintes passagens:
“Ao professor, cabe o papel de mediar o conhecimento a ser trabalhado e construído pelo aluno. Percebe-se, então, que o professor deixa de assumir um papel autoritário de detentor da palavra e dos saberes para deixar o aluno participar no seu processo de aprendizagem. “
"’Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto o professor é o mediador na interação dos alunos com os objetos de conhecimento’". (PCN;1998:93)
“O aluno autônomo é capaz de se posicionar frente a uma situação de aprendizagem, elaborar projetos pessoais como, por exemplo, buscar informações para superar uma dificuldade de aprendizagem e utilizá-las, bem como estabelecer e seguir metas, participar de projetos coletivos, ter uma postura crítica e analisar diferentes visões a fim de tomar conclusões ponderadas. “
“ ‘Isto é, a autonomia fala de uma relação emancipada, íntegra com as diferentes dimensões da vida, o que envolve aspectos intelectuais, morais, afetivos e sociopolíticos’ ".(94/95)
“O professor interessado em ajudar seus alunos a serem autônomos proverá situações que propiciem a participação e a interação deles frente a conflitos, problemas, perguntas que estimulem o raciocínio, reflexão e a expressão. Agindo assim, o professor será mediador e fomentador da autonomia desses alunos. “
“Ao permitir a interação, o professor estará dando voz e estimulando a autonomia do aluno. Mas isso não significa que é o aluno quem controla todas as ações e decisões em aula. Cabe ao professor organizar os trabalhos, determinando, por exemplo, se os trabalhos serão realizados em grupos, de forma individual ou com a participação de todos os alunos. Cabe ao professor, ainda, detectar as dificuldades de seus alunos e orientá-los no sentido de superá-las. Também, cabe ao professor analisar como um determinado assunto pode ser apresentado aos alunos, respeitando seus conhecimentos prévios e experiências.”
“O professor pode ouvir seus alunos nas decisões a serem tomadas pela classe, pois isso estimula a autonomia deles. Entretanto, é necessário que o professor decida o que será de maior benefício para seus alunos e dialogar com eles. Percebe-se que estimular a reflexão, a autonomia dos alunos e dar-lhes voz estimula a formação do aluno como sujeito pensante, reflexivo e atuante em seu processo de aprendizagem, sem, no entanto, diminuir a autonomia de atuação do professor. “

O texto de LEFFA, Vilson J.é fantástico, perfeito! Sei que não é para fazer comentários sobre os textos, mas não posso deixar de fazê-lo, porque se trata de um texto arrojado, de idéias claras e dinâmicas. Pleno de razões e de argumentos. Custo tirar apenas alguns trechos, porque o texto integralmente é fabuloso, inteligente, atrevido e brilhante. Temo ser injusta na seleção dos trechos. Contudo, seguem algumas passagens, apenas para darmos uma idéia condensada do mesmo:
“Todos esses são exemplos de aprendizagem autônoma, o que implica, a meu ver, que não existe ensino autônomo. Pode-se talvez ensinar a autonomia, ou seja, ensinar alguém a ser autônomo, mas não ensinar autonomamente. O máximo que a escola pode fazer é dar condições de aprendizagem. Se houver necessidade de muito incentivo, motivação, súplica, implorar com lágrimas para que o aluno estude, acho que a aprendizagem ficará comprometida.”
“Veja-se a este respeito o resultado de um trabalho de autonomia sobre produção textual feito com alunos considerados ‘de risco’, prestes a abandonar a escola que freqüentavam num bairro pobre de Nova York, devido a deficiências de ordem emocional, problemas de família, pobreza e total falta de interesse. A conclusão do trabalho é a seguinte:
O que mais me surpreendeu na experiência não foi o que nós, professores, fizemos, mas o que não fizemos.
• Não tivemos que motivar os alunos
• Não sugerimos sobre o que deveriam escrever.
• Não os instruímos a como usar as máquinas.
• Não corrigimos o que eles escreveram nem explicamos os erros, a não ser quando eles mesmos pediam ajuda sobre uma determinada palavra ou frase.
• Não oferecemos qualquer orientação sobre como se escreve.
• Não comentamos sobre o conteúdo do que eles tinham escrito.
• Não dissemos para eles que se preocupassem com a correção ou apresentação gráfica do texto.
• Não tivemos que manter a sala em silêncio.
• Não comparamos os trabalhos uns com os outros.
• Não avaliamos nenhum dos textos produzidos.
• Não dissemos aos alunos como eles eram maravilhosos.
Era difícil conseguir um feedback oral dos alunos sobre o que eles estavam achando do curso; na opinião deles, eles não estavam na escola e por isso não tinham que responder a perguntas. Mas voltavam sempre, dia após dia, às vezes com uma ou duas horas de antecedência, esperando pacientemente até que as portas se abrissem (Bernhardt, 2001).”
“O que vamos querer? Autonomia ou heteronomia? Tudo é submissão. Mas há uma diferença importante. Na heteronomia, submetemo-nos à lei dos outros. Na autonomia podemos pelo menos ter a pretensão de nos submeter às nossas próprias leis. Na área da educação isso significa o seguinte: ou nos submetemos ao que os outros querem nos ensinar ou escolhemos o que queremos aprender. Para fazer essa opção temos que querer.”

Margaret

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